cap 23.

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cheryl blossom pov.

- isso, amor. mais embaixo. - disse e ela revirou os olhos.

toni - a, não, cheryl. você já está abusando, faz quase meia hora que estou em cima de você, te fazendo essa massagem.

verônica - é, mas se fossem meia hora em cima dela, pedindo pra gozar logo, você aguentaria, né. - ela disse e toni riu.

toni - você é muito ridícula.

verônica - o quê? repete. - ela disse fazendo uma cara de indignação.

toni - você é uma R I D Í C U L A. - ela soletrou as palavras e no minuto seguinte, verônica havia jogado o creme de massagem no rosto de toni.

- sua vadia! sabe quanto custa esse creme? - falei estressada.

toni - não, amor. você só pode estar brincando, sabe quanto custa debaixo do chuveiro para lavar esse cabelo? - ela disse passando as mãos no próprio cabelo.

- você que provocou primeiro, amor. - disse e verônica sorriu vitoriosa.

verônica - viu aí, linda. - ironizou.

toni - eu só não te mato agora, porquê eu preciso lavar o meu cabelo urgentemente.

toni saiu furiosa, até o banheiro e nós duas caímos na risada, betty continuava intacta, como se não houvesse acontecido nada, resolvi deixar esse assunto para lá e fui até o quarto, mas quando cheguei lá, vi um papel em cima do criado mudo, ao lado da mochila da minha namorada, eu deveria mexer? não! não deveria, mas eu sou muito curiosa, então resolvi olhar. abri o papel e quando terminei de ler, suspirei fundo e senti um nó se instalar em minha garganta, fiquei um tempo na cama pensando e depois de uns 30 minutos, ela saiu do banho e me olhou confusa.

toni - tudo bem? - ela perguntou, se sentando na cama.

- então já sabe o que vai seguir? - perguntei.

toni - como assim, amor?

- você já sabe o que quer ser? vai ser psicóloga, né? - sorri fraco e ela assentiu.

toni - pretendo, porém queria muito ser fotógrafa também. - seus olhos brilharam e eu sorri novamente. - tem algum problema para você?

- por qual motivo teria? se você estiver feliz, eu estou feliz. mas não vou negar que isso me fez pensar bastante na distancia, você sabe, eu queria muito ser dona de uma empresa de pintura e talvez aonde você vá, não tenha tantas faculdades assim. - falei cabisbaixa.

toni - amor, olha para mim. - ela disse e eu a encarei. - eu te amo, vai dar tudo certo, vamos dar o nosso jeitinho, você sabe disso, não vou deixar você, ok?

- ok.. obrigada, tá? - falei.

toni - pelo quê, cher?

- por ser sempre tão compreensiva e ter sempre paciência comigo. - falei e ela sorriu.

toni - eu te amo daqui até a lua ou além. - sussurrou.

- eu te amo daqui até a lua ou além. - repeti e ela me deu um selinho.

descemos novamente e encontramos verônica e betty assistindo um filme de comédia. confesso que não é muito a minha praia, mas me sentei com toni para assistirmos também. as risadas sempre scandalosas de verônica, ecoavam pela sala e toni sempre tapava os ouvidos, o que fazia eu e betty cairmos na gargalhada.

verônica - esse filme é muito foda.

betty - sim, ele é muito bom mesmo.

toni - e esse cara é um ícone. - caíram na risada.

ficamos um tempo assistindo filme e coisas idiotas, mas meu pensamento ainda se encontrava na conversa que tivemos lá em cima, porra, é meio foda e o pior, é que além de ter toni à distância, vou ter que me separar das minhas amigas também, já me acostumei a acordar de manhã e encontrar essas pragas tomando café, a me assustar quando entro no quarto e toni está com aquela máscara facial verde dela, aos estresses e gritos diários de verônica, a ficar com raiva porquê expliquei mais de milhões de vezes, alguma coisa a betty e mesmo assim ela não entendeu, eu já me acostumei a ter elas sempre comigo. mas como minha mamãe sempre costumava dizer, não há nada no mundo que não dê para superar, e pode ser drama meu, vamos nos ver aos feriados. eu acho..

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora