Adversidades no caminho

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Oiê, voltei!
Então gente, o número de comentários caiu muito e isso me desanimou, fico me perguntando o que tem de errado e vocês não me dizem. Essa história só chegou até aqui pq ouvi as sugestões de vcs, várias coisas muito boas vieram disso.
Então POR FAVOR comentem, dêem ideias, me ajudem a continuar pq é muito importante.

O número de comentários me ajuda a conquistar mais leitores e a crescer por aqui,

Só que aí vocês não comentem e eu sou obrigada a fazer isso aqui:

Boa leitura

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A despeito de uma ou outra tempestade de verão, o clima continuou quente e até mesmo abafado, o que fazia Alcina se sentir mais tranquila e em paz, vez que suas filhas mais velhas pareciam ainda mais ativas durante a estação; embora a chegada do outono começasse a se aproximar rapidamente, anunciando o fim das caçadas e passeios pelas florestas.

Esse ano em si foi uma grande diferença em toda a dinâmica do castelo, pela primeira vez não apenas Alcina tinha uma companheira com quem dividir cada aspecto de sua vida, mas suas filhas mais velhas também e isso lhes consumia muito tempo; até mesmo Daniela, a quem a condessa sempre encarou como uma romântica incorrigível que se desapaixonava com a mesma rapidez com que tornava uma donzela seu novo amor, parecia muito tomada pela criada que capturou sua atenção.

Por sorte ainda havia Judith, que parecia muito feliz em ser uma criança e continuar recebendo a atenção de Alcina; na última semana Judy havia se tornado como uma pequena sombra, sempre pedindo que as lições de piano durassem um pouco mais, correndo em sua direção para ser pega no colo, se deixando pentear e vestir com mais facilidade e sempre optando por aquilo que sabia que Alcina preferiria. Se Ella sabia de algo que, porventura, estivesse acontecendo não lhe contou, mas a condessa notou seus olhares para a criança e que parecia preocupada.

Alcina não queria parecer o tipo de mãe paranoica que se preocupa quando os filhos agiam de maneira diferente, por isso evitou tocar no assunto com Ella e preferiu recorrer a Daniela, infelizmente sua filha não foi de grande ajuda, e logo em seguida foi a vez de Cassandra ser interrogada; embora a filha do meio não fosse grande fã de brincar com a caçula como Dani era, parecia gostar de ensinar coisas a ela e invariavelmente estava por perto quando Agatha estava lhe prestando os devidos cuidados, mas nem mesmo Cass sabia do que se tratava e Alcina foi obrigada a encarar o estranho fenômeno como uma fase da infância.

Ela se lembrava bem de ler sobre psicologia, apenas o básico, e como havia teorias sobre o apego das crianças aos seus pais, e embora Judith parecesse velha para o complexo de édipo Alcina tinha que encarar que fazia algum sentido. Restava esperar que as coisas voltassem ao normal, aos poucos Judith se esqueceria do que quer que estivesse povoando sua cabecinha e se ocuparia com outras coisas, brincadeiras e até mesmo com seus amigos do vilarejo com quem Alcina totalmente desaprovava o desenvolvimento de uma amizade.

Perdida em pensamentos como estava, Alcina saltou levemente na cama ao reboar do trovão; não demoraria para que a tempestade atingisse o castelo e castigasse as janelas com sua fúria, seria uma longa noite e cogitou verificar as filhas mais novas porquanto as mais velhas deviam estar com suas companheiras, e certas coisas as mães não precisavam saber. Acabou por decidir-se do contrário, Daniela muito provavelmente arrastara a “ratinha” para seus aposentos mais cedo aquela noite e Judith não tinha medo de tempestades, caso se amedrontasse com algo acabaria chamando por Agatha e, consequentemente, por Cassandra.

Ella permanecia ao seu lado, olhos fechados e expressão serena de quem dormia calmamente e sem qualquer sonho ou pesadelo que pudesse perturbá-la. Alcina preferia que fosse desse jeito.

Belas Criaturas (fanfic Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora