O destino tem lá suas voltas...

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Desde que este mundo existe, o tempo parece estender-se forma diferente para cada ser vivente que nele habita, como se até mesmo a mais ínfima das criaturas tivesse lá seu senso de evolução; os humanos se aperfeiçoaram para dominar a terra, desenvolveram ferramentas úteis, e inúteis, para sobreviverem mais um dia até que chegassem ao topo da cadeia alimentar; fosse pelos polegares opositores, a invenção da roda, da lavoura, ou qualquer outro motivo, o ser humano conseguiu atingir seu objetivo e o mundo moderno estabeleceu seu próprio ritmo esqueceu-se das antigas tradições. O que esses seres frágeis e tolos sequer imaginavam, é que em alguns recantos de seu precioso planeta viviam criaturas como Alcina, superior em tantos sentidos, sua predadora natural e que eles não mais estavam no topo.


Aquele vilarejo maldito estava preso no tempo, em um limbo temporal criado especialmente por mãe Miranda para proteger seus filhos dos olhos do mundo moderno. Miranda sempre dizia que o tempo, conforme contado pelos humanos, não os atingiam e devia ser ignorado para o bem de sua existência, ao que Alcina concordava, e que o que realmente importava era o subjetivo, aquele que sentiam passar ao longo do dia conforme construíam suas experiências pessoais.


Alcina passara décadas com suas filhas, governando do alto do seu castelo, e, pensando nisso, pareceu passar tão rápido quanto um piscar de olhos; é claro, esta seria uma percepção errônea vez que os anos passaram-se um após o outro como devia ser, mas pareceu, de fato, rápido demais. Agora o tempo, em sua infinita e falsa elasticidade, parecia estender-se horrivelmente.


Cada minuto seria crucial, indispensável, para salvar Ella e Alcina sentia-se no limite, prestes a contar até os segundos que arrastavam-se enquanto a carruagem movia-se através do vilarejo; Bela e Cassandra espremiam-se junto a janela para observar o lado de fora enquanto Alcina não conseguia desviar dos pensamentos mórbidos, jurando Heisenberg de assassinato caso algo acontecesse a Ella, e mal conseguia se importar com o estado daquelas pessoas.


- Eles fizeram um estrago e tanto.


O comentário rendeu a Cassandra uma cotovelada da irmã mais velha.


- O que? – Cassandra resmungou – Eles fizeram um estrago! Ella deve ter lutado bastante...


- Cassandra, não é hora para isso! – Bela ralhou e suspirou, em seguida culpou a si mesma – Eu devia estar com ela... Se tivesse vindo com as duas poderia ter ajudado e nada disso estaria acontecendo.


A fala culpada da filha despertou Alcina da espiral de medo e vingança na qual se encontrava, não era incomum que Bela tomasse responsabilidades que não lhe cabiam, mas lhe partiu o coração notar o tom choroso com o qual falara, como se estivesse se segurando para não verter lágrimas.

Belas Criaturas (fanfic Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora