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× Gabriel, segunda feira duas semanas depois ×

Quando cheguei de viagem só passei em casa pra tomar um banho e deixar minha mala antes de ir pra casa de Bárbara. É a primeira consulta que ela me deixa ir porque se me verem na clínica e as páginas de fofoca soltarem a notícia que serei pai, pelo menos o trimestre de maior risco da gravidez já terá passado.

"Oi, querido!"

Beijei a testa de dona Beatriz e já fui pro quarto de Babi. Bati umas duas vezes na porta e ela não respondeu, pelo som de música eu soube que ela não tinha nem ouvido. Entrei e ouvi o barulho do chuveiro, pensei até em sair do quarto porque estou tentando com todas as minhas forças respeitar o espaço dela, mas não está nada fácil. Se eu só... sentar na cama pode não ter mal nenhum, né? É.

Fiquei deitado mexendo no celular e tentando esquecer quem está nua a poucos metros de mim, mas a tentação é forte demais... O barulho da água caindo parou, mas ela não veio pro quarto enrolada na toalha.

"Puta que pariu, Gabriel. Quer me matar de susto?"

Ela perguntou levando a mão pro coração mas eu não tive capacidade nenhuma de responder. Os seios cada dia mais redondinhos balançaram de um jeito lindo pelo movimento, e eu só consegui tirar o olhar dali porque as gotas de água que estavam escorrendo pelo corpo dela chamaram a minha atenção. O quadril que sempre foi largo parecia ainda mais curvado agora, e a barriga antes chapada tinha um volume que eu acho a coisa mais linda. Fiquei admirando até sentir algo sendo jogado na minha cara.

"Para de me comer com os olhos, Gabriel."

"Eu parava se você deixasse eu comer com outra coisa."

Ela arregalou os olhos e eu dei uma risada. Eu não vou me oferecer pra sair do quarto, só saio se ela me expulsar. Babi pode até ter pensado nisso, mas não fez. Continuou cantarolando a música que vinha da TV e pegou uma camisa pra tirar o excesso de água dos longos fios pretos lisos. Ficou andando de um lado pro outro passando cremes e mais cremes e um óleo bem cheiroso na barriga. Minha perdição maior foi quando ela veio pro espelho de frente à cama e ficou passando esse maldito óleo nos seios e no bumbum.

"Gabriel..."

Advertiu me olhando através do espelho, dei um sorrisinho malicioso pra ela que voltou pro banheiro. Fiquei encarando a porta até Babi sair de novo penteando os cabelos, com os seios pulando pelo movimento.

Quando meu pau latejou de tão duro, desci a mão e dei uma apertada nele por cima da roupa. Bárbara me olhou por cima do ombro e quando eu achei que ela ia me dar a maior bronca, ela só deu um sorrisinho safado e de propósito se abaixou pra pegar roupa íntima na gaveta de baixo. Soltei um xingamento quando vi a boceta rosinha...

Fui até ela e beijei os ombros nus. Babi suspirou e inclinou o pescoço me dando acesso pra distribuir uns beijos pelo local. O cheiro da pele e o frescor do cabelo vinham direto pra mim e eu fechei os olhos passando a língua ali. Minha mão foi pro quadril dela e puxou o corpo pra perto do meu, de um jeito que ela tomou uma encoxada gostosa. Abri os olhos devagar e vi que ela estava mordendo o lábio inferior com força, por isso virei ela de frente pra eu mesmo poder fazer isso.

Quando a minha língua invadiu a boca dela eu percebi que era realidade e não mais um dos sonhos eróticos que eu venho tendo. Um beijo foi se emendando no outro e quando nos separei pra tirar minha camisa, Babi disse:

"Parou por aqui né?"

Tentou sair de perto de mim mas eu não deixei.

"Tá doida? Agora que tava ficando bom."

Esfreguei meus lábios nos dela de novo e por pouco Bárbara não se rendeu.

"É que a gente não pode transar, Gab."

"Claro que pode."

Esfreguei meus lábios no pescoço dela enquanto ia descendo pros seios. Ao perceber minha intenção, Babi puxou minha cabeça pra cima de uma vez.

"O exame que eu vou fazer... Não pode transar até dois dias antes."

"Tá zoando com a minha cara né?"

Ela negou com a cabeça. Dei um suspiro frustrado e um breve selinho antes de sair de perto dela, caso contrário esse exame precisaria ser remarcado pra daqui dois dias.

"Teu filho nem nasceu ainda e já tá me dando trabalho, Gabriel."

Dei uma risadinha pra ela antes de entrar no banheiro.

Deixa em off - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora