cap 9.

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toni topaz pov.

cheguei em casa e meus pensamentos tomaram conta de mim. eu tinha que parar para raciocinar, muita coisa havia acontecido nessa festa do jug. o encontro com heather, o tapa e a foto com cheryl e muito mais! eu só sei que de uma coisa eu tenho certeza.

eu ainda amo a marjorie, mas como ela mesmo havia dito, " o amor não é suficiente" e acho que não vamos mais voltar.

fui tirada dos meus pensamentos, quando ouvi alguém batendo na porta do meu quarto. pensei que fosse a mamãe, então autorizei a entrada. mas quem disse que era ela?

- do nada? o que quer aqui? - perguntei, normalmente.

verônica - nada, amiga. só vim te ver. - ela respondeu, com um sorriso diabólico nos lábios.

- não acredito nessa, ronnie. abre o jogo, veio fazer o quê aqui? - revirei os olhos.

verônica - ok, eu vim te chamar para uma noite no inferninho. - ela sorriu novamente daquela forma e eu já estava começando a ficar com medo.

- se você parar de sorrir assim, eu aceito o convite. - respondi irônica.

verônica - eu já vou avisando que betty também vai.

- a... a cheryl... vai? - gaguejei.

verônica - não precisa ficar nervosa, cotonete. mas respondendo sua pergunta, não! eu chamei ela, mas ela não quis ir.

- ah.. entendi. - sorri fraco.

verônica - você quer ficar com ela? - ela sorriu maliciosa.

- você para com esse sorriso, ronnie. - joguei um travesseiro nela.

ficamos conversando por mais um tempo e ela foi para casa, eu me arrumei e encontraria ela alguns minutos depois. confesso que queria ver cheryl, mas é melhor a gente se afastar de vez mesmo.

- ela vai sim, está tudo combinado e está tudo certo? - ouvi a voz da minha mãe, sussurrar pelo corredor.

tentei ouvir pela porta, mas logo me dei conta de que aquilo era invasão de privacidade e voltei a me arrumar. eu não queria ficar tão arrumada, mas coloquei apenas um vestido preto e um salto da mesma cor. soltei a parte de cima do cabelo e deixei a outra parte solta.

passei um perfume, peguei a minha bolsa e abri a porta do meu quarto me deparando com a minha mãe, de alguma certa forma, ela parecia assustada quando me viu e logo desligou o telefone. de primeira, eu estranhei, mas deixei isso para lá.

- mamãe? está tudo bem? - perguntei.

katy - claro, amor! - ela respondeu.

- ok, então. já vou indo, tá? - dei um beijo na bochecha dela e fui direto para o inferninho. dessa vez, eu fui com o carro do papai.

cheguei lá e não tinha ninguém, fiquei esperando mais alguns minutos. não acredito que aquelas vacas haviam me dado um bolo! me levantei e fui de encontro a porta, mas ouvi passos e me virei.

cheryl blossom pov.

depois daquela festa do jughead, eu pensei mais ainda em toni e isso não parava. verônica me chamou para ir ao inferninho com ela e betty, pelo que ela havia dito, iriam fazer uma festinha. eu recusei, mas elas acabaram me convencendo.

me arrumei. coloquei um vestido vermelho e salto da mesma cor, soltei o cabelo e passei meu batom de cereja favorito. quando terminei, fui direto para lá, elas me disseram que iriam na frente, mas quando cheguei havia apenas um gnomo, eu achei até que fosse uma criança de longe. mas cheguei mais perto e não acreditei no que vi.

o que ela estava fazendo ali?

- toni? - a chamei.

toni - cheryl? oi. você sabe da verônica? ela me chamou aqui e até agora não chegou. e eu não sabia que viria, ela disse que você não iria vir.

- então, você andou perguntando para ela sobre mim? - perguntei e um sorriso vitorioso, ganhou meus lábios.

toni - não, é que... eu só... eu..

- ei, relaxa. - sorri e ela assentiu.

toni - será que elas não vão vim?

- escuta, quer parar de ser tão lerda? - bufei e ela franziu o cenho.

toni - como é?

- é óbvio que é um plano delas. assim como daquela primeira vez, lembra? - ri e ela riu de volta.

toni - lembro. - continuou sorrindo.

- deveria sorrir mais. o seu sorriso é a coisa mais linda que já vi. - eu disse sem pensar e ela corou, me fazendo corar também.

toni - obrigada... - ela sorriu sem graça.

- eu posso? - perguntei me aproximando dela.

toni - deve.

...

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora