cap 13.

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cheryl blossom pov.

penélope - sentem aqui, meninas. - ela disse e nós sentamos no sofá.

- mãe, não enrola e diz logo. estou nervosa. - falei.

penélope - você sabe que a rachel se suicidou, não é?!

quando ela disse isso, foi como uma facada no meu peito. eu amava a rachel, mais que irmãs, éramos melhores amigas. fazíamos tudo juntas e quando eu perdi ela, entrei em uma depressão profunda, não supero isso nunca.

- s...sim. - respondi.

penélope - então, você lembra que colocamos detetives para descobrirem o caso real disso?

verônica - tia, a senhora quer que a gente se retire? parece ser um assunto delicado.

penélope - claro que não, pequena verônica. fique, no final todos vão saber.

archie - acredite, nem eu sei por qual motivo estamos aqui.

- uau. - foi a única coisa que consegui dizer.

penélope - no meio dessas buscas, eles descobriram uma coisa, mas só descobriram por agora e nos contaram.

clifford - quero que vocês tenham estômago para isso, não é uma notícia fácil de entender, mas é muito boa. vou deixar que penélope termine.

penélope - enfim, antes de contarmos isso, nós fomos atrás de tudo, todos os testes e todas as coisas deram positivo. e sem mais nenhuma enrolação, archie andrews é o meu filho, ele é um blossom!

a mamãe disse e eu paralisei, não tive reação alguma e percebi que todos agiram da mesma forma. olhei para o archie e pensei em abraçá-lo, mas nem consegui me mover. archie andrews era o meu irmão? ou melhor, archie blossom? isso não faz sentido algum.

jughead - como é que é? então cheryl blossom é a minha cunhada?

toni - ou melhor, archie é meu cunhado?

betty - gente, então significa que o archie também é o meu primo?

verônica - calma aí, então archie é o meu sobrinho?

betty - o quê?

verônica - sei lá, só quis entrar na brincadeira. - ela disse e todos deram risada.

- você é... você é o meu irmão? - perguntei chegando mais perto dele.

archie - parece que sim... estou tão surpreso quanto você.

sem dizer mais nada, abracei ele e ele retribuiu o abraço. calma, estava tudo tão confuso, archie era o meu irmão todo esse tempo e eu nunca soube de nada. tipo, sabíamos que ele foi largado no orfanato e com seus oito anos foi adotado pelo senhor fred andrews, mas o fred morreu faz uma cota e não fazíamos ideia de quem seriam os pais biológicos dele. mas agora eu descobri e a ficha está caindo, ele tem o mesmo sangue que o meu, ele é um blossom, archie é o meu irmão. soltei ele do abraço e nos sentamos novamente.

archie - posso chamar você de "mãe", então? - ele perguntou para a minha mãe e eu comecei a ficar com ciúmes.

- não só ela, como você poderia começar a me chamar de "pai" também. - meu pai disse.

- calma, isso é tudo muito legal, mas antes eu preciso saber como isso é possível. - falei.

penélope - vamos explicar tudo. bom, a minha gravidez não foi planejada, mas eu tive ele mesmo assim. quando o archie completou seus dois anos resolvemos colocar ele na adoção, já que não tínhamos condições de criar ele, as vezes nós íamos visitar ele lá, mas depois ficamos sabendo que ele tinha sido adotado, vocês não sabem o quanto nós sofremos. tentamos criar contato com fred andrews e conseguimos, sempre perguntávamos sobre ele e fred dizia que estava bem, mas aí...

archie - mas aí ele morreu.. - ele interrompeu a mamãe e abaixou a cabeça logo em seguida.

penélope - estamos aqui agora, filho. me desculpe ter feito isso com você, realmente nós não tínhamos condições de te criar e...

archie - relaxa, mãe. eu entendo. - ele sorriu.

- SEU ADOTADO, ninguém te quis. - brinquei.

a verdade é que eu estava muito feliz, como eu iria imaginar que archie poderia ser o meu irmão? mas eu sempre quis um irmãozinho, depois que perdi rachel, fiquei sem ninguém..

penélope - FILHA! pare com isso. - ela repreendeu nervosa.

archie - está tudo bem, mãe. ela acha que eu não sei que ela foi encontrada no lixão?

toni - amor, você foi encontrada no lixão? - ela disse e pelo seu tom de surpresa, presumi que ela pensou que fosse verdade.

- claro que não, né amor. isso tudo é brincadeira do idiota do archie. - ironizei.

archie - claro que não é, cheryl. conta pra ela, mãe.

penélope - não queria que você tivesse descoberto assim, filha..

- mãe? estão zoando comigo, né? - perguntei nervosa.

eles ficaram sem responder nada e meu nervosismo só aumentou, mas quando eu ouvi uma risada extremamente escandalosa de ronnie, pude respirar aliviada.

- seus bobos. - revirei os olhos.

clifford - o que vocês acham de um almoço?

verônica - isso aí, tiozão! mandou bem, em. leu a minha mente.

penélope - vamos, o almoço já está pronto. só vamos nos servir.

ela disse e fomos para a cozinha, eu me sentei ao lado da minha namorada, betty ao lado de ronnie e a mamãe e o papai nos lugares de sempre, o archie se sentou ao lado deles e assim iniciamos um almoço em família, entre muitas risadas e conversas idiotas. eu sentia falta daquilo, eu precisava daquilo.

eu precisava do amor de uma família!

yellow - choni. - parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora