#1 em romance colegial
Você fugiria com a pessoa que odeia?
Jade e Matthew pensaram que nunca iriam se dar bem, nem na escola e nem fora dela. Nerd e popular, burguesia e subúrbio, introversão e extroversão: as diferenças causavam tantas desavenças...
Nós discutimos o tempo todo Você sempre diz que eu estou errado Tenho certeza de que estou certo O que é divertido sobre o compromisso? Quando temos a nossa vida para viver Sim, nós somos apenas jovens, estúpidos e quebrados Mas ainda temos amor para dar - Young, dumb and broke, Khalid
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Quando a vida te der limões, faça uma limonada. Esse é o ditado, mas na prática é diferente: a vida só dá limões. Não dá a água, a jarra, o açúcar... então não tem como fazer a merda da limonada, e espremer o limão nos olhos é bem mais fácil.
E é assim que levo a vida desde o dia em que minha mãe morreu, já que meu único progenitor me odeia e faz de tudo para me ver mal. Então, sinceramente? Por mais que eu tenha piorado tudo, não estou nem um pouco arrependido de ter falado aquelas palavras para ele. Realmente, se ele estivesse no lugar da minha mãe, ela estaria viva e eu seria muito mais feliz.
— Por que não podemos simplesmente pedir um uber? — resmungo.
— Você tem o aplicativo do uber? — Jade me olha, já sabendo a resposta. Antigamente eu tinha um carro, por que eu teria um aplicativo de táxi? — Então meu querido, nós vamos ter que andar de transporte público, sinto muito.
— E táxi? Podemos ficar aqui parados esperando um passar, não?
— Você está assistindo muitos filmes americanos, só pode! Não se pede táxis dessa forma — Jade dá risada. Seu sorriso é a única coisa que está me ajudando a manter meu bom humor. Nunca pensei que diria isso, mas que bom que ela está ao meu lado.
— Eu estou com tanta preguiça de viver hoje... — resmungo — Me carrega no colo?
— Mais fácil o contrário acontecer, né Bennett? — que novidade é ouvi-la me chamar pelo sobrenome sem tom raivoso!
Chegando no terminal de ônibus, Jade se informa com um guia sobre qual lotação é melhor para o nosso caso, e assim que o cara aponta para um ônibus azul e extremamente grande, Jade me pega pela mão e me arrasta até lá.
Já havia pessoas dentro do ônibus, e fomos os últimos a entrar antes do motorista dar partida. Jade me pede dinheiro para a passagem e eu abro a carteira seguro de mim, mas acabo me decepcionando quando vejo o conteúdo.
— Acabou o meu dinheiro. — sussurro, o que faz Jade me olhar com indignação — O que foi? Caso não tenha percebido, quase tudo o que compramos foi em dinheiro a vista. Agora só sobrou cartão de crédito.
— Aí meu Deus! E agora, Matthew?
— Vamos pagar no cartão de crédito, ué!
— Cartão de crédito? É sério? — ela dá risada — Matthew, não se usa cartão de crédito para passagens! Ou é dinheiro, ou é o bilhete próprio para transportes, o qual eu tenho certeza que você não tem.
