#PlutaogostaJungkook
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Com passos pesados, Jungkook caminhava em círculos sobre o grande tapete vermelho que cobria o centro da sala, enquanto olhava de soslaio para Plutão, o qual permanecia desacordado no sofá há aproximadamente dez minutos.
O corpo do rapaz ficava mais avermelhado a cada segundo, mas, aparentemente, a compressa improvisada — feita usando uma toalha de rosto embebida com água gelada — estava funcionando bem; sua febre havia baixado e o sangue em seu ferimento havia estancado completamente.
Porém, apesar dessa pequena melhora, Plutão ainda suava bastante, além de não apresentar quaisquer sinais de que iria acordar naquele momento, o que estava deixando Jungkook ainda mais apavorado.
— Céus, onde o Namjoon se enfiou? — questionou-se, claramente impaciente.
Namjoon morava exatamente no centro da cidade, então demorava cerca de dez minutos para chegar à Golden Gate e mais vinte para atravessá-la. Contudo, Jungkook esperava que seu primo ultrapassasse todos os limites de velocidade possíveis e chegasse à sua casa em menos de cinco minutos, coisa que, obviamente, não havia acontecido.
Com isso, o Jeon sentia seu coração mais apertado a cada segundo, ao mesmo tempo em que a sensação de impotência tomava conta de si; tudo que mais desejava naquele momento era poder ajudar seu pequeno anjo a se sentir melhor sem depender da ajuda de terceiros.
Porém, infelizmente, Jungkook sentia-se incapaz de ajudar até a si mesmo sem precisar recorrer a alguém em algum momento.
— Eu só queria que esse idiota chegasse logo — murmurou, antes de soltar um suspiro pesado.
E como se suas preces finalmente fossem atendidas, Jungkook escutou o som de pneus cantando se misturando ao forte barulho da chuva. Após passar seus olhos rapidamente por Plutão, ele correu em direção a porta, encontrando um Namjoon parcialmente encharcado já adentrando sua casa.
— Uou, o mundo está desabando lá fora — disse, enquanto tirava seu sobretudo marrom e o sacudia levemente, antes de pendurá-lo no cabideiro que ficava próximo a porta.
— Você demorou! — Acusou-o, ignorando completamente suas palavras.
— Enlouqueceu, garoto?! — Encarou-o com descrença. — Eu mal posso contar a quantidade de leis que quebrei enquanto atravessava aquela ponte.
— E eu não esperava menos, essa é uma grande emergência! — Agarrou a mão do mais velho, correndo de volta para a sala enquanto puxava-o consigo.
— O que lhe disse sobre manter a calma?
— Eu estou calmo! — gritou, recebendo um arquear de sobrancelhas em resposta. — Estou completamente calmo... — Respirou fundo, soltando a mão alheia para apontar em direção ao sofá. — Apenas vá e… Faça suas coisas de médico.
O Kim concordou com um breve aceno enquanto sorria pequeno, tentando transmitir certa tranquilidade ao outro. Em seguida, ele caminhou até o móvel e se ajoelhou ao seu lado, arregalando os olhos em surpresa quando estes finalmente pousaram sobre o rapaz que se encontrava ali.
Após a morte de seus pais, Jungkook criou o costume de levar diferentes garotas para sua casa e Namjoon sempre o repreendia por isso, então, ele acreditou que o mais novo tivesse mentido ao telefone para adiar o grande sermão que ganharia de si.
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134340 • JJK + PJM
RomanceNo auge dos anos 80, na pequena cidade de São Francisco, caiu um asteróide; este se denominava Plutão e possuía o cabelo mais brilhante que Jeon Jungkook já havia visto em todos os seus dezoito anos de vida.