A suave melodia dos pássaros já não passará de um Incômodo a sua clara visão anciã
Admirando a pequena garota do vestido azul brincar inocentemente com o rabugento gato siamês que lhe miava lutando para sair de seu colo
Sobre uma velha cadeira de madeira, podia ouvir-se a sinfonia do confortável ninho de andorinhas que brandiam com louvor sua canção aos céus
A garotinha segurou o gato para o alto, o trazendo até sua dona enquanto carregava um olhar soturno em sua face solitária
- O que está pensando Elizabeth? - Eleonora ajeitou-se no encosto de sua cadeira, observando mais de perto a menina, que assustou-se com a pronúncia repentina de seu nome
Seus olhos oscilaram um pouco, olhando para o pequeno gato que batalhava para fugir de seu abraço, pensando se deveria perguntar-lhe o que realmente a afringia
- O que aconteceu com a mamãe? Ela parecia tão triste... - Seus olhos chorosos encontraram os dela, brilhando como a chuva de primavera, mas tão soturnos quanto a tempestade, ela veio para se divertir, mas não conseguia deixar de pensar no que havia deixado para trás.
- Ela está bem Elizabeth, não se preocupe - Sua boca sibilou com a mentira, desviando seu olhar para os pequenos passáros cantantes, culpando-se por não poder-lhe falar a verdade
- Ela não parecia bem... Foi algo que eu fiz Eleonora? - Seu gesto melancólico a fez abaixar a guarda, permitindo que o gato se soltasse de seu abraço, correndo em direção a grama alta
- Você não fez nada... sua mãe vai... Receber uma visita, e estava preocupada, pensando em deixar a casa em ordem para recebê-la... - Ela sentiu em si um enorme soco interno, nunca fora boa em mentir, e sabia que se não se tratasse de uma criança, ela não iria passar impune
- Visita? - a garota ponderou sobre seus conhecidos, tentando pensar em quem seria a pessoa que sua mãe receberia - Sera que é o papai? - Seus pequenos olhos brilhantes cintilaram na menção da sua palavra, radiando alegria a sua visão.
- Ah querida... Eu não sei lhe dizer... - Eleonora sabia que ela nunca havia conhecido seu pai, então era óbvio qual seria seu primeiro palpite em relação a "visita"
- Como ele é? Será que é alto? Ou será que é um nobre? Tem barba? O tio que faz pão tem barba, e ele é bonito, será que meu pai é bonito? - Seu longo vestido sacudia com seus saltos de alegria, o encobrindo de terra
Eleonora respirou fundo, mordendo os lábios em inquietação, pensando no que responder a ela
- Também não conheci seu pai pequena - Mentira - Mas tenho certeza de que ele não seria ninguém importante - Mentira
O brilho da luz caia do fim da tarde, fazendo suas tempestuosas nuvens cobrirem o céu, anunciando a chuva
- Eleonora, por favor leve-me para casa! Eu quero conhecer meu pai! Quero que ele me conheça também! Ele deve estar esperando minha chegada! - Aproximando-se da cadeira de madeira, a balançava devagar para alertar a velha senhora, a olhando com seus brilhantes olhos azul celeste
- Tem certeza? Guilbs ficará com saudade... - o pequeno gato as olhava em baixo da pequena fundação, chiando oposição
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Queime a Bruxa
Historical FictionO fim é apenas um início Dizem ver ao longe Uma menina com cabelos brancos que balançavam como neve no inverno Dizem ver ao longe Pegadas marcadas ao chão, pelo sofrimentos de inocentes Dizem ver ao longe Seu doce grito estridente, que ecoava p...