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× Bárbara, uma sexta muito feliz ×

Ouvi o choro de bebê ecoando na grande sala e a cara de desespero de Natália quando a pequena Sarah foi devolvida por Bianca pra ela me arrancou uma gargalhada.

"O que eu faço??"

A pequena bebê tinha os olhos tão verdes como os da minha amiga cheios de lágrima. Natália não é uma mãe ruim, só é... desastrada. Sabendo disso, Pedro pegou a pequena no colo e saiu pela casa ninando dela. Bibi começou a rir enquanto dizia:

"Só vou ter filho com um cara assim, já pensou receber a criança porque é seu filho e não ter outra pessoa pra passar depois? Deus me livre."

Aos 21 anos minha irmã consegue ser pior que eu era. Na verdade, isso já esperado por todos nós mas ainda assim consegue deixar meus pais de cabelo em pé tamanha preocupação.

Meu amor ❤
aonde, amor? 12:18

Aqui na área da piscina 12:20

Xamã com o Junin 12:20
Sobe aqui... 12:20
🤤🤤🤤🤤

indo 12:21

Passei pela área externa olhando pra onde meu filho jogava futebol com meu melhor amigo. Fingi não ouvir Xamã dizendo pra ele que o afilhado devia torcer pro Fluminense igual ao dindo, mas sorri de Júnior respondendo que era flamenguista igual ao papai.

🔥

"Tá gostosa demais hoje, meu pai do céu."

Sorri pra Gab que esfregava as mãos uma na outra me olhando encostada na porta. Fui andando até a nossa cama e me joguei em cima dele beijando o meu homem...

As mãos dele desceram pelo meu corpo tocando todos os lugares mais certos, como sempre. Não passaram-se muitos minutos pra meu shortinho jeans estar no chão e meu biquíni estar desamarrado. Gab ficou passando a mão nas minhas costas e me puxando pra ainda mais perto enquanto beijava meu pescoço pra nos dar tempo de recuperar o fôlego antes de nos beijarmos na boca de novo.

Ergui meu corpo só pra deixar a pequena peça cair, foi só ver meus peitos que Gabriel deu um sorriso malicioso já botando a língua pra fora. Ele só não estava dentro de mim mas nossas partes íntimas se chocavam pelo meu rebolado e pelas mãos grandes me pressionando com cada vez mais força para baixo.

× Gabriel ×

Se tem uma coisa nesses que mesmo com todos esses anos eu nunca me acostumei, foi com a visão linda e gostosa de Bárbara de quatro. Meu pau sempre ficava duro e babava como se essa fosse a primeira vez.


Forcei a base da coluna dela para baixo empinando a bunda gigante pra mim e ouvi o grunhido manhoso dela. Enrolei os lindos fios pretos brilhosos na minha mão e puxei de uma vez exatamente quando entrei todo nela. O grito alto foi música pros meus ouvidos...

"Gab..."

Gemeu contra o travesseiro e eu não pude evitar de gemer junto.

(...)

× Bárbara, anos depois ×

Ser casada com Gabriel, ser feliz com ele, a nossa família... São mais do que eu esperei pra mim. Olhando pra trás, vejo que tudo foi como tinha que ser. Que tudo continua sendo como tinha que ser. Que nós fomos feitos um pro outro.

Predestinados, como ele gosta de dizer.

Deixar em off foi no fim das contas uma coisa que deu certo pra mim, pra que sonhos que eu nem sabia que tinha se realizassem no meu coração.

Exatamente como o que estou realizando hoje: ver meu filho jogar no Maracanã pelo nosso time do coração com a camisa de número igual a do pai.


"Estão anunciando ele!"

Ouvi meu pai repetir o que ouvia na narração do jogo pelos fones de ouvido. Gabriel se aproximou dele e colou o ouvido de um lado enquanto Xamã estava do outro, os três ouvindo Galvão Bueno anunciar a estreia de Gabriel (Little Gabigol como a Bibi chama) no sub 17 do Flamengo.

Pus as mãos no rosto olhando pra o time enfileirado e notando pela milésima vez o quanto meu filho é de verdade uma cópia do pai quando começou a carreira. Na fileira da minha frente, a Sarah filha da Natália e do Pedro não parava de gritar:

"Vai, vai, vai Juninho!"

Aproveitei o exato momento em que meu filho nos deu as costas e tirei uma foto linda dele vestido no manto rubro negro. O número 9 igual ao do pai no centro e o nome em cima... Gabi Jr.

× Gabriel Júnior ×

Quando balancei a rede do time adversário, corri como nunca até perto de onde está a minha família erguendo meus braços como meu pai faz sempre que goleia.

O sorriso no rosto dele e os gritos da minha mãe me faziam rir até quase chorar. É uma responsabilidade muito grande ser filho de quem eu sou e querer seguir os passos dele, mas a sensação de orgulho estampada no rosto do meu pai toda vez que eu faço algo... é indescritível.

"É gol! É gol! É gol! Goooooooooooool do Gabigol Júnioooooooor!!!"

Sorri pra jornalista que gritava pra câmera perto de mim. Levantei a cabeça pra arquibancada lotada gritando e foquei meus olhos na torcida rubro negra. Placas como as que meu pai sempre recebe nos jogos dele, hoje voltadas para mim... "Hoje tem gol do Gabigol Júnior!"

Sorri mais sentindo meus companheiros de time pulando nas minhas costas. Procurei pela minha família com os olhos de novo, e na cadeira abaixo da de minha mãe estava a garota bonita de cabelos tão loiros e olhos tão verdes quanto os de tia Natália.

Mandei um beijo pra ela, seguindo mais uma vez os ensinamentos do meu pai ao lembrar dele contando da vez que a garota mais bonita da arquibancada afirmou na enfermaria que era a mulher dele depois dele ter mandado um beijo pra ela na comemoração de um gol.

Que essa parte do legado dele sirva pra mim tanto quanto as outras.

Fim.

Deixa em off - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora