Capitulo 26 – Novas lembranças
Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo que eu quis
Confesso a minha dor...
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal...
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe...
E o que passou, calou
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
O tempo vai passar
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
As coisas são assim
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
(Marisa Monte)
Mel
Voltar foi uma experiência única. Por varias vezes durante a semana que passou eu pensei que nunca mais veria meus pais e meus irmãos. Mas agora eu não voltava sozinha. Théo estava comigo e eu o apresentaria como meu namorado para minha família. Felicidade me resumia naquele momento. Cheguei no portão de casa já com lágrima nos olhos. Quando saímos do carro do Rick eu abracei o Théo bem apertado e perguntei.
__ Pronto? – Ele sorriu e disse uma coisa que eu não vou esquecer nem que se passe mil anos.
__ Se for para morrer melhor que seja por você princesa, ao menos eu saberei que valeu a pena o meu motivo.
Não aguentei e derramei as lágrimas que estava segurando.
__ Théo eu estou cada dia mais apaixonada por você. Você também vale muito a pena meu amor.
__ Minha garota linda. Eu também estou apaixonado por você, muito apaixonado.
Entramos em casa e eu chamei minha mãe que veio correndo.
__ Ai meu Deus, não acredito nisso, filha é você mesmo? Por que não me ligou antes? Não me mandou nenhuma noticia durante a semana toda. Você vai acabar me matando de tanta preocupação. – Minha mãe sempre foi exagerada nos mimos comigo e dessa vez não seria diferente. Nos abraçamos e ficamos assim até que ela percebeu a presença do Théo atrás de mim.
__ Mãe esse é Theodoro Rhumell meu namorado. Théo essa é dona Margarida minha mãe.
__ Agora vejo que onde você tirou tanta beleza meu amor. Prazer em conhecê-la dona Margarida. – Théo disse pegando a mão da mamãe e dando um beijo. Minha mãe olhou pra ele com aquela carinha de derretida como a maioria das mulheres fazia em todos os lugares por ele passava.
__ Mamãe onde estão os outros? – Ricardo passou por nós indo até a cozinha e procurando algo para comer.
__ Mel o Rodrigo e o seu pai foram esperar o Naldo na rodoviária. E o Beto foi dar uma volta e encontrar uns amigos antigos. Daqui a pouco eles chegam.
Claro que minha mãe quis saber tudo sobre o Théo e eu. E nós contamos tudo, omitindo apenas a parte da perseguição na viagem. Sei que mamãe ficaria desesperada se soubesse dos riscos que corri em um país distante. Ela ficou feliz por nós e ficamos conversando amenidades até próximo da hora do jantar.
Eu disse a minha mãe que estava cansada e que Théo e eu precisávamos de um banho, então fomos até o meu antigo quarto para descansarmos um pouco.
No quarto Théo olhava tudo com um sorriso bobo no rosto. Minha mãe havia deixado o quarto do mesmo jeito de quando eu fui embora para a universidade. Meus pôsteres de atores famosos e bandas pelos quais eu era apaixonada. Fotos da família junta e uma que eu estava com Cecília. Com certeza minha mãe não olhava meu mural há algum tempo, pois senão já teria tirado aquela foto dali. Meus olhos ficaram parados em outra foto que estava Cecília, Lucas e eu. Eu tinha colocado aquela foto em uma semana que estava de férias, Lucas e Cecília tinham pegado exame e insistiram para que eu viesse na frente. Argumentaram que eu tinha estudado mais que todo mundo e que não era justo que eu ficasse uma semana a mais por lá. Então tiramos uma foto na rodoviária juntos e eu disse que sentiria saudade dos dois comigo. É inacreditável o tempo que eles me fizeram de boba.
__ Mel você esta bem? Ficou pálida e suas mãos estão frias de repente.
__ Sim amor. Estou bem. Só vi essa foto e eu já nem me lembrava mais dela. – Eu disse pegando a foto na mão e rasgando-a.
__ Quem eram as pessoas da foto Melissa? – Théo me perguntou, mas seus olhos diziam que ele já sabia a resposta.
__ Cecília e Lucas. Théo não vou mentir pra você dizendo que não sinto nada por eles. Eu sinto sim, sinto muita raiva por ter sido enganada. Mas sinto muito mais raiva de mim mesma por ter deixado ser enganada. Dois anos e meio é muito tempo e eu tinha que ter percebido alguma coisa antes. Estava cega.
__ Acalme-se meu amor. Eu quero que você esqueça esses sentimentos. Isso pode te fazer muito mal. Apesar de tudo eles fizeram parte da sua vida e se esse cara não fosse tão idiota talvez você nunca fosse minha então eu meio que devo um favor a ele. – Comecei a rir, as palavras de Théo eram um balsamo para a minha dor. – Agora vamos tomar banho porque acredito que vai ser o único lugar que eu vou poder ter você do jeito que eu quero, e eu to querendo muito.
No banheiro fizemos amor novamente. Théo sabia exatamente onde e como me tocar. Encostou-me na parede e se agachou no meio das minhas pernas me provocando cada vez mais. Eu estava na casa dos meus pais e tinha que controlar meus impulsos. Gozei na boca dele ensandecidamente até ficar mole e totalmente entregue, só então ele me penetrou e todo o frisson voltou me levando para lugares nunca antes habitados pela minha alma. A cada estocada que Théo dava em mim eu subia mais, até explodir em um orgasmo indescritivelmente delicioso. Théo gozou junto comigo de forma intensa e assim terminamos o nosso banho. Voltamos para o quarto e deitamos na cama para descansar um pouco. Foi quando começamos a conversar, na verdade eu falei coisas que antes teria vergonha, mas estava na hora de confessar a ele.
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reencontrando o amor
RomanceAtenção livro não indicado para menores de 18 anos. Contém cenas de sexo heterossexual. Melissa Vaz sempre foi uma pessoa lutadora e apaixonada pela vida. Muito tímida conheceu a pessoa que julgava ser o homem da sua vida e dedicou-se ao relaciona...