imagines & preferences - la casa del papel

Berlim - Andrés de Fonollosa

Inocência..

aviso🦋: obscenidade moderada, provocação, tensão sexual.

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As armas e a ação não eram realmente sua praia. Você prefere ficar sentado atrás de um computador o dia todo ou passar a tarde tentando distrair a polícia. Mas O Professor precisava de alguém lá dentro para pensar por ele - daí a razão de você estar aqui. Você passou a maior parte do tempo estudando seus movimentos, a tática e qualquer situação em que algo pudesse dar errado.

Você amou trabalhar com este grupo, no entanto. Normalmente, você evitaria esse tipo de pessoa porque eles eram tudo que você não era, mas eram muito divertidos. Denver e Nairóbi se encarregaram de organizar uma noite especial todas as semanas, fosse um questionário, um jogo ou um filme. Os jogos e questionários estavam um pouco fora da sua zona de conforto, então você geralmente ficava para trás com O Professor e Berlim. Os irmãos não gostavam muito desse tipo de noite - um deles era tão estranho quanto você e o outro apenas observava os outros - ou melhor, você.

Você assistiu enquanto Tokio entrava no jogo de Charades, gritando bem alto em Nairóbi quando ela não obteve a resposta, embora a resposta fosse alta e clara. Você riu deles enquanto Berlim se concentrava em suas características faciais. Você era bonito. Seus olhos grandes, quase como os de Bambi, o leve rubor em suas bochechas e seus lábios tão beijáveis. O Professor não pareceu notar quando ele se levantou de sua cadeira e se juntou ao grupo, cedendo à pressão dos colegas com o charme de Nairóbi.

— Por que você não se junta a eles, querida? Não é isso que os jovens fazem hoje em dia, se divertir? — Berlim perguntou quando ele se sentou na cadeira ao seu lado. Você se mexeu na cadeira e se atrapalhou com os dedos. Ele sentou-se tão perto de você e você não pode deixar de se sentir intimidada por ele.

— Eu-uh, eu realmente não sou do tipo que vai sair. — Você murmurou. — Eu prefiro apenas ficar aqui.

— Huh, você não diria... — Ele tomou um gole de seu vinho tinto. — Diga-me, querida. Você já esteve com um homem antes?

Você engasgou com sua saliva com a pergunta direta. Seus olhos se arregalaram e você se levantou. Seu coração batendo forte em seu peito.

— Perdão? Não acho que seja da sua conta. Com licença, tenho que desligar. — Você gaguejou, virando-se rapidamente e saindo para o seu quarto, esquecendo-se completamente do caderno. Berlim sorriu, sentindo-se endurecer com sua inocência e folheou seu caderno. Você tinha tudo escrito, algumas notas sendo destacadas ou riscadas. Você rabiscou pequenos animais em uma página e, no verso, gravou um bilhete de seu pai. Ele sorriu para o seu caderno fofo, lembrando-se de visitar seu quarto mais tarde esta noite.

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Uma batida interrompeu sua intensa sessão de leitura. Você franziu a testa, ninguém nunca sentiu a necessidade de falar com você, especialmente tão tarde da noite. Você colocou o livro na cama, dobrou a ponta da página e abriu a porta. Você engasgou um pouco quando viu quem era. Berlim estava encostado na porta, seu bloco de notas em uma das mãos.

— Você se esqueceu de uma coisa, princesa. — Disse ele com voz rouca, entregando-lhe o caderno. Você corou furiosamente com o apelido e foi pegar o caderno, mas ele puxou a mão de volta. Você franziu a testa, sentindo-se um pouco envergonhado, fazendo-o sorrir.

— Você receberá seu livrinho de volta, mas ainda não respondeu à minha pergunta. — Desafiou ele. Você balançou a cabeça, sem querer responder, mas precisava pegar seu caderno de volta.