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*Proibido para menores de idade.
× Gabriel, ainda sexta feira à noite ×

Estacionei o carro na frente da casa da Bárbara e vi na hora que o farol iluminou o rosto dela que ela tinha ficado surpresa. Foi a primeira coisa que ela disse quando entrou no carro:

"Porque não parou na esquina, pra ninguém te ver? Igual sempre?"

"Eu passei direto sem ver."

Me aproximei do rosto dela e o perfume doce exalava no meu carro. Puxei pela nuca ela pra perto, Bárbara estava um pouco relutante mas não foi nada que um beijo no pescoço não resolvesse.

"Continua um absurdo de tão gata."

Ela revirou os olhos e eu dei partida no carro. Puxei ela pra mais perto de mim pra encher a lateral do rosto e o pescoço de beijos, mas Bárbara botou a mão no meu peito me empurrando pro meu banco.

"Que marra é essa hein?"

Ela nem ligou, só se inclinou e começou a mexer no rádio. Fui o caminho inteiro tentando arrancar uma casquinha dela e ela sempre me empurrando ou tirando minha mão da perna dela.

"Vem cá, Bárbara, me explica como é que vai ser essa porra. Vai ser tu me dando e me batendo é?"

Ela olhou pra mim e eu vi que queria rir.

"Não, que esse papel de bater na cama é seu."

Sorri alto entrando na garagem.

"Até que enfim uma frase sem um tapa! Tamo no caminho."

Ela revirou os olhos de novo mas não tinha cara de brava mais, na verdade estava sorrindo. Estacionei o carro e fiquei uns segundos olhando pra ela, o sorriso tão bonito que eu não sei como nunca tinha reparado já que ela costumava sorrir o tempo todo.

"Quê?"

Perguntou e eu notei que ela estava esperando eu destravar o carro. Assim que fiz, ela saiu e foi na minha frente dando a volta pra entrada da casa. A bunda apertada na saia preta rebolando quase sozinha. Parou na porta esperando eu abrir e foi quando dei um selinho nela. Dei outro e mais outro segurando os dois lados do rosto até se tornar um beijo de língua muito lento. Desci minha mão pela lateral do corpo dela e puxei pra mais perto. Quando o beijo acabou, abri a porta ainda segurando o corpo um pouco mais baixo que o meu. Bárbara ia passar e subir direto, igual a gente sempre fez, mas eu não afrouxei meu aperto ao redor do corpo dela e continuei a sessão de beijos e cheiros ali do maxilar pro pescoço nos fazendo subir juntos como nunca tinha acontecido.

"Eu senti saudade de você, de verdade."

Disse olhando nos olhos dela quando terminei o beijo.

"Eu não acredito em você."

Ela estava séria e eu não entendia o porquê.

"O que foi que eu fiz de errado pra você me tratar assim?"

Bárbara tentou tirar minhas mãos do rosto dela mas eu segurei mais forte. Inclinei meu rosto e fiquei passando meu nariz na bochecha dela e cheirando. Que caralho de flor é essa tão doce nesse perfume?

Deixa em off - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora