Nairóbi - Ágata Jiménez part 1

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resumo🦋: Nairóbi e o leitor têm sentimentos um pelo outro durante o roubo, Nairóbi decide que é hora de revelar seu passado.

•••

— 30 segundos!

Berlim gritou e todos nós tomamos nossas posições e colocamos nossas máscaras de volta em nossos rostos e mantivemos nossas armas prontas para disparar se algo acontecesse. 5 meses é o tempo que tivemos para praticar e estudar para esse roubo. Há quatro anos, fui libertado da prisão depois de matar algumas pessoas que foram responsáveis ​​pela morte de minha família, então daquele dia em diante decidi deixar aquele trabalho e me concentrar em algo na minha nova vida.

Mas o passado sempre vem para assombrá-lo. Cheguei do trabalho por volta da meia-noite e me assustei quando vi a figura de um homem no canto da minha sala, ele me ofereceu esse trabalho para que eu nunca tivesse que me preocupar com dinheiro. Eu concordei, mas tinha uma condição, se algo der errado e alguém morrer, eu estou fora.

— 10 segundos!

Segurei minha arma e esperei as portas se abrirem. Antes que Berlim parasse de contar, Tóquio acabou e todos nós a gritamos: “Foda-se!” sem pensar duas vezes, corri atrás dela e todos começaram a atirar em nós, apontei minha arma, mas comecei a tremer de medo até que segurei algo roçando minha bochecha e lentamente toquei minha bochecha para ver que estava sangrando e de repente sangue espirrou em meu rosto.

Eu me virei para olhar ao redor e vi Rio sangrando no chão. — Tóquio, chega! — Eu gritei alto o suficiente para ouvir. Ela se virou e vi seus olhos queimando de raiva. Novamente ela começou a mirar na polícia, alguém puxou Rio e eu de volta para dentro.

Caí no chão em estado de choque e comecei a respirar rapidamente. Amaldiçoei e segurei minha cabeça preocupada quando vi Rio tossindo um pouco de sangue. — Droga! Isso não era para acontecer. — Alguém da nossa equipe disse.

— Tóquio, o que você estava fazendo ?! — Berlim zangado foi até ela. Se eles começaram a discutir e eu senti a mão de alguém em meus ombros. —Tente se acalmar. — Nairóbi disse me segurando perto dela, mas eu comecei a chorar.

— Ninguém deveria levar um tiro. Não posso mais fazer isso. — Sussurrei para mim mesma e ouvi Berlim rir como se aquilo fosse algum jogo.

— Fomos contratados para esse trabalho S/N Deixa de ser tão inútil. — Para isso Nairóbi endireitou-se e olhou para ele.

— O que te dá o direito de falar assim com ela?! —Mais tarde ela o xingou e eu, com raiva, corri para o escritório onde o telefone principal era para ligar para o professor. Eu disquei o número e esperei que ele atendesse. O Professor atendeu.

— Com o que ficamos? Eu disse que sairia se alguém fosse baleado. — Eu com raiva olho para as câmeras que ele certamente está vendo.

Com voz calma, ele respondeu: — Se você quiser ir embora, vá embora, não vou tolerar nenhum comportamento infantil... Ninguém mais levou um tiro além do Rio.

— Ninguém mais hein? E quanto a mim?! Quase levei um tiro tentando colocar Tokyo e sua bunda estúpida para dentro novamente. Se é assim que você quer brincar de professor, tudo bem. Vou jogar o seu jogo doentio. — Eu com raiva coloquei o telefone no chão, olhei uma última vez para a câmera e me afastei. Fiquei um tempo na sala e caí no chão me sentindo impotente.

Uma pequena batida foi ouvida da porta e entrou Nairóbi, ela cautelosamente caminhou até mim e se ajoelhou, com uma das mãos e um braço em volta de mim. — Sinto muito... tudo isso deve ser uma bagunça para você, mas vamos superar isso. Se estiver tudo bem para você, eu posso ajudar. — lentamente, olhei para ela e a vi sorrir.

— Eu sei que você não queria se envolver nessa merda, mas quando tudo acabar estaremos livres e iremos para onde quisermos. Ei, podemos até viajar juntos, será mais emocionante ... Nunca sabemos quando podemos perder alguém ... — E então Nairóbi me contou uma parte de sua própria vida. Foi doloroso ouvir as muitas lutas pelas quais passou e isso me tornou ainda mais protetor com minha equipe. Nairóbi terminou e ficou em silêncio enquanto passava as mãos pelo meu cabelo.

— Lamento ouvir isso. — Eu murmurei e Nairobi encolheu os ombros

— O passado está no passado. — Ela se levantou e me ajudou a levantar também, mas antes de sairmos ela limpou meu pequeno ferimento e sorriu para mim. — Lá está bom como novo. Não tenha mais ferimentos, certo? Eu odiaria ver você mesmo machucado de novo. — Nairóbi disse e rapidamente deu um beijo na minha testa e foi embora.

— Você sabe! — Eu gritei antes que ela pudesse ir embora. Ela deu alguns passos para trás, então eu me endireitei e sorri para ela. — Quando essa merda acabar ... eu vou te ajudar a ter seu filho de volta. O que for preciso.

Com isso, Nairóbi olhou para os pés dela e sorriu de volta para mim: — Eu sei que você vai.

By @kimhargreeves vía - Tumblr.

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