cap 33.

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toni topaz pov.

3 meses depois.

pois é, o tempo está passando voando. e eu posso dizer que cheryl se adaptou pra caralho aqui, até mais rápido do que eu, enfim, é óbvio que com cheryl aqui comigo, tenho muito mais tempo para ficar com ela e também, que ela me ajuda muito nas coisas. (não posso deixar de relembrar que transamos muito mais vezes agora). ah! e ultimamente estou sentindo dores estranhas, as vezes vomito muito, fico enjoada e eu fico muito grudenta em cheryl, ela sempre fica preocupada, mesmo eu dizendo que não precisa, afinal, estou sentido agora.

cheryl - amor, você está bem mesmo?

- cheryl, já é a décima quinta vez que você me pergunta isso e eu respondo que sim. - digo já irritada.

cheryl - mas, amor. você acabou de vomitar pela segunda vez hoje, sem contar que você está assim faz um bom tempo.

- amor, vem aqui. - ela se aproximou de mim e eu lhe dei um tapinha forte no rosto. - para com isso, marjorie! não é nada, só estou enjoada por não ter me alimentado direito, e se quer saber, vou agora. - falei e lhe dei um selinho.

desci e fui até a cozinha, minto, eu não iria comer nada, mas disse isso só para ver se cheryl parava com essa palhaçada, não é só porquê estou enjoada que significa algo, eu nem sei o que ela está pensando que seja, talvez seja apenas uma virose ou sei lá, mudança de tempo, né. encontrei polly bebendo água e a cumprimentei.

- fala, corna. - brinquei e ela revirou os olhos.

polly - muito ridícula você, né. - disse e eu ri.

não deu tempo para responder ou ouvir nada, logo vomitei no chão e ela me olhou assustada.

- calma, nem fala nada. - falei lavando meu rosto. - já eu limpo.

polly - eu nem ia dizer nada sobre isso. você está bem?

- sim, só estou enjoada. e por isso cheryl deixa sua preocupação tomar conta dela. - revirei os olhos.

polly - toni, você já foi procurar saber o que é isso? - ela disse e eu balancei a cabeça em negação. ela me olhou com uma cara de quem já sabia e eu não entendi.

- não, ué. você sabe? - perguntei.

polly - o que você está sentindo?

- só umas dores fortes de cabeça, vomito as vezes e fico enjoada, ah, e também que eu estou muito grudenta em cheryl. mas talvez seja só virose. - dei de ombros.

polly - então, minha querida. isso pode ser sintomas de gravidez. - falou como se fosse a coisa mais normal e eu me engasguei com a minha própria saliva.

- você é médica? - perguntei.

polly - não.

- então, como sabe? - revidei.

polly - isso não é segredo para ninguém, toni. pelo amor de Deus, quem não sabe os sintomas?

- não, não pode ser possível, somos mulheres, polly. não faz sentido nenhum. - falei nervosa.

polly - não é impossível. olha, quer que eu lhe compre um teste?

- se não for incomodar. - respondi.

polly - claro que não, amanhã eu compro, ok?

- tá bom, polly. muito obrigada mesmo. só por favor, não conta nada para cheryl, ela é muito exagerada e talvez isso seja coisa da nossa cabeça. - falei.

polly - relaxa, agora vai dormir.

fui para o quarto e deitei na cama, logo cheryl apareceu e se deitou ao meu lado, ela me perguntou se estava tudo bem e eu apenas assenti, me virei para o lado e tentei dormir, mas eu simplesmente não conseguia, essa história estava presa na minha cabeça.

[...]

eu havia conseguido dormir, finalmente. acordei mais cedo que cheryl e fui tomar banho, saio em passos lentos do meu quarto e vou diretamente para o das meninas, hermosa não estava e eu achei bom, ninguém precisa ficar sabendo, até porquê nem deve ser verdade também, talvez seja só pensamentos, mas para tirar essa dúvida de vez, tenho que fazer, né. polly liberou a entrada e eu me sentei na cama, ela me deu o teste e eu fui até o banheiro, me tranquei e fiz o que tinha que fazer, meu coração estava tão acelerado que eu pensei que por um momento, ele poderia sair pulando pelo banheiro. fiquei alguns minutos esperando o resultado e quando vi que saiu, não tive coragem de olhar mesmo se tinham dois tracinhos ou um só, então pedi para que polly olhasse.

polly - tem certeza que não quer ver?

- olha logo esse caralho, polly. - falei nervosa.

polly - ok.. - ela respondeu e logo voltou a ficar calada por alguns segundos, o silêncio logo foi quebrado pela mesma que deu um grito enorme. eu não consegui deduzir se o grito foi de felicidade por ser verdade, ou de felicidade por ser mentira.

- e então? - perguntei finalmente saindo do banheiro.

polly - positivo, POSITIVO! - ela gritou e eu quase caí.

não, não, não. não pode ser verdade, como caralhos eu engravidei? isso é impossível, não dá, não é real, é só um sonho. meus pais vão me matar, eu nem saí da faculdade ainda..

- é brincadeira, né? - perguntei.

polly - não, olha aqui, olha. você está grávida. - me mostrou e eu suspirei fundo.

hermosa - ANTONIETTE TOPAZ ESTÁ GRÁVIDA? - gritou entrando no quarto.

- não, não pode ser. eu vou a clínica agora mesmo. e você hermosa, para de gritar. - falei e a mesma me puxou.

hermosa - calma, sua doida. você não vai a lugar nenhuma agora.

- eu vou falar com a cheryl. - falei e saí sem dizer nada.

fui correndo até o quarto e quando entrei, cheryl estava sentada mexendo em seu notebook, sentei mais calma ao seu lado e ela me olhou assustada, pela forma que entrei, ela pegou na minha mão e começou a passar sua mão em meu rosto e pescoço.

- o que está fazendo? - perguntei.

cheryl - vendo se está está febre. - respondeu e eu revirei os olhos.

- amor, presta atenção aqui. - falei e ela me olhou. - antes de qualquer coisa, quero que saiba que eu te amo muito e eu não sei ao certo como te dizer isso, mas acho que estamos grávidas. - disse e ela paralisou. - amor? marjorie?

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora