cap 16.

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cheryl blossom pov.

durante todos os filmes, senti a minha namorada meio quietinha, mas não resolvi dizer nada, vai ver era só impressão minha. assistimos uns três filmes, nem sei, só sei que no meio de um, verônica e betty acabaram dormindo e eu fui na cozinha com toni, buscar algo para beber. e aproveitei o momento para lhe fazer uma pergunta.

- amor, está tudo certo? - perguntei lhe entregando um copo d'água.

toni - claro, amor. não pareço estar?

- não, não é isso. é que do nada você ficou tão quieta. tem certeza que não tem nada incomodando você? - insisti.

toni - pra ser sincera sim. depois daquela conversa com as meninas, me fez pensar que todas nós seguiremos caminhos diferentes, depois da formatura. estou certa?

- eu não sei, talvez verônica vá pra harvard, dependendo de qual faculdade nós seremos aceitar, né amor? mas olha só, eu sei qual é a sua verdadeira preocupação. e eu vou te avisar logo de agora, não pensa nisso, ok? não vamos nos separar nunca mais, por mais que seja difícil seguir caminho diferente e manter um namoro à distância, mas eu faço de tudo por você. - tentei acalmá-la.

toni - e se não der certo? - ela perguntou e deixou uma lágrima escapar.

- e se não der certo? bom, se não der certo. eu vou até o inferno pra ficar com você. - eu disse e ela riu. - assim que eu gosto, esse sorriso lindo, então não deixe ele para trás. eu te amo, minha princesa, não vou deixar você. - coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

toni - eu te amo, amor. obrigada por ser tão compreensiva, você é a melhor namorada do mundo inteirinho.

- tudo por você, te amo daqui até a lua ou além. - falei.

toni - te amo daqui até a lua ou além. - ela repetiu e eu lhe dei um abraço apertado.

- que abraço mais gostoso, meu amor. - sussurrei em seu ouvido, sorrindo pra ela.

[...]

toni topaz pov.

fiquei mais um tempinho com a minha namorada e depois tive que ir pra casa, o papai iria levar a mamãe para um jantar, eles estavam completando 20 anos de casados, então tive que ficar com o noah. eles saíram e eu disse que ficaria tudo bem, eles deixaram dinheiro também, caso a gente precisasse, a minha mãe disse que se eu quisesse chamar alguém, não tinha problema, mas não era pra fazer bagunça, então isso me deu uma ótima ideia. mandei o noah ir tomar banho e logo depois tomei o meu, com o dinheiro que a mamãe deixou, nós pedimos pizza, fiquei jogando com ele um pouco, (apesar de não gostar de jogo) e alguns minutos depois, o entregador ou eu diria as entregadoras chegaram, abri a porta e não contive o riso quando vi as meninas vestidas de moto-boy, para falar a verdade, de onde elas tiram tanta roupa assim?

noah - a pizza chegou? - ele perguntou descendo as escadas.

- sim, vem aqui ver. - disse tentando conter a risada e ele desceu as escadas, vindo de encontro a porta.

noah - toni, vem cá, vem. - ele disse e eu me abaixei para ficar da altura dele.

- nem precisa abaixar. - minha namorada sussurrou, engrossando a voz e tossiu no final.

noah - esses entregadores são estranhos. por quê? - ele sussurrou no meu ouvido.

verônica - eu ouvi isso, seu engraçadinho. - ela tirou o chapéu e correu atrás dele, junto com betty.

o noah amava brincar com a verônica e a betty, eu achava tendência, tipo, três retardados juntos, dá super certo. saí dos meus pensamentos quando lembrei que minha namorada estava na porta, estava frio e eu não deixaria ela lá fora, óbvio.

- então, essa pizza é de qual sabor? - perguntei ironicamente.

cheryl - hoje você vai comer uma pizza do sabor de cereja, é um novo sabor e é uma delícia, se eu fosse você, eu provaria.

- hm, e ela é tão boa assim mesmo? - entrei no seu joguinho.

cheryl - quer provar?

- adoraria. - respondi e depositei um beijo em seus lábios, mas como nada é um encanto, noah chegou.

noah - ui, elas são namoradinhas.

- cala a boca, seu bobo! - dei um tapinha nele.

cheryl - ei, espertinho. não lembra de mim, não?

noah - claro que lembro, como eu iria esquecer da minha cunhada? - ele debochou e eu quase voei no pescoço dele.

cheryl - eu vim jogar com você, como te prometi. - sorriu.

noah - eba! pelo menos você lembrou de mim.

cheryl - lembro de vocês sempre, juro.

quando ela falava com alguma criança, ela parecia outra criança e eu achava isso a coisa mais fofa do mundo, eu não quero nem imaginar, como ela seria com o nosso filho, os mimos e as palhaçadas, (se tivermos, né). bom, eu dei espaço para que ela entrasse e quando me virei, verônica e betty estavam na cozinha comendo, cheryl entrou e se sentou no sofá com o noah, eles jogaram uns jogos e eu nem me importei em ver qual era.

cheryl - amor, senta aqui com a gente. - ela disse e eu me sentei entre suas pernas.

- que jogo é esse? - perguntei.

cheryl - de luta, eu vou derrotar ele.

noah - vamos ver só.

cheryl - está me desafiando, senhor noah? saiba que eu nunca perco uma aposta!

noah - se você ganhar, pode ficar com a toni o resto da noite, mas se eu ganhar, ela vai jogar videogame comigo, cinco vezes seguidas.

- como é que é? aposto que ela não vai aceitar isso. - dei de ombros.

cheryl - desafio aceito! - ela apertou a mão dele e eu quase surtei.

- vocês vão mesmo me apostar? - perguntei com uma cara de indignação.

cheryl - não preciso te apostar, já sei que te tenho. - ela me deu um selinho.

verônica - cuidado, em cheryl. quem aposta muito, perde pra concorrência. - ela se sentou no sofá, com betty.

cheryl - nem vou te responder.

- por favor, que você ganhe. eu odeio videogames, que você ganhe. - sussurrei para ela e ela piscou.

verônica - eu sou time noah.

betty - estou com a cheryl.

- eu também. - disse.

noah - claro, você não gosta de jogar comigo mesmo. - revirou os olhos.

cheryl - veja só, noah. parece que eu tenho um fã clube. - ela disse de um jeito galanteador e eu ri.

eu sinceramente estava torcendo pra que cheryl ganhasse, jogar mais de cinco vezes seguidas? sério, isso seria um saco. é bom que ela ganhe essa porra.

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora