Belas Criaturas (fanfic Lady Dimitrescu)

Metamorfoses

Um olá especial para todos vocês com um capítulo bombástico.

Tenho uma prova importante chegando, por isso vou focar só em Belas Criaturas e voltar com as oneshots hots depois (principalmente depois de acontecimentos recentes envolvendo inspirações).
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Em breve voltarei com um especial de 200K e 250k no wattpad, só esperar a prova passar.
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Capítulo especial para:  Charlie, Babi, Emma, Laís Fátima, Devilsbitch e você, que me acompanhou até aqui.

ESTAMOS LONGE DO FIM, NAO SE PREOCUPEM.

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Como mãe, o pior cenário possível era não saber o que fazer para acalentar um filho em um momento de desespero e, Alcina não tinha ideia do que seria preciso para acalmar Judy que chorava completamente em pânico.

Em um ímpeto, deixando-se levar pelo puro instinto, Alcina sentou-se na cama ao lado de Judy e a puxou para seu colo como se fosse apenas um bebê. Sua filha não repeliu o contato, tampouco gritou como Alcina esperava, e resignou-se a ser abraçada para chorar nos braços maternos.

Parecendo tão perdidos quando ela, Karl e Ella permaneciam alguns passos atrás recusando-se a deixar o quarto.

Alcina acariciou os cabelos de Judy tentando lhe transmitir algum conforto que palavras não conseguiriam passar, não havia muito a ser dito naquela situação e começou a se questionar se haviam tomado a decisão certa.

Em uma situação de risco como a que enfrentaram, onde havia grande risco de se perder uma vida bem quista, ambas concordaram com uma tomada de decisão guiada única e completamente pelo coração. O terror absoluto de perder outra filha de modo tão violento as fizeram decidir pelo cadou, no momento de desespero não conseguiram pensar no que viria depois e agora precisavam lidar com as consequências.

O choro convulsivo da jovem se estendeu por algum tempo no qual todos os três adultos permaneceram em silêncio, em algum momento Ella também se sentou na cama e segurou a mão de Judy sem, no entanto, tentar afastá-la de Alcina ou puxá-la para si; foi como se com aquele gesto sutil tentasse dizer que estavam naquilo juntas, que não precisariam enfrentar nada sozinha.

Quando a jovem finalmente começou a se acalmar, e ainda que lágrimas vertessem dos seus olhos e molhassem o vestido de Alcina os soluços diminuíram aos poucos.

Sem outra coisa que pudesse fazer, Alcina cantarolou baixinho a música preferida de ajudou, aquela que costumavam tocar juntas ao piano quando ela ainda era a menininha magricela que chegou ao castelo com olhos cheios de curiosidade e uma necessidade de ser amada que não poderia ser medida. E Alcina a amou profundamente.

Ella pediu licença e garantiu que voltaria logo, trocou algumas palavras com Karl mas Alcina não lhes deu atenção, e saiu do quarto.

O som da porta se fechando pareceu assustar Judy que saltou levemente em seus braços, ao que tornou a consolá-la. Sabia muito bem como era acordar depois de uma mudança tão grande e, mais ainda, como poderia ser opressor.

Parecia ter sido uma vida atrás, a noite em que Miranda apareceu e lhe presenteou com as filhas, e naquela situação Alcina não teve uma escolha quanto a transformação, apenas em relação ao que fazer com as três jovens que se tornavam formas indistintas e voltavam a ser humanas; não teve dúvidas de que seriam suas filhas, nunca houve outra possibilidade, mas o ponto mais importe é que a decisão da transformação não coube a ela e agora isso parecia peso grande demais para carregar.

Como prometido, Ella não demorou a retornar e se sentou ao lado de Judy. Sua presença pareceu ajudar e até mesmo o choro se acalmou.

- Como você está se sentindo, querida?