O desastroso fim do plano B.

77 13 4
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SHELTER

You Can Be My Drug

Meus dias estavam passando mais suavemente, a consolidação da minha amizade com o Off, me deixou um pouco mais tranquilo. Os dias iam passando e passando e realmente não fui escolhido. Não tive nenhuma resposta da entrevista de emprego que consegui. A cada dia minha melancolia piorava um pouco, mas não me sentia mais tão desesperado quanto antes. Por algum motivo doido, sentia que eventualmente iria conseguir. Tudo daria certo, porquê não estou mais sozinho. Mesmo que não fosse tão verdadeiro assim, ou que talvez eu não devesse confiar tão fácil, segurei nessa corda como se fosse minha chance de sobreviver.

Depois de me arrumar um pouco, resolvi descer e procurar mais lugares para deixar meu currículo. Ontem tinha passado um tempo editando-o pra deixá-lo um pouco mais interessante. Estava literalmente esperando dar certo. Primeiro fui até a gráfica que ficava na outra rua e imprimi alguns currículos, então comecei a andar sem rumo e devagar. Entreguei currículo em todos os lugares que via pela frente que lembrava de ainda não ter entregado.

Entreguei o ultimo currículo que tinha impresso em uma loja de camisetas muito legal, eles trabalhavam com estampas de bandas de rock, anime e super-heróis. Parecia um lugar legal de se trabalhar e o dono foi muito simpático comigo. Era um pouco chato não ter mais currículos pra entregar, mas imprimir também custava dinheiro então a quantidade era limitada. Comecei a voltar o caminho que tinha seguido, tinha ido um pouco longe demais enquanto andava procurando lugares que ainda não tinha entregado currículos antes.

Inesperadamente alguém tocou no meu ombro, me virei e vi minha irmã mais velha me olhando com um sorriso torto. Meu coração começou a bater mais rápido enquanto olhava-a me avaliando, como se estudasse como eu estava me virando. Ela parecia entretida.

-Eai Gun, é por aqui que está morando? Por que não nos disse seu endereço? - Uma dor de cabeça surgiu com tanta força, pelo desespero que notar que agora ela estava perto de mim e sabia onde eu estava, que até meus ouvidos começaram a zunir. Franzi o cenho tentando controlar a minha expressão de susto.

SHELTEROnde histórias criam vida. Descubra agora