cap 46.

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toni topaz pov.

enfim, casadas! acho que esse foi o melhor dia da minha vida. estamos falando com todos agora, daniel e brenda não paravam de nos elogiar e eu achava isso tão fofo, verônica até agora não trocou uma palavra sequer com hiram, betty até tentou fazer com que ela falasse com ele, mas ela realmente não quis, tanto que ele percebeu isso, e foi embora. cheryl e eu estávamos indo procurar vinho, até que alguém nos chamou e quando nos viramos, vimos minerva meio cabisbaixa.

- oi, minerva. está tudo bem? - perguntei-lhe.

eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer, minerva e eu conversando numa boa? ainda com cheryl do lado?

minerva - é... tudo bem sim. me desculpa aparecer aqui, é que...

cheryl - tudo bem, eu que te convidei, não há problema algum.

minerva - eu sei disso, é só que eu realmente não me sinto confortável perto de vocês, depois de tudo que eu fiz. por isso eu vim mais, para pedir perdão a vocês, de verdade.

- já te perdoamos! não vamos guardar mágoas de você. - falei e ela sorriu fraco.

minerva - obrigada, de verdade. bom, eu já vou indo, toma. - nos entregou um presente e cheryl sorriu. - não é bem um presente, eu comprei em cima da hora, mas espero que vocês gostem.

- obrigada, de verdade. - sorri.

minerva - é... eu vou indo nessa.

cheryl - certeza? não quer ficar mais um pouco?

minerva - não, não vou incomodar.

verônica - oi, gente. - disse animada, vindo em nossa direção, de mãos dadas com betty, mas logo quando viu minerva, sua feição mudou na hora.

minerva - oi, meninas. eu precisava mesmo falar com vocês.

betty - o que quer?

minerva - eu sei que vocês não acreditam em mim e que me odeiam, e é por isso que eu quero me desculpar com vocês, por mais que vocês duas não me perdoem, pelo menos, acho que vou estar com a consciência um pouco mais tranquila, depois de pedir perdão, eu realmente estou arrependida. não sei se vão me perdoar ou não, mas de qualquer forma, eu peço desculpas por tudo que já causei em vocês, eu trouxe isso também.

verônica - presente para mim e para betty? - riu irônica.

minerva - não é realmente um presente, é só uma lembrança mesmo.

betty - amor, não sabemos até quando ficaremos vivas, então, é melhor perdoar, se ela estiver encenando, pode ser atriz, ela realmente parece estar arrependida. - sussurrou para verônica.

verônica - ok, minerva. eu não vou dizer que vou esquecer tudo que você fez, mas tudo bem, eu te desculpo.

minerva - obrigada, verônica. isso é muito importante para mim! - disse e verônica sorriu.

sem dizer mais nada, minerva foi embora, acho que a única parte ruim do dia foi essa, ela realmente parecia desconfortável e isso me deixou desconfortável também. resolvi deixar esse assunto quieto, hoje tem que ser um dia ótimo, como já está sendo.

[...]

5 meses depois.

cheryl blossom pov.

minha vida está sendo ótima, mais de quatro meses se passaram e nada de ruim aconteceu, até agora, depois do casamento, meus pais resolveram ficar aqui por algumas semanas, mas já foram embora, e verônica e betty estavam certas, um quarto de hóspedes fez bem. estou sentada no sofá agora, assistindo um programa de culinária, enquanto toni toma banho, verônica e betty levaram as crianças para brincar. logo toni desce as escadas com um pouco de dificuldade, e se senta ao meu lado.

toni - oi, amor. - me deu um selinho e eu sorri. - eu vou no mercado comprar queijo, tá bom?

- ué, amor. pra quê? eu pensei que aqui tinha. - falei e ela negou com a cabeça.

toni - não, amor. acabou, e eu quero para derreter no brigadeiro que eu fiz.

- agh, Tee-Tee. que nojo! - disse e ela riu.

toni - enfim, cher. vou indo lá, ok? - disse e me deu um selinho.

- opa, opa! a senhorita se esqueceu que o doutor disse dessa semana você não passa? olha o tamanho desse barrigão aí, óbvio que não vou te deixar sair, ainda mais sozinha. - falei e ela revirou os olhos.

toni - mas, amor, é que eu quero muito mesmo.

- então, vem. eu vou com você, mas vamos de carro! - disse.

toni - cher, você está drogada? o mercado é tão perto daqui, não são nem 10 minutos até lá.

- é, bonitinha, mas e se caso você entra em trabalho de parto no meio da rua? pelo menos já vou estar com o carro. - disse e ela assentiu.

toni - tá bom então, madame. vou só pegar o dinheiro. - disse e eu me levantei para ir ajeitar o carro, mas voltei assim que ouvir a mesma gritar.

- amor, o que houve? - perguntei assustada.

toni - amor, eu acho que a bolsa...

- ah, Tee-Tee! que susto, em. sua bolsa está lá em cima, eu vou pegar, calma. - falei subindo e ela gritou de novo. - mas que diabos?

toni - A BOLSA, CHERYL!

- então, amor. eu já venho, só vou pegar. - disse e ela me deu um tapa extremamente forte no braço. - ai, Tee-Tee!

toni - cheryl, PELO AMOR DE DEUS! A BOLSA ESTOROU.

- ah, então vai nascer? ai, meu Deus, Tee-Tee. - falei nervosa. - o que eu faço?

toni - se você me levar para o carro, vai adiantar muita coisa, cheryl. muita coisa!

sem esperar mais um minuto sequer, levei-a até o carro e fui as pressas para o hospital, assim que chegamos eu corri até a recepção.

- a minha esposa está em trabalho de parto. - falei desesperada.

- desculpe, mas a senhora tem que esperar a sua vez. você marcou hora? - a recepcionista perguntou, mascando um chiclete.

- A MINHA MULHER ESTÁ EM TRABALHO DE PARTO, PORRA! como eu iria marcar horário? - falei descontrolada.

toni - AI! - gemeu de dor. - é agora, cher. não dá mais para esperar.

logo uns médicos vieram com uma cadeira de rodas e colocaram toni sentada ali, eles saíram rapidamente, e eu tentei ir atrás, mas um deles me parou, e continuou andando, entraram em uma sala e eu tentei entrar também, mas o mesmo que havia me parado antes, me parou novamente.

- desculpe, senhorita. mas você não pode entrar. - disse e fechou a porta na minha cara.

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora