Capítulo 28 - A Lot?

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Pov's Gizelly

   – Gizelly, você está bem? Não quer comer algo?

  Minha mãe perguntou e eu neguei, segurando a mão de Rafaella. Havia trazido para o hospital, fiquei muito preocupada ao ver ela desmaiar na minha frente ainda mais estando grávida. A primeira pessoa pra quem liguei foi minha mãe e depois os pais de Rafaella. O médico mandou fazer uns exames, quando saiu o resultado do primeiro exame ele disse que era pra me cuidar de Rafaella pois a queda que ela levou por conta do desmaio que fez a placenta dela deslocar, o que acabou gerando uma gravidez de risco, já imagino o desespero da morena quando acordar e saber disso. O resultado do outro exame não vai demorar muito para sair, provavelmente o médico daqui alguns minutos aparece.

   – Genilda chegou, mas disse que prefere que você fique com ela.

   – Ela entendeu tudo errado, mãe.

   – Filha, é só vocês conversarem, ela vai entender tudo.

   – Mãe, a senhora não está entendendo. - suspirei antes de continuar. - aquele papel não era uma confirmação para outra missão, e sim para eu começar a ir atrás da aposentadoria e largar o exército cem por cento.

   – Oh, minha filha. Ela vai te entender, basta vocês conversarem.

   – O difícil é convencer Rafaella a conversar.

  Minha mãe suspirou, ela sabia muito bem que Rafaella era complicada. Os minutos passaram se arrastando, minha mãe continuou ali comigo esperando Rafaella acordar e isso não demorou a acontecer.

  Seu corpo se movimentou na cama e logo seus olhos se abriram. Levantei para ter uma visão melhor dela então, toquei seu rosto acariciando o mesmo.

   – Hey, princesa.

  Sussurrei, preocupada com a mesma.

   – Como eu vim parar aqui?

   – Eu...

   – Perguntei pra dona Márcia.

  Me interrompeu, encarando minha mãe que estava logo atrás de mim. Suspirei, me afastando para que ela pudesse encarar melhor a minha mãe.

   – Gizelly te trouxe aqui. Ela ficou preocupada, ela me explicou que...

   – Desculpa dona Márcia, mas sua filha mentiu pra mim, nem parece que não jurou fidelidade e sinceridade na frente de várias testemunhas.

  Falou, como se eu não estivesse ali.

   – Rafa, deixa eu... Ah quer saber? Vou sair daqui, volto quando você me ouvir.

  Disse, sabendo que ela não me queria naquele local e pra não me estressar eu saí do quarto em passos lentos e dei de cara com minha sogra, sentada no banco de espera.

   – Ela acordou.

  Informei, sorrindo fraco.

   – Parece estar bem, mas irei chamar o médico já que ele pediu para que chamasse quando ela acordasse.

  Genilda assentiu, levantando e indo até a porta do quarto adentrando o mesmo. Caminhei pelos corredores do hospital a procura do médico que examinou e pediu os exames de Rafaella. Demorei um pouco, mas o encontrei e acompanhei o mesmo até o quarto, mas na hora de entrar fiquei ao lado de fora, não queria entrar já que Rafaella está daquele jeito e ela não pode se alterar de novo, mas o médico falou que era melhor eu entrar pois tinha uma notícia que importante a nós duas então, um pouco contrariada entrei ficando em um canto.

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