yellow - choni. - parte 2.

cap 17.

toni topaz pov.

eu não sei ao certo por quanto tempo ficamos vendo cheryl e noah jogarem, mas foi tempo suficiente para que verônica dormisse no sofá mesmo. eles estavam na fase final, eu achei que meus dedos fossem cair ali mesmo, de tanto que eu os cruzei.

- vai, amor. você consegue. - sussurrei.

betty - vai, cheryl. você é muito lerda, ganha logo essa porra.

o silêncio tomou conta da sala novamente, os únicos barulhos eram os botões do controle, que por algum momento eu achei que fossem afundar de tanta pressão que esses dois faziam, eles finalmente terminaram e iria aparecer na tela o vencedor, ficamos os quatro com a cabeça quase dentro da televisão.

- ISSO, MINHA GAROTA. ISSO AÍ, EU SABIA QUE VOCÊ NÃO IRIA ME DECEPCIONAR, CARALHO. - gritei feito uma louca, pulando no colo da minha namorada.

verônica - que porra está acontecendo? - ela acordou assustada.

betty - A CHERYL GANHOU, AMOR.

verônica - não acredito nessa decepção, senhor noah. - ela levantou e fingiu uma cara de indignação.

naoh - ela trapaceou. - revirou os olhos.

cheryl - você que não aceita perder. - disse mostrando a língua para ele.

- você vai ter seu prêmio, vem. - sussurrei em seu ouvido e senti a mesma se arrepiar.

verônica - COELHAS, VOCÊS SÃO COELHAS. - gritou da sala.

noah - só não façam nada no meu quarto.

- e quem te contou que vamos fazer algo? - perguntei.

noah - eu não sou surdo, muito menos burro, ok? - ele disse e eu não respondi nada, apenas subi para o meu quarto com cheryl.

cheryl - seu quarto é lindo, amor. é bem a sua cara mesmo. - disse olhando meu quarto e eu sorri.

- não mais lindo que você. - falei.

cheryl - e você ficaria melhor em cima de mim.

- ah, é? acho que podemos resolver isso agorinha. - falei me sentando em seu colo.

cheryl - amor... aqui não.

- só uma rapidinha, vai vida. - pedi manhosa e ela cedeu.

cheryl - tá bom, vem cá. - ela me puxou e eu sentei em seu colo novamente.

[...]

noah - A MAMÃE CHEGOU. - ele gritou da sala e eu quase surtei.

verônica - fudeu, toni. abre a porra dessa porta agora, vai.

verônica e betty começaram a bater na porta desesperadamente e a cada batida delas, meu coração acelerava mais e mais, saí de cima de cheryl e procurei minhas roupas, quando a encarei, vi que ela estava fazendo o mesmo, ok, realmente não foi muito uma boa fazer isso justo agora, é que vocês sabem, né?! com cheryl sozinha comigo, é um pouco complicado não fazer nada. vesti minhas roupas e ela também estava pronta, arrumei a minha cama e abri a porta do quarto.

betty - porra? seus pais estão lá embaixo e... peraí, eles sabem que você namora a cheryl?

- quase isso, loirinha. - sorri tímida e nós quatro descemos as escadas.

chegando lá embaixo, meus pais estavam sentados juntos com o noah, assim que eles me viram, ficaram me olhando com uma cara de confusos, olhei para a minha namorada e ela estava mais branca que o normal (e olha que eu não sabia que ela poderia ficar mais branca), eu percebi que ela estava nervosa e por pouco não ri, verônica e betty agiram normalmente, sentando no sofá com eles.

cheryl - oi... sr.topaz... e dona katy.. é, eu...eu sou a che...

katy - cheryl, não é? não precisa ficar nervosa, nós somos legais, isso eu posso te garantir. - ela sorriu simpática e eu pude ver que a minha namorada se aliviou.

thomas - é muito bom poder te conhecer pessoalmente, senhorita blossom. toni não tem muitas amigas, só verônica e betty e essas crianças nós já conhecemos faz muito tempo. - sorriu.

verônica - eu não sou criança, tio. - revirou os olhos.

thomas - para nós, vocês sempre serão crianças.

katy - o thomas é assim mesmo, não liguem. mas o que vocês acham de jantar aqui conosco?

- vocês não já jantaram? - dessa vez eu disse.

thomas - não, filha. nós iríamos, mas o restaurante que eu iria levar sua mãe, deu um problema e nós resolvemos pegar um cineminha, só comemos pipoca e alguns chocolates.

katy - eu nem tenho nada pra fazer agora, possa demorar, mas o que vocês acham de pedirmos uma pizza?

- é que nós já pedimos.. - sorri fraco.

verônica - deixa de ser estraga prazeres, cotonete. nós pedimos, mas não comemos ainda, eu guardei na geladeira para comermos mais tarde, já que você e cheryl foram no quarto pra...

thomas - pra? - ele perguntou para cheryl.

cheryl - pra o quê? eu... eu nem lembro, o que...fomos fazer mesmo, betty?

só sei de uma coisa, fudeu muito e eu ainda vou matar verônica!

betty - é... elas foram pegar cobertor para nós.

noah - no caso, o cobertor da toni, foi a cheryl. - ele sussurrou.

thomas - o que disse, filho?

katy - que ele está com fome, querido. vem, vamos comer.

era impressão minha ou ela estava tentando encobrir a gente nessa?

thomas - eu só preciso tomar uma ducha, mas podem ir me esperando na mesa, não vou demorar.

e dizendo isso ele saiu, fomos todos até a cozinha, esquentamos a pizza e nos sentamos à espera do meu pai, eu sentei ao lado de cheryl, que parecia estar nervosa novamente, verônica estava quase indo buscar o meu pai e quando minha mãe ia chamar ele, ele desceu e se sentou com a gente, começamos a comer e iniciamos uma pequena conversa.

thomas - você é a namorada da minha filha, não é? - ele perguntou e se cheryl não tivesse sentada na cadeira, ela cairia na hora.

katy - não leve isso em consideração, querida. peço desculpas pelo thomas.

cheryl - não... não tem problema. nós estamos... namorando, sim.

thomas - ótimo, vejo que você faz bem a minha filha. mas tome cuidado para não machucá-la, pois se você fizer isso, eu arranco seus dez dedos e você nunca mais vai poder fazer nada com ela, nem com ninguém.

- PAI! - arregalei os olhos e ele riu.

thomas - eu sei que ela não vai fazer isso, né cheryl?

cheryl - não, senhor... nunca vou magoar ela.

noah - será?