#1 em romance colegial
Você fugiria com a pessoa que odeia?
Jade e Matthew pensaram que nunca iriam se dar bem, nem na escola e nem fora dela. Nerd e popular, burguesia e subúrbio, introversão e extroversão: as diferenças causavam tantas desavenças...
O que você faz quando um capítulo termina? Você fecha o livro e nunca mais o lê novamente? Para onde você vai quando a sua história acaba? Você pode ser quem era ou quem você vai se tornar Se tudo der errado Querida, apenas aguente firme -Just Hold On, Louis Tomlinson
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Desabafar com Matthew me aliviou um pouco, pois eu nunca tinha contado a ninguém sobre o que aconteceu entre eu e meus ex-amigos. Apesar de não ter sido minha culpa, todos daquela escola ainda pensam que eu briguei com a Sara, Nana e Gean porque eu me achava melhor do que eles, e que eu que abandonei a Julie, não o contrário. Eu fiquei com a fama de "A nerd egocêntrica e falsa que ficou sem nenhum amigo", e agora todos que me vêem passando pelos corredores começam a cochichar. Até quem nem me conhece já sabe da história, pois a Sara faz questão de contar a todo mundo o "tipo de pessoa" que eu sou. O tipo de pessoa que na verdade ela é. Ela e seus amigos que acreditam nas suas mentiras.
Conviver em um ambiente em que todos falam mal de você e te olham torto é terrível. E acho que o pior de tudo é que você não pode fazer nada para mudar isso. As pessoas falam o que querem, pensam o que querem e acreditam no que querem. Não dá para tentar mudar com palavras uma ideia que a pessoa já plantou na mente. E também não dá para tentar mostrar algo para alguém quando ela não quer ver.
Só mudamos quando queremos, e só enxergamos o lado do outro quando paramos de ver apenas o nosso. Foi desse jeito que eu e Matthew começamos a nos compreender.
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Eu tinha acordado atrasada. É, ir dormir tarde porque estava maratonando um livro e depois querer acordar ás 5h40 é estupidez.
Tomei um banho de gato, escovei os dentes, vesti o uniforme, penteei o cabelo, verifiquei se tudo estava ok na minha bolsa e... O QUÊ? Já são 6h40?! Normalmente eu sou bem pontual, mas dessa vez eu passei dos limites. Ainda bem que o livro valeu a pena.
Saí às pressas de casa e ainda consegui comprar um chocolate quente e um croissant no caminho — atrasada sim, sem lanche nunca —, peguei um ônibus lotado que me deixou alguns quilômetros mais perto da escola e desci no meu ponto quase tropeçando no meu próprio pé. Segui meu caminho até a escola andando/correndo, tomei a péssima decisão de atravessar a rua sem olhar para os lados e por sorte eu consegui chegar na calçada da escola antes de ser atropelada. Porém, como a sorte nunca fica ao meu favor por muito tempo, fui tombada por um corpo humano, fazendo meu chocolate quente ir para o brejo quando, pelo impacto, acabou molhando a roupa do embuste a minha frente.
