Capítulo 18 - Consequências

403 76 184
                                    

Eu te dou tudo o que sou
Toda batida do meu coração quebrado.
Até eu ter certeza que você vai entender
E eu vou me certificar de manter a minha distância
Digo "eu te amo" e você não está ouvindo
Quanto tempo podemos continuar com isso?
- Distance, Christina Perri

Até eu ter certeza que você vai entenderE eu vou me certificar de manter a minha distânciaDigo "eu te amo" e você não está ouvindoQuanto tempo podemos continuar com isso?- Distance, Christina Perri

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu não estou feliz por estar nesse inferno novamente.

Meu plano inicial era fugir sozinho e não voltar tão cedo, mas, pensando bem, sozinho ou não meu pai iria acabar aparecendo e me trazendo de volta, então fugir com a Jade foi melhor até nessa questão: como ela estava comigo, ele não pôde me matar.

Mas eu tenho certeza que depois de tudo o que eu fiz e falei, agora ele vai tentar.

Eu estive dando voltas e voltas pelo quarteirão da Jade, tentando criar coragem para bater na sua porta e enfrentar seus pais, mas depois eu decidi que por mais que os pais dela estejam me odiando, com certeza eles são mais confiáveis do que o meu pai. E, sinceramente, eu prefiro ficar hospedado em qualquer casa, menos na minha própria.

 Saio do banho e visto a roupa que o Jefferson me emprestou, penteio meu cabelo, faço gargarejo com um antisséptico bucal e uso um desodorante qualquer que achei na gaveta do armário. É, me ter como hóspede pode ser um prejuízo às vezes.

Quando vou para a sala, encontro Jade colocando um travesseiro fofinho e um cobertor peludo no sofá em que provavelmente vou dormir.

— Isso tudo é para mim? — me aproximo e dou um beijo em sua testa — Obrigado.

Vejo suas bochechas ficarem vermelhas com meu ato, o que me diverte. Espero que Jade demore muito para se acostumar com o meu lado romântico, assim verei com frequência as suas bochechas corando graças a mim.

— Seria bom você dormir na minha cama, mas meus pais não deixaram... sinto muito.

— Queria que eu dormisse com você? — dou um sorriso perverso.

— Não, bobo! Você dormiria na minha cama e eu dormiria no sofá... Mas só você e meu irmão no mesmo quarto também seria terrível.

— Relaxa, pequena! Vocês já estão fazendo demais! Seus pais me acolheram mesmo estando com raiva de mim, e eu sou grato por isso. — faço carinho na mão da Jade. — Agora entendo de quem você herdou essa bondade toda.

— Tá bom, agora deita aí e dorme — ela me empurra, me fazendo cair sentado no sofá.

— Arruinadora de climas! — exclamo, fazendo ela rir. — Preciso te contar algo.

— O quê? — Jade me olha com curiosidade e se senta ao meu lado.

— Você está sabendo do boato sobre nós termos hackeado o sistema da escola? — ela assente com a cabeça. — Infelizmente, mesmo sem provas alguma, isso já começou a me afetar.

Para onde os corações quebrados fogem?Onde histórias criam vida. Descubra agora