Capítulo 11

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Adam

Estaciono a caminhonete na frente da República de Lisa, ela tira minha jaqueta e me observa enquanto tira o cinto também, coloco a jaqueta lá atrás e apoio uma das mãos no volante esperando ela sair.

A observo arrumando as coisas e logo está caminhando pela parte de pedra do gramado da casa. Respiro fundo apertando o volante e limpo a garganta sentindo que eu preciso fazer alguma coisa.

Abro a porta da caminhonete e faço.

-Lisa!- a chamo e ela para.- Espera.

Caminho até ela e não sei o que faço primeiro, não sei o que minha mente está falando dentro da minha cabeça e só faço o que eu quero fazer desde que eu estava no colégio e ajudei ela com o carro.

Agarro sua nuca e Lisa deixa cair a bolsa enquanto passo o braço por sua cintura a trazendo mais para perto. Seu corpo cola no meu e meus dedos entram em seus cabelos para deixar o rosto dela erguido.

Encaro os olhos verdes escuros e ela abre a boca para falar algo, não deixo ela fazer nada quando pressiono meus lábios contra os dela. Sinto as mãos de Lisa agarrando a parte de trás da minha camisa e seu corpo se esfrega no meu.

Movo meus lábios contra os dela e aperto os cabelos dela enquanto afasto meu corpo chupando o lábio inferior de Lisa, minhas mãos apertam a parte dela que estou segurando e passo minha língua entre os lábios dela.

Lisa solta um gemido rouco e sinto suas mãos segurando meu rosto enquanto pressiona o corpo contra o meu, desço minha mão até sua bunda e aperto com força quando mordo aquela boca gostosa.

-Adam...- ela geme.

-Não tenho nojo de você.- sussurro contra os lábios dela.- Nunca tive, Lisa.

-Eu tô vendo.- ela sorri contra meus lábios e eu rio.- Belo beijo, hein.

-Não é só o beijo.- aperto a bunda dela de novo e Lisa morde o lábio enquanto me observa.

Sinto as mãos dela na goma da minha camisa e depois o puxão, sorrio antes dos nossos lábios se tocarem de novo e agora ela fazer com que a língua dela me provocasse.

Subo uma das mãos até a lombar dela e lembro que ela está de vestido, então não dá nem pra enfiar a mão discretamente sem que alguém perceba. Então me contento com a língua dela pedindo para entrar.

Acaricio a bochecha dela com o polegar e abro passagem para ela, Lisa aperta mais a gola da minha camisa e pressiona seu corpo contra o meu enquanto entra na minha boca.

Solto um gemido rouco quando a língua dela explora cada canto da minha boca e sinto seus seios rígidos contra meu peito, tô praticamente transando com ela aqui no jardim, na frente de um monte de gente que poderia ver.

-A gente vai acabar transando.- falo afastando meu rosto do dela.- Bem aqui.

-Desculpa.- ela começa a se afastar.

-Não.- puxo ela de volta.- Não se afasta, eu só estou dizendo que não vai ser hoje.

-Achei que era só um pedido de desculpa.- ela me observa.- Não achei que queria transar comigo.

O Desencontro - Miami BoysOnde histórias criam vida. Descubra agora