Capítulo 8 - Sonhos
Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideaisPelas ruas onde andas
Onde mandas todos nós
Somos sempre mensageiros
Esperando tua vozTeus desejos, uma ordem
Nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza
Dentro do teu coraçãoTan, tan, tan, batem na porta
Não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência
Do teu pulso de mulherUm olhar me atira à cama
Um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo
Porque sei que és minha
Dona!Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideaisNão há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que te impeçam de voarEntre a cobra e o passarinho
Entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mãoÉ a moça da Cantiga
A mulher da Criação
Umas vezes nossa amiga
Outras, nossa perdiçãoO poder que nos levanta
A força, que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
Que isso tudo te faz
Dona! Dona!
Dona! Dona! Dona!(Roupa Nova)
Ao entrar no escritório na manhã seguinte Melissa estava completamente preparada. Acordou cedo, tomou seu café rotineiro e se dirigiu para o trabalho com uma certeza em mente, queria chegar lá antes de Theodoro. Assim que entrou olhou seu relógio que marcava oito e quinze da manhã e ficou satisfeita. Theo chegava sempre por volta de nove horas, isso daria tempo para ela revisar as análises que havia feito no dia anterior, nada que ela não se lembrasse perfeitamente, mas prevenir é sempre melhor que remediar e se Theodoro estivesse armando uma guerra, ela precisaria de artilharia pesada.
Assim que chegou ao seu andar Mel foi para a sua sala, como ainda era muito cedo Clarissa ainda não havia chegado. Entretanto o andar não estava vazio. A sala de Theodoro estava com a porta aberta e ela o viu sentado em sua cadeira, mergulhado em pilhas e pilhas de papéis.
“Inferno, ele chegou antes de mim. A que horas ele deve chegado?” Mel fez uma anotação mental para tentar descobrir essa informação e outra para colocar seu despertador para uma hora mais cedo no dia seguinte.
Já era quinta-feira e no dia seguinte ela teria que apresentar seus relatórios para o senhor César, então começar o trabalho era a única alternativa plausível que ela tinha. Ao caminhar para sua sala ela ouviu aquela voz, que mesmo contra a sua vontade a fazia arrepiar o corpo inteiro.
__ Senhorita Melissa, bom dia. A senhorita poderia vir até aqui, por favor? – A voz de Theodoro era mansa, quase suave e sem dúvida muito cautelosa, sem a arrogância costumeira que Mel havia se acostumado bem nas últimas vezes em que conversaram.
Melissa virou-se e mudou sua rota inicial indo até a porta da sala dele:
__ Sim senhor no que posso lhe ser útil? – Mel estava calma, mas preparada e qualquer faísca por menor que fosse poderia provocar uma explosão e ele sabia disso.
__ Bem se você não se incomodar gostaria de conversar sobre as informações que acumulei na última viagem ao México e também, é eu gostaria de me desculpar pela maneira rude como tratei você ontem, eu não tinha a intenção de magoar você.
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reencontrando o amor
RomanceAtenção livro não indicado para menores de 18 anos. Contém cenas de sexo heterossexual. Melissa Vaz sempre foi uma pessoa lutadora e apaixonada pela vida. Muito tímida conheceu a pessoa que julgava ser o homem da sua vida e dedicou-se ao relaciona...