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Prólogo

#PlutaogostaJungkook

☄️

Busan, Coréia do Sul

04 de março de 2025

Kim Seokjin encontrava-se extremamente ansioso.

Na semana anterior, o rapaz havia pedido uma amiga em namoro, o que não foi nenhuma surpresa para ambos, visto que estavam ficando há algum tempo; entretanto, pareceu ser uma grande surpresa para os pais da moça, que até então não o conheciam e que insistiram para que isso acontecesse o mais rápido possível.

Por essa razão, no presente momento, Seokjin estava em frente a casa de sua amada, com o cabelo loiro perfeitamente penteado e trajando suas melhores roupas sociais, enquanto sentia seus batimentos ficarem cada vez mais acelerados e suas mãos cada vez mais trêmulas e suadas.

Ele respirou fundo, antes de erguer sua destra e tocar a campainha da grandiosa residência. Não demorou muito para que um simpático mordomo lhe atendesse e o acompanhasse até a sala de estar, pedindo que ele aguardasse ali, pois logo o senhor Jeon Jungkook iria ao seu encontro.

Enquanto aguardava seu sogro, o rapaz se permitiu observar atentamente aquele local, dando uma atenção especial para a enorme parede de vidro que ali existia; dela, era possível ver um vasto e belo jardim, juntamente do céu estrelado que o iluminava.

— É uma linda vista, não?

O loiro sobressaltou assustado enquanto se voltava rapidamente em direção àquela voz rouca, encontrando um homem de meia idade ao seu lado.

— No início — disse ele, com um pequeno sorriso nos lábios. — Confesso que achei um tanto exagerado, mas meu marido insistiu tanto por esse detalhe que fui incapaz de negar. — Riu, lembrando-se brevemente do momento, logo voltando sua atenção para o jovem. — Então, você é o famoso Seokie?

Após escutar o apelido pelo qual apenas sua namorada o chamava, o rapaz foi tomado pela timidez, enquanto corava e concordava com um breve aceno.

— Andrômeda fala tanto de você que sinto que já o conheço — disse, abrindo um grande sorriso. — Venha, sente-se, temos muito o que conversar.

Ambos caminharam em passos lentos até o sofá e, sem demora, sentaram-se lado a lado.

— Ouvi dizer que você é escritor. Qual seu gênero favorito? — questionou, enquanto se inclinava até a mesinha de centro e servia chá em duas xícaras, entregando uma ao mais novo.

— Obrigado. — Sorriu pequeno, antes de responder a pergunta do mais velho. — Eu sou um grande admirador dos romances, senhor Jeon.

— Oh, romances?  — O rapaz assentiu, enquanto bebericava sua bebida. — Eu também os admiro muito, Seokjin. Inclusive, conheço um belíssimo romance; o mais belo de todos, ouso dizer.

— Eu adoraria saber o nome desse romance, senhor Jeon — disse curioso.

— Desculpa, mas não existem quaisquer registros dele que não sejam memórias.

— Ah, compreendo — murmurou decepcionado.

— Mas, se quiser, posso contá-lo para você.

— Sim, por favor, eu adoraria escutá-lo — respondeu, visivelmente animado, arrancando uma risada do mais velho.

— Muito bem... Tudo começou no outono de 1985.