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× Bárbara, madrugada de domingo para segunda ×

3 mensagens não lidas de Gabriel Barbosa

Você uma delícia hoje
🤤🤤🤤
Vamos marcar a nossa comemoração particular, bebê

"Licença. Licença, por favor. Com licença. Licença aí."

Natália abria caminho no meio das pessoas e eu sorria pra todos que nos encaravam depois de ela pedir licença já quase empurrando as pessoas para fora do nosso caminho.

"Licencinha. Li... ai meu Deus!"

De repente, ela parou de caminhar e o impacto fez eu virar minha cerveja no chão. Olhei pra baixo resmungando com ela até sentir dois tapinhas no meu ombro indicando que a gente voltasse tudo que acabou de caminhar.

"Dá meia volta. Voltinha. Mudança de planos!"

Arregalei os olhos prestes a xingá-la. Eu não precisava olhar pra entrada da casa pra saber de quem ela estava fugindo.

Pedro Guilherme.

"Oh Natália, eu não te entendo. Juro. E olha que eu como melhor amiga me esforço pra caralho! A gente veio pra comemoração da vitória do jogo e você quer fugir do jogador?!"

Ela deu um sorriso amarelo que fazia os olhos verdes ficarem pequenininhos.

"A gente vai seguir caminho pra lá sim! Eu hein. Vambora."

Ela suspirou e continuou caminhando, mas agora tão devagar que até esperava as pessoas darem licença. Enxerguei de longe Xamã acenando com a camisa do Fluminense - ousado e com mal gosto - pra que o enxergássemos, e nos aproximei dele que me estendeu uma Budweiser.

"Eita que teu namorado foi mal no jogo hoje, hein Natália?"

Comecei a rir da cara vermelha dela. Natália é tão branquinha que qualquer coisa muda ela de cor.

"Ele não namora comigo! E não fala muito disso se não eu choro."

Quando virei a cabeça pra olhar pra onde meu melhor amigo apontava indicando Pedro Guilherme e falando que ele tava estranho no jogo, vi Gabriel no meio da resenha com os meninos. Como num filme, ele olhou pra mim também e soltou um beijo que eu sabia que ninguém ia ver. Sorri e voltei a prestar atenção nos meus amigos que discutiam como sempre.

Lá pelas tantas eu estava com Xamã que está cantando uns acústicos na beira da piscina, e a Natália já tinha sumido com o Pedro. Não vi quando Gab se aproximou, mas ele chegou na rodinha aclamado por todos e perguntou se estavam gostando da social, depois emendou numa conversa com alguns dos caras.

"De perto ele é ainda mais lindo."

Vanessa, que estava do meu lado, comentou rindo e ajeitando o cabelo toda afetada.

"Vamos investir, quem sabe a gente se satisfaz à três hoje?"

A amiga dela, Maria, fez a proposta rindo. Dei uma golada na minha cerveja e isso chamou a atenção delas pra mim.

"E você, Babi? Não tem interesse no Gabigol?"

Fiz que não com a cabeça e retorci o nariz.

Uma puta atriz.

"Nem sei o que é isso tudo que veem nele."

Ah sei sim. Sei tão bem...

Elas cochicharam entre si e Vanessa foi venenosa:

"Bom mesmo você pensar assim, porque você é uma fofa mas nunca teria chance de ficar com ele."

Não só tenho muita chance como tenho a prioridade quando quero furar a fila.

Quis rir... tão bom quando dizem que você não tem a chance com alguém mas você já ficou com a pessoa!

Juntei as sobrancelhas e assenti fazendo biquinho. Ela ouviu que Gabriel já se despedia dos meninos e disse:

"Assistam e aprendam."

Parou ele quando o mesmo caminhava:

"Oi, sua casa é linda! Você pode me mostrar mais dela? Aí, sabe, eu posso te mostrar outras cositas..."

Ela sorriu sugestiva passando as garras no braço tatuado dele. Gabriel coçou a cabeça.

"Dispenso, gatinha."

"A nossa comemoração particular pode ser perfeita."

"Hum... é que não dá mesmo."

Mordi um sorriso quando ele saiu feito um jato.

Fiquei ali na rodinha e dancei demais todos os pagodinhos que Xamã cantou, com total consciência dos olhos de Gab acompanhando cada movimento meu. O dia já estava claro e eu iria de virote pra faculdade, minha mãe me mata se eu perder aula. Por isso entrei na casa procurando minha bolsa pra Xamã me levar em casa pra tomar banho.

Eu já sabia quem viria atrás, por isso não me assustei quando ele pegou minha cintura me puxando pro vão atrás da escada cheirando e beijando meu pescoço, sorri.

"Hmmm." - Suspirei manhosa.

"Oh neguinha, não geme assim senão eu vou ser obrigado a subir e te trancar agora mesmo pra nossa comemoração particular."

Ele desceu os olhos pelo meu corpo e apertou dos meus ombros até as minhas mãos antes de iniciar um beijo gostoso que eu tava querendo a noite toda.

"Eu vou pra faculdade ainda."

Ele riu.

"Tem que ter coragem viu."

Assenti fazendo um bico que ele fez questão de morder até virar um novo beijo enquanto descia as mãos pelas minhas pernas e voltava pra apertar minha bunda.

"Tenho que ir, pretinho."

Ele suspirou mas assentiu.

"Tá bom, nega. Mais tarde eu falo com você."

Me deu mais um beijo enquanto brincava com o limite do meu top vermelho tocando com uma leve pressão as bochechas dos meus seios. Dei alguns selinhos naquela boquinha carnuda e me virei pra ir embora antes que algum dos bêbados que costumam cair aqui pelos quartos descesse essas escadas e nos visse.

Deixa em off - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora