cap 11.

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toni topaz pov.

chegamos na casa dos pais de betty, confesso que não me lembrava muito daqui. cheryl e verônica entraram pelas janelas da sala e ficaram por lá. betty e eu ficamos um pouco lá fora, para que não entrassemos todas de vez.

betty - toni, eu vou entrar por aquela janela agora. - ela disse apontando para uma janela pequena, parecia ser a da cozinha.

- ótimo, vamos. - disse e fui andando na frente, mas ela me parou.

betty - não, toni. eu entro primeiro, você vem depois.

- ah, é? e eu posso saber por qual motivo, dona betty? - ironizei.

qual é, cara? eu não sou medrosa, mas estava escuro e muito frio, sem contar que a rua estava deserta. e estamos invadindo a casa dos cooper's por qual motivo mesmo?

betty - toni, escute. a janela é pequena demais. temos que ir uma de cada vez. te espero lá dentro.

dizendo isso, ela saiu e eu fiquei lá fora. fiquei um tempo esperando, até que ela não apareceu mais e eu resolvi entrar. peguei a escada e subi, mas assim que entrei, estava tudo escuro. ouvi uma voz e me assustei, se fosse a tia alice ou o tio fp, as meninas me matariam.

- Deus? o senhor veio me buscar? calma , Deus tem voz feminina? - sussurrei para mim mesma.

betty - deixa de ser idiota, toni. - ela me deu um tapa na cabeça.

- você me assustou! então, quando vamos poder assustar eles? - perguntei me levantando.

verônica - acho que agora.

cheryl - que Deus cuide de nós, pois a tia alice quando está estressada, vira o próprio cão.

antes de irmos, betty e cheryl param pra comer algo. porra? mas enfim, elas comeram e fomos para o corredor. subimos a escada em silêncio, suspeitamos que eles estavam dormindo. fizemos um barulho de leve, pra acordá-los. descemos as escadas e fingimos estar colocando algo dentro da mochila. ouvimos alguém descendo as escadas e suspeitamos que fosse a tia alice.

alice - TÁ AMARRADO, QUE DEUS ABENÇOE ESSA CASA, SANGUE DO JESUS TEM PODER. TIRA TODA RUINDADE DESSAS PESSOAS, MEU SENHOR JESUS.

ela começou a gritar do nada e nós nos assustamos, por um segundo foi engraçado, mas quando viramos, tia alice estava mais branca que o normal, mas quem disse que paramos?

cheryl - abaixa , tia. - ela disse e eu quase ri pela voz grossa que ela forçava.

mas a tia alice com o medo que estava, prontamente obedeceu. antes que pudéssemos dizer mais alguma coisa, o fp desceu gritando feito um louco. ele pulou no pescoço de verônica e eles começaram a rodar a baiana na sala. eu não segurei a risada que estava presa em minha garganta e as meninas riram também. a tia alice ficou confusa e tiramos as máscaras. mas a cara que ela olhou para nós, não foi muito agradável.

alice - porra, vocês estão com algum tipo de problema mental? - ela colocou a mão no coração e se levantou.

verônica - já poderia me soltar, tio. - ela disse e ele a soltou.

betty - só viemos tentar dar um sustinho em vocês. - ela tirou a máscara e a reação da alice foi a mais engraçada de todas.

alice - ELIZABETH, VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA?

- tá, tia. só não precisa gritar. - falei.

alice - não, vocês só podem estar de brincadeira. eu posso morrer à qualquer momento aqui. eu vou matar vocês.

ficamos mais um tempo conversando e depois de explicarmos tudo, a alice e o fp caíram na risada também. fizemos um lanche e a tia alice implorou para que ficássemos lá, mas recusamos e ela cedeu. as meninas foram para casa e eu fui também. sinceramente, vocês precisavam ver a reação da tia alice naquele momento, foi insano!

- podemos dormir agora? - perguntei, depois que entramos na casa.

cheryl - antes posso falar com você? ela disse e sua feição suava nervosa.

- claro, precisa ser em particular? - perguntei.

cheryl - na verdade não, uma hora ou outra vão saber.

- do que você está falando, marjorie? - perguntei, começando a ficar irritada.

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora