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× Bárbara, duas semanas depois ×

Você tem 21 novas mensagens de 5 conversas

Natinha ❤
Nunca mais falo com o Pedro 21:38
indo pra casa dele, vamos remarcar a praia de amanhã pra outro dia? 22:07

Xaxa melhor do mundo 💕
BABADO 22:41
L7 chegou aqui na gravadora e trouxe uma namorada 😱😱😱 22:41
Ei 22:42
Orochi perguntou de você 22:42
Eu falo o que? 22:42

Bibi irmã 💖💖
Olha se a mamãe e o papai já dormiram 23:08
Me ajuda a dar fuga 23:09

Gabriel Barbosa
aonde? 23:16

Toque aqui para ver todas as suas conversas

Li todas as mensagens na barra de notificação e saí do meu quarto pisando leve. A casa estava escura por isso saí tateando os móveis e as paredes com a mão que não segurava o celular. Encostei na porta dos meus pais e ouvi de longe o ronco alto do seu Roberto. Abri a maçaneta muito devagar só pra ver se a dona Beatriz tinha dormido também, e como ela já estava com a venda nos olhos e os tampões de ouvido deduzi que sim.

Bibi irmã 💖💖

Tudo certo, vem 23:19
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A última porta do corredor foi aberta devagar e de lá saiu minha irmã mais nova com os sapatos nas mãos pisando tão leve quanto eu. Fiz um sinal de silêncio e apontei pra porta de saída, por onde ela passou devagar. Na área externa, ela me deu um beijo na bochecha agradecendo. Sussurrei:

"Tá com celular? Dinheiro? Carteira? Documento?"

Ela apenas assentiu rápido com a preguiça de uma adolescente de 17 anos pras perguntas cuidadosas. Eu até entendo, mas não posso deixar de cuidar da Bianca.

"Quando chegar, me manda mensagem que eu abro a porta pra você. Não abra com a sua chave se não a Maya vai latir e aí já era."

Como se nos escutasse, a grande Golden Retriever passou pela porta parando ao nosso lado. Fui ágil em fazer carinho nela logo, pra que ela nem pense em abrir o focinho.

"Tá bom, tá bom, Babinha. Beijo."

Soltei um beijo pra Bibi assim que o carro vermelho veio quase a 10 km/h e parou. Acenei pra amiga de Bianca que dirigia e voltei pra casa repetindo o ritual de silêncio.

Gabriel Barbosa

em casa 23:34

Passei direto pro banho porque sei aonde essa conversa termina. Fiz uma esfoliação rápida pra ficar com a pele macia, passei hidratante, desodorante e perfume e vesti uma camisolinha branca curtinha de seda com algumas rendinhas nos seios.

Gabriel Barbosa

Vou passar aí 23:42
? 23:56

Venha 00:02
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Fiz todo o ritual silencioso de novo e até dei mais comida pra Maya, sempre que ela enche a barriga acaba dormindo. Saí pra esperar na varanda e fiquei fofocando com Xamã enquanto Gabriel não chegava. Me despedi e bloqueei a tela assim que o carro branco estacionou na esquina. Ele veio todo lindo caminhando até mim vestido num short preto lindo, uma blusa cinza com um nome preto rabiscado e um boné branquinho.

"Oi bebê."

Sorri enquanto sussurrava de volta um oi, e ele sorriu de volta se aproximando. Segurou nos dois lados do meu rosto e me deu um beijo no topo da cabeça antes de me dar dois selinhos e uma mordidinha. Acenei com a mão pra ele entrar e coloquei o indicador na frente da minha boca pedindo que ele fizesse silêncio. Gabriel se aproximou e deu um beijinho no meu dedo, tornando impossível a missão de ficar sem sorrir perto dele.

Passei na frente e ganhei um carinho na parte de trás do braço enquanto o guiava pro meu quarto, que ele sabe bem o caminho mas finge que não pra ir agarrado comigo até lá. Gabriel passou direto pra sentar na minha cama e ficou me observando fechar e trancar a porta.

"Pensei que você ia tá na rua."

Neguei com a cabeça.

"Eu também sei ficar em casa, sabia? Diferente de uns e outros."

Arqueei as sobrancelhas e ele deu um sorrisinho sacana.

"Ah, mas olhe você enganada aí! Eu não tava na rua."

Estreitei os olhos me desencostando da porta e começando a me aproximar dele que não desviava o olhar das minhas pernas quase descobertas.

"Ah, não?"

Gab fez um biquinho que dava vontade de morder enquanto disse:

"Não. Se a festa era na minha casa, então eu não tava fora, né?"

A voz dele tinha uma entonação que parecia até de um questionamento verdadeiro. Foi disso que eu sorri.

"E que tipo de anfitrião é esse que sai da festa e deixa as pessoas lá?"

Ele coçou a cabeça fazendo pouco caso.

"O pior tipo. Mas eu não presto né, fazer o quê."

Tive que segurar fundo um suspiro pra não denunciar que eu não concordo com isso que ele vive proclamando. Mas eu não posso fazer nada sobre o assunto...

Gab pegou minha mão e me fez finalmente me aproximar totalmente. Continuou segurando nela e trazendo meu braço pra perto, enquanto dava cheiros e beijinhos molhados, esfregou a barba perfeita contra a minha pele num carinho que eu adoro. A outra mão estava na base da minha coluna me trazendo pra perto.

"E também..." - Ele fez uma pausa tirando a mão da minha coluna e a passando por baixo da camisola para apertar a parte de trás da minha coxa e minha bunda. - "Eu estava com saudade." - Dito isso, Gab esfregou a barba na minha pele mais uma vez.

"Eu também estava."

Senti o impulso da minha mão sendo puxada de uma vez quando ele deitou as costas na cama para que eu deitasse por cima e o beijasse.

Deixa em off - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora