Capítulo 37- Frente a Frente

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Olá queridos... Saudades de todos vocês. 

Peço desculpas pela demora na postagem, mas tive crise de bronquite que começou na sexta-feira da semana retrasada e se arrastou por toda a semana o que impossibilitou de escrever e consequentemente de postar o capítulo.

Aviso a todos que estamos na reta final do livro. Os últimos acontecimentos estão se desenrolando. Chegaremos a mais ou menos quarenta e sete capítulos é o que eu imagino, então não se desesperem pelo final. 

Beijos a todos e vamos ao capítulo!

Capítulo 37 – Frente a Frente

Eu nem sonhava te amar desse jeito.
Hoje nasceu novo sol no meu peito.

Quero acordar te sentindo ao meu lado.
Viver o êxtase de ser amado.

Espero que a música que eu canto agora.
Possa expressar o meu súbito amor.

Com sua ajuda tranquila e serena.
Vou aprendendo que amar vale a pena.
Que essa amizade é tão gratificante.
Que esse diálogo é muito importante.

Espero que a música que eu canto agora.
Possa expressar o meu súbito amor.

Eu nem sonhava te amar desse jeito.
Eu nem sonhava te amar desse jeito.

Eu nem sonhava te amar desse jeito.
Eu nem sonhava te amar desse jeito.

(Guilherme Arantes)

Théo

Desci do carro acompanhando Ricardo. Já passava das duas da tarde. Entramos no local que parecia ser uma casa abandonada. O quintal era pequeno e a construção inacabada com tijolos a vista. Entramos no ambiente e caminhamos para os fundos. Existia uma única porta e quando passei por ela vi o demônio dos meus pesadelos amarrado a uma corrente presa no teto com os braços para cima. Ricardo passou a minha frente e começou a falar com ele.

__ Olá como foi a sua manhã? Pensou bem? Vai colaborar conosco? – O maldito levantou o rosto e encarou meu cunhado com ódio no olhar.

__ Nunca.

__ Oras... Lucas a quem você esta tentando enganar? Já sabemos que não esta sozinho nesta e mais cedo ou mais tarde vamos descobrir seus comparsas, então por que não abre logo jogo? Acabou é final da linha para você.

__ Você se acha muito esperto né Ricardo? Sempre se achou. Quando eu estava com a Mel você sempre me olhava com aquele olhar de superioridade e sempre vinha querendo meter a banca para cima de mim. Apesar de ser o único dos irmãos que nunca estudou, nem quis ser alguém na vida. Enchia seus pais de vergonha e ainda queria se mostrar melhor do que eu. – Observei o olhar de Ricardo mudar e a ira transformar seu rosto. Realmente a vontade dele era matar aquele rato, mas ainda não era o momento certo. Primeiro eu tinha que descobrir a quem ele estava acobertando. Então me aproximei mais e com cautela comecei a falar.

__ Lucas o que esta acontecendo? Diga-me de uma vez o que você quer? Por que esta fazendo tanta besteira? – Não sei de onde consegui tirar tanta calma para colocar em minha voz. Meu peito parecia se rasgar de tanto ódio, mas consegui me controlar pela primeira vez na vida.

__ Quem é você? Não me diga que é Theodoro Rhumell o pato da vez. – Não entendi o que ele estava falando.

__ Como? Não entendo?

__ Ora... Deixa de ser otário cara. Você é o idiota que esta fodendo aquela vagabunda da Melissa agora. Você deve ser muito otário mesmo. Aquela vaca é frigida e não sabe satisfazer um homem de verdade. Mas pela sua cara de imbecil ela esta te enganando certinho. – O sangue ferveu nas minhas veias. E cada palavra que ele dizia só fazia com que meu sangue pulsasse mais forte e rápido. Travei o maxilar e apertei as mãos encaixando os pulsos. Eu queria acabar com aquele verme agora. Mas ele continuou a falar.

reencontrando o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora