cap 42.

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cheryl blossom pov.

acordei, fiz a minha higiene matinal e fui acordar toni. ela estava deitada e daniel estava deitado em cima da mesma, fui até a cama e me sentei ao seu lado, comecei a fazer cafuné em seu cabelo e ela se virou para mim, sorrindo.

- bom dia, minha pequena. - falei sorrindo.

toni - bom dia, cher.

lhe dei um selinho e ela foi ao banheiro, aproveitei para acordar daniel, mas ele custou horrores para levantar, passei a mão em seu rosto e ele estava ardendo em febre, de início, eu pensei em ligar para a mamãe, mas eu virei mãe, né? tenho que ter responsabilidade, antes mesmo que verônica tenha.

- amor! - falei e ela veio até mim.

toni - oi, amor.

- o daniel está ardendo em febre. tem algum remédio aí? - perguntei e ela soltou a toalha que estava em seu cabelo, tocando no rosto do mesmo.

daniel - mamãe toni, estou com dor aqui. - apontou para a cabeça.

- só está sentindo isso, filho? - perguntei.

daniel - sim, mamãe cheryl.

toni - espera só um segundo, a mamãe vai buscar um remédio.

- deixa que eu vou, amor. - falei me levantando.

toni - pois é, quando eu me referi a "mamãe", eu quis dizer você mesmo. - falou e eu revirei os olhos. desci as escadas e fui até a cozinha, a procura do bendito remédio. assim que cheguei na cozinha, encontrei verônica, betty e brenda sentadas.


verônica - bom dia, cerejinha.

- está de bom humor, em. - falei rindo.

betty - o que tanto procura aí? - perguntou e eu me virei para ela.

- um remédio para o daniel, ele está com febre e dor de cabeça. você sabe aonde tem? - perguntei e ela assentiu.

betty - em cima desse armário tem uma caixa de remédios. - apontou para o armário.

- valeu, loirinha. - falei e ela sorriu.

peguei o remédio e subi para o quarto novamente, porém toni não estava mais na cama com daniel, então os procurei pelo quarto, mas não encontrei nenhum dos dois. me sentei na cama e quando ouvi o barulho da água do chuveiro caindo, fui até o banheiro.

- eu estava procurando vocês! - falei abrindo a porta do banheiro.

toni - vou dar um banho frio nele, a minha mãe sempre faz isso com o noah.

- eu tinha me esquecido disso. - coloquei a mão na cabeça. - bom, eu trouxe o remédio, coloquei em cima do criado mudo.

toni - obrigada, amor. - me deu um selinho e eu sorri, saindo do quarto.

desci novamente e fiquei na sala com as meninas, a espera de toni e daniel, estamos assistindo um programa meio sem graça e alguns minutos depois, toni desce com daniel em seu colo, ele está com um moletom azul, uma calça preta e meias da mesma cor. lá atrás eu havia dito que toni seria uma mãe super protetora, não disse? eles se sentaram ao nosso lado e iniciamos uma pequena conversa.

verônica - vocês dois não querem brincar lá fora não?

toni - NÃO! - gritou. - brinquem aqui dentro, estava chovendo agora pouco.

- amor, não viaja. olha o sol que está lá fora. ei, vocês podem ir brincar lá fora, porém se chover, entrem, ok? ninguém quer morrer por causa das mães de vocês não. - falei e eles riram.

eles saíram correndo e foram brincar, continuamos assistindo o mesmo programa chato e repetitivo, toni se deitou em meu colo e verônica estava com a cabeça encostada no ombro de betty, toni começou a sussurrar coisas indiscretas em meu ouvido e cada coisa que ela falava, eu me contorcia no sofá.

verônica - que diabólico! parem de sussurrar coisas, suas pervertidas.

- na... não estamos falando... nada. - falei envergonhada.

betty - nós não somos surdas.

toni - e nós não somos de ferro. - revidou.

verônica - é, mas precisa ser na nossa frente? - revirou os olhos.

- gente, eu queria falar uma coisa com vocês. - disse e toni se levantou, para me olhar.

verônica - diga, cerejinha.

- não temos compromisso nenhum amanhã, não é? - perguntei e todas assentiram. - e então, eu estava pensando, por que não casamos todas nós amanhã mesmo?

toni - amor, eu não sei se você sabe, mas tem que ser tudo preparado. tem vestido, buffet e convidados.

betty - sem contar na decoração, padre e igreja.

verônica - vocês são tudo frescas, eu concordo com a cerejinha.

- é, gente. olha só, ainda está de manhã, os vestidos nós pedimos hoje mesmo, o buffet é só a gente contratar alguém para fazer, a decoração pode ser simples, a gente mesmo escolhe e pronto, quanto ao padre eu e verônica conhecemos um, não precisamos casar em uma igreja, pode ser no jardim mesmo, a não ser que vocês queiram realmente que seja em uma igreja e quanto aos convidados, não temos muitas pessoas mesmo para chamar. mas se vocês não concordarem, podemos deixar para semana que vem. o que me dizem? - perguntei e elas ficaram em silêncio.

verônica - eu acho uma boa.

betty - é, pensando por esse lado, até que faz sentido. também acho uma boa.

verônica - cotonete? o que acha?

toni - ok, eu topo. também que minha ansiedade não iria me deixar esperar até semana que vem. - disse sorrindo e eu lhe dei um selinho.

- ótimo, vou combinar tudo aqui. só um segundo. - falei me levantando.

fui até o quarto e liguei para a minha mãe, lhe avisando e ela faltou engolir o celular de tanta felicidade. tá bom, eu estou muito ferrada! eu pressionei elas, mas não faço ideia de como fazer isso, liguei para fangs e ele disse que iria me ajudar, falando nele, está me ligando agora.

c: oi, fangs. algum problema?

f: não, baby. ligando para avisar que seu buffet estará pronto amanhã a tarde.

c: o quê? como assim você conseguiu isso tão rápido?

f: eu não sei se você se lembra, mas o meu namorado trabalha com essas coisas. é você passar o endereço da casa para ele, que ele vai e faz. porém ele só pode a tarde mesmo.

c: ótimo, valeu mesmo, fangs. você salvou a minha pele agora.

f: não tem o que agradecer, boas festas, ruivinha!

c: como assim? você não vem?

f: e você me convidou, cheryl?

c: não precisa de convite para você, . claro que você é convidado.

f: ok, me passa o horário e tudo certinho que eu vou.

c: ok.

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora