capítulo 4 - sex without committed

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   – Gizelly?!

  Quem estava na minha frente era Rafaella. A mesma usava uma calça jeans e uma camisa social branca com um decote favorável, podia ter uma visão bem privilegiada dos seus seios. O batom vermelho estava presente em seus lábios novamente e... Droga! Estou com muita vontade de beija-la.

   – Vocês se conhecem?

  A voz de Júlio fez com que eu virasse o corpo para encara-lo. Manoela estava ao seu lado, sendo abracando pelo meu amigo que parecia confuso assim como ela.

   – Essa é a mulher com quem fui para o meu apartamento ontem. - Rafaella se pronunciou.

  Os dois abriram a boca parecendo surpresos enquanto eu os encarava franzino a testa. Ainda estava confusa com tudo aquilo. RK é a Rafaella? Mas o nome dela é Rafaella! Porque a chamariam de RK? Ela só pode ter mentido pra mim ontem a noite. É óbvio, ela inventou um nome só pra depois não ter contato comigo.

   – Gizelly, você ficou com a RK? - Júlio me perguntou.

   – Não, eu fiquei com a Rafaella. - semicerrei os olhos encarando a morena. - porque não me contou seu nome real? Mentiu pra mim?

   – É claro que meu nome não é RK! - retrucou. - meu nome é Rafaella, mas o Júlio inventou de me chamar de RK porque são as siglas do meu primeiro e segundo nome que no caso é Kalimann.

  Suspirei. okay, Apaga a parte em que eu fiquei brava por ela ter inventado um nome para não ter mais contato comigo. Na verdade ela não inventou então... eu não tenho direito de ficar brava com ela.

  Um cheiro um pouco forte invadiu minhas narinas, arregalei os olhos de imediato. Deixei os três parados em frente a porta e corri para cozinha. Coloquei as luvas para proteger minhas mãos e abro o forno. Uma grande nuvem de fumaça saiu do mesmo e tossi algumas vezes, tirando a forma dali.

   – Merda!

  Murmurei a mim mesma vendo que minha lasanha estava em um estado crítico. Havia queimado toda, não tinha nem como salvar um pedacinho sequer. Droga, isso nunca aconteceu antes. Nunca esqueci alguma coisa assim no forno, hoje só pode ser o dia da desgraça. Deixei a forma ali. Tirei as luvas que protegiam minhas mãos de serem queimadas e suspirei logo saindo da cozinha. Júlio vai me matar.

   – Vamos ter que pedir pizza.

  Encolhi os ombros encarando os três que encontravam-se sentados no sofá da sala.

   – Não se preocupem, porque é por minha conta. - sorri fraco. - liguem para pizzaria enquanto eu limpo a cozinha.

  Adentrei a cozinha novamente sentindo o cheiro de queimado por toda parte do local. Suspirei novamente sabendo que não teria muita coisa pra limpar. Coloquei a lasanha queimada fora e coloquei a forma já vazia até a pia. Liguei a torneira molhando a forma e vendo um vapor quente sair da cama.

   – O estrago foi grande.

  A voz da morena fez com que eu encarasse ela que adentrava a cozinha. Assenti sorrindo sem mostrar os dentes. Não pude deixar de dar uma pequena olhada para aquele decote, se eu pudesse repetir aquela noite novamente...

   – Quem diria que os nossos melhores amigos nos deixaram sozinhas ontem para ficar juntos? - ela riu fraco balançando a cabeça negativamente.

   – Ainda estou um pouco confusa com tudo isso.

  Confessei, encostando meu corpo na pia que estava bem atrás de mim. Rafaella estava com o seu encostado no balcão, de braços cruzados um pouco abaixo dos seus seios me dando uma visão ainda melhor naquela parte.

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