Ou, não é por nada não, mas eu pensei que vocês fossem mais inteligentes em kkkkkkkkkkkkkkk (tô brincando amores lindaaaas) vou explicar melhor pra vocês entendem.
O pai do Deco tava ameaçando a Madu, então ela disse pra ele que havia traído ele, na cabeça do Deco, então, o filho não é dele, mas é dele sim gentee, fiquem tranqs.
Aliás, eu amei as teorias que algumas comentaram e me enviaram, eu juro pra vocês, que leio TODOS os comentários, um por um, e se eu não tivesse pensado antes, eu teria SIM usado uma das teorias (que é a que o pai do Deco ou alguém ordenado por ele, estrupa a Madu, pra gente conseguir colocar a importância desse assunto em pauta). Então, de coração, obrigada mesmoo, podem comentar opiniões de vocês, que eu olho, e sempre que dá, eu coloco na fic.
Madu ✨
Eu só sabia chorar, não sabia formar uma frase se quer, eu tava desesperada, sofrendo, sem saber explicar nada. Eu tinha medo, do Deco pensar que o filho não era dele, nosso filho, que eu carreguei cinco meses, sozinha.
Quando eu descobri, a gente já não tava mais juntos e foi difícil e continua sendo, passar por isso sozinha. Meu pai e a Marcela são os únicos que sabem, mas é diferente, sabe? Eles não são ele, e eu tive que lidar com absolutamente tudo, sozinha.
A única coisa que me fazia querer lutar, era ela, minha menininha, mas na sexta passada, vê o Deco, me fez ficar tão mal, me sentir tão culpada, e eu só queria morrer, queria tirar essa dor de dentro de mim, e quando eu percebi, que não se tratava só de mim, eu me sentir horrível, é como se eu estivesse sendo pra minha filha, a mesma coisa que minha mãe foi pra mim.
Mas era tarde demais, eu já tava dopada, cheia de remédio, não sabia onde eu estava, só sei que alguém me achou e eu pedi ajuda, pra me levar pra um hospital, e pudessem salvar a minha vida, pra eu continuar lutando pelo menos por ela, sabe?
Minha filha era minha fortaleza e só de pensar, que eu fui capaz de fazer ela sofrer, mesmo sem nascer, acaba comigo.
Madu : Por favor pai, tira essa dor de mim, eu não quero sentir isso, não quero ficar assim. -Implorei chorando e a enfermeira entrou no quarto, com um médico do lado.
-Maria Eduarda, calma, você não pode ficar assim, vai fazer mal pra você, meu bem. -Ela me segurou e eu continuei chorando, mas o médico aplicou alguma coisa, e não demorou muito, pra eu dormir.
Fui acordar era tarde já, a noite, eu olhei pro lado e vi a Marcela, no sofá, ela sorriu pra mim e levantou, vindo na minha direção.
Marcela : Ta melhor, né? -Perguntou e eu concordei, lembrando da minha crise hoje mais cedo. -Seu pai foi em casa, trocar de roupa e vê o Heitor, já já ele tá aqui.
Madu : Você sabe do Deco? -Perguntei baixo e ela puxou a cadeira-de-rodas pra sentar do meu lado.
Marcela : É dele, nossa bebê, não é? -Perguntou e eu enguli em seco olhando pro outro lado. -Você não precisa esconder de mim, Duda, eu tô com você, confio em você também.
Madu : Ele deve me achar uma pessoa péssima, né? -Ela negou com a cabeça e passou a mão no meu cabelo.
Marcela : Eu não sei o motivo pra você tá mentindo, mas sei que ama muito ele, então deve ter uma razão bem especifica pra isso, mas a vida é uma só, Duda, você ta mal, se ele te faz ficar bem, não luta contra isso não.
Depois disso eu acabei dormindo de novo, fui acordar no outro dia, tava claro já. Uma parte de mim, queria mandar mensagen pra ele, a outra, queria deixar tudo da maneira que ta.
Eu fui no banheiro, escovei meu dente e tomei meu banho, voltando pra minha cama, assim que eu deitei de novo, a porta abriu e eu vi ele, eu não sabia o que fazer, não chamei ele, não tinha pensado em nada.
Deco : Ta melhor? -Perguntou com a voz grossa e eu concordei, ele encostou a porta e sentou na cadeira, do lado da cama. -Queria falar comigo?
Madu : Eu tava pensando ainda, não tinha certeza se queria vê você nesse momento.
Deco : Ta certo, se você quiser que saia, eu vou embora, vou te forçar a nada não.
Madu : Fica. -Falei, meio sem jeito, e ele continuou la, olhando pra qualquer outro lugar, menos pra mim, e aquilo tava me matando. -Sei da sua preocupação comigo, e eu agradeço muito, ta?
Deco : Tu sabe que eu sempre vou me importar com você, Maria Eduarda, independente de qualquer lance.
Madu : Mas eu gosto de agradecer, não era sua obrigação, fazer o que fez, principalmente a partir do momento que eu te deixei.
Deco : Você sempre vai ser a mulher que eu amei e ainda amo, não tem dessa, o fato de eu estar extremamente chateado, desapontado, não significa que eu não me preocupe com você. -Falou sem olhar pra mim ainda, mas eu via, que ele tava segurando pra chorar, tanto quanto eu. -Eu ouvi seu desespero ontem, aquilo me machucou demais, saber que você tá melhor, me faz ficar melhor também.
Madu : Não queria ter feito isso com ela...
Deco : Ela, quem? -Perguntou cruzando os braços e eu suspirei, batendo meu dedo descontroladamente na cama.
Madu : Com a nossa filha, eu não queria, eu juro, que não queria!