cap 37.

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cheryl blossom pov.

toni - ei, meu amor. - disse e ele se virou para nós.

daniel - TIA TONI! - respondeu animado, pulando no colo da mesma.

- como você está, garotão? - perguntei, lhe abraçando.

daniel - eu não sei, disseram que a minha titia foi morar com os meus pais, mas ela vai voltar, não é? - perguntou chorando. olhei para toni que estava com os olhos marejados e logo me deu um aperto no coração, ela pegou ele no colo, se sentando na cadeira.

toni - olha, meu amor. sua titia foi morar lá no céu, junto com lindos anjinhos, assim como seus pais. mas se você quiser, o que acha de ir morar com a tia toni e a titia cheryl?

daniel - eu acho uma boa, eu acho você e a titia cheryl muito legais.

toni - amor. - me chamou com os olhos brilhando e eu lhe dei um sorriso.

- claro! - falei e ela sorriu.

fomos até a médica que ligou para toni e conversamos com ela, assinamos um papel de adoção que a tia do daniel deixou antes de partir, agora sim, podemos levá-lo para casa.

daniel - agora eu vou poder ir com vocês?

toni - sim, meu amor. mas antes temos que passar na sua casa e pegar suas coisas.

daniel - então, tá bom, titia.

entramos no carro e eu dei partida, toni se sentou no banco de trás, com daniel e conforme ele ia me indicando o local, eu iria indo, entro em uma rua e ele logo aponta para a casa, confesso que é bem pertinho do centro. descemos do carro e entramos na casa, ele subiu em seu quarto para arrumar as coisas e toni e eu ficamos esperando ele, no anda debaixo. toni recebeu uma ligação e foi atender, fiquei lhe esperando e logo ela voltou com um sorriso no rosto.

toni - amor, heather acabou de me ligar. ela disse que verônica como a boa bocuda que é, lhe contou que estávamos em riverdale e ela nos chamou, para vê-la bem rápido na sorveteria aqui perto, você vai?

- claro, amor. vamos esperar só daniel descer e vamos bem rapidinho lá. - falei e ela sorriu. logo ele desceu as escadas com uma mala e uma carinha meio triste.

toni - ei, pequeno. o que houve?

daniel - estou com saudades da minha titia.

- ei, nada de ficar tristinho, sabe porquê? - perguntei sorrindo.

daniel - não, por que?

- por quê quem fica triste, não toma sorvete. - falei e toni sorriu para mim.

daniel - mas eu nem estava triste mesmo. - disse, fazendo nós duas caímos na risada.

- então, já que você não está triste, o que acha de sairmos bem rapidinho para tomarmos um sorvete? - perguntei.

daniel - de chocolate?

toni - sim, meu amor.

ele apenas assentiu sorrindo e fomos até lá, quando chegamos encontramos heather sentada, tomando um sorvete de morango, a praga estava tão linda que nem parecia ela mesmo.

toni - oi! - disse animada, abraçando-a.

heather - oi, queridas. - ironizou.

- como está? bom, vejo que bem, já que está tão linda. - disse e toni me olhou com a sobrancelha arqueada.

heather - toni com ciúmes é tudo que eu precisava ver hoje. - disse rindo.

toni - ei, não estou com ciúmes. - deu um tapinha em heather.

ela está sim, pois eu senti um leve ódio naquele tapa.

heather - quem seria esse fofo? - perguntou, apontando para daniel.

toni - agora, o nosso filho.

- segundo. - lhe corrigi e heather nos olhou espantada.

heather - como é? vocês só somem por alguns meses e já me voltam gravidas?

toni - quase isso. - riu.

conversamos por mais alguns minutos, mas logo uma companhia literalmente desagradável apareceu no local, fazendo nós três ficarmos quietas.

toni - o que você quer aqui? - perguntou irritada.

minerva - nem começa, antoniette. até onde eu estou sabendo, sorveteria é pública e fica na sua, que nem é contigo que eu quero falar. é com essa gatinha aqui. - apontou para mim e eu revirei os olhos.

- você não se cansa não? me deixa em paz, minerva. eu tenho a minha família agora. - falei levemente irritada.

minerva - como assim uma família?

- minha namorada está grávida, assim você para de correr atrás de mim? - sorri cínica e ela paralisou. confesso que se não fosse minerva, eu até ficaria preocupada.

minerva - não, não pode ser. isso é brincadeira, não é? - perguntou e quando eu neguei com a cabeça, ela saiu chorando de lá. ela começou a correr pela pista e eu só consegui ouvir o grito de heather.

heather - MINERVA, CUIDADO! - gritou.

assim que fixei meus olhos em heather novamente, ela estava caída no chão, só conseguia ver o sangue e várias pessoas gritando "liguem para a ambulância", olhei para toni e ela estava em choque, ela... ela morreu? HEATHER ESTÁ MORTA? é muita coisa ao mesmo tempo, heather tentou salvar a vida de minerva e acabou morrendo? não, ela não pode ter morrido.

minerva - HEATHER?! DEIXA DE SER IDIOTA, TONI. LIGA PARA UMA AMBULÂNCIA AGORA! - gritou e toni discou o número.

depois de muita demora, a ambulância chegou, afastando todos do local e pegando heather, logo eles levaram ela até o hospital nas pressas e toni, daniel e eu fomos atrás no carro, minerva insistiu muito para ir com a gente, sinceramente se eu tivesse no meu normal, eu não deixaria, mas eu não estava pensando direito, então, na primeira oportunidade que tive de enfiar a cara dessa demônia dentro do carro, eu fiz. eu não queria deixar toni atrás com minerva e meu filho, sei lá, eu não confio nessa doida, porém eu não tive opção, então foram todos atrás e eu sozinha dirigindo.

não consegui ir devagar, então logo chegamos, eu me sentei com daniel, tentando recuperar o ar e racionar tudo o que estava acontecendo, minerva foi com toni ver com as recepcionistas sobre heather e ela nos informaram, que ela estava em coma e que ela havia perdido muito sangue. eu juro que eu nunca vi a cobra da minerva tão nervosa na minha vida, ficamos sentados por longas e boas horas, até que um médico veio até nós, com uma cara não muito boa.

toni - e então? ela conseguiu? ela está bem? - perguntou desesperadamente e eu segurei sua mão.

- sinto muito, mas ela não conseguiu aguentar.

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora