Capitulo 14-- Amor oque é?

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— Estaremos lutando junto deles isso é desumano matar pessoas por simplesmente amar? Que governo é esse? Você deveria amar e respeitar seu povo, não mandar eles pra campos de concentração e trazer de volta tempos antigos que não deveriam voltar. 

— Esse foi um Tweet feito pelo atual presidente do brasil, o mesmo não pode fazer nada contra tudo oque esta acontecendo pois o nosso governo russo fechou o pais e ninguém entra ninguém sai atualmente os campos de concentração continuam ativos e estão "limpando" como o governo quer que digam. Famílias vendo seus filhos sendo levados sabendo que não irão voltar, são tempos sombrios. Eu sou Rafaela Menezes e você esta assistindo o Jornal central.

— Hoje deveríamos estar juntos meu amor… mas aquela maldita doença te levou, nosso filho esta criando uma revolução no mundo e eu não sei dele a muito tempo, espero que esteja bem e vivo ainda espero um dia vê- ló novamente. — A mãe de Iuri falava enquanto olhava pela janela o sol escaldante daquele dia

— Katia seu recado foi dado Foram belas palavras mas oque faremos agora? Os campos continuam ativos e matando disparadamente como uma praga de carrapatos num grande boi. Não sei oque você Ta planejando fazer mas que seja rápido. — Disse Igor enquanto recarrega uma pistola em cima de uma mesinha de uma velha casa abandonada

— Eu não preciso me apressar Igor, tudo estará bem quando ocorre bem. Não devemos ter pressa o futuro nos aguarda, nos salvaremos Iuri e Alex daquele maldito lugar. — Katia sorria fraco como se não tivesse motivo pra sorrir, bem ela realmente não tinha

Kátia se deita num banco grande parecia um banco de igreja, a mesma olha pro teto do lugar que caía aos pedaços e pensava sobre tudo oque estava acontecendo e a pressão que sofria dos seus companheiros; o medo de perder seus dois amigos Iuri e Alex a qual ela não pode proteger. Katia se pegava pensando em sua amada Laura que havia morrido a muito tempo atrás mas a cena de sua morte não saía da sua cabeça ela não tinha motivos pra sorrir mas algo a mantinha de pé, ela tinha a convicção de ver seus irmãos e amigos viverem em uma sociedade melhor sem discriminação de raça, cor e sexualidade aonde todos vivem bem e felizes. Kátia adormece.

— muitos me taxam como louco e muitos me idolatram, eu estou fazendo uma limpeza no nosso mundo. Retirando a sujeira que esse mundo tem, as pessoas e suas corrupções oque nem deve ser ch%m$d@ ◇♧….

Algo estava errado com o pronunciamento do presidente a imagem e o som cortava não conseguia se escuta-lo nem vê-lo a tela estava alternando em cores ate que uma só cor para, a cor preta predomina a tela der repente alguém aparece aparentemente um homem ou uma mulher não dava pra identificar o mesmo ou mesma usava uma máscara parecida com o do filme V de Vingança, uma roupa preta e um fundo preto com códigos de computação verdes que subiam rapidamente sendo impossível sua leitura.

— interrompemos essa programação pra alertar a esse governo sujo e corrupto sobre suas mentiras, a morte de tantos inocentes por causa de uma mera ideologia que o faz acreditar que essas pessoas que você tanto odeia são seres inferiores e que não possuem o mesmo sangue correndo pelas veias. Somos iguais presidente, sangramos da mesma cor, mas ha uma diferença de mim pra o senhor. Eu não mato por preconceito nem nunca matei, eu não possuo sangue em minhas mãos, diferente do senhor. O mesmo escolhe entre duas opções a morte ou a liberdade dos protestantes em campos, sabemos tudo sobre você, estamos presentes no seu meio presidente. Nos somos os Anonymous.

Der repente a visão do presidente volta O mesmo sem expressão de medo ou espanto somente ignora e continua sua mensagem.

— Não devem ser chamados de humanos eu não tenho medo de um bonde de imbecis que se escondem por detrás de mascaras e não conseguem colocar a face em jogo. Não tenho medo de vocês e continuo com minha palavra os campos continuam abertos e a escória será limpa e eliminada! Agora temos um novo decreto. Aqueles que forem pegos usando algum tipo de mascara igual ao do homem do vídeo será preso e executado.

Transmissão encerrada

— NÃO NÃO VOCÊS NÃO IRAO ME MATAR. — Gritou Iuri enquanto era levado pra dentro de uma sala

— Você vai ter um destino pior que a morte seu gayzinho de merda, vai apodrecer aqui. Com fome, com sede e sem ninguém, essa será a sua morte. 
A porta se fecha.

— NÃO NÃO, NÃOOOOO — Os Gritos de Iuri eram abafados pela porta fechada o mesmo batia na porta gritando por ajuda mas ninguém vinha abrir as palavras feriam seu coração, e as memorias… ah as memorias esfaqueavam sua mente

— Interrompemos a programação de hoje pra relatar algo que ocorreu ontem a noite enquanto o presidente fazia um discurso em plena tv aberta, um grupo de hackers chamados anonymous interromperam a transmissão e fizeram uma série e exigências e frases que estão aterrorizando alguns dos cidadãos. Oque será de nós a beira de uma guerra civil?

O mundo tinha cheiro de fumaça, cheiro de morte pelas ruas e estradas. Por onde passava sangue nas paredes e gritos de dor eram vistos e ouvidos por toda a cidade e por todo país.

— Kátia eles ja cumpriram oque deveriam cumprir, agora cabe a nos mudar o nosso futuro mudando nosso presente. — Disse Cris 

— Chega de palavras, eles não mudam e não mudaram. Precisamos agir agora e hoje, provavelmente todos nos campos estarão mortos ate a meia noite inclusive Alex e Iuri. — Disse Igor 

— Já entendi aonde querem chegar, fugitivos estão chegando aos muitos aqui, já estamos lotados de pessoas. Estamos com uma quantidade muito boa iremos invadir a central Da. Aquele lugar é carregado de armas de todos os tipos assim poderemos libertar o nosso povo do inferno em que estão vivendo.

Katia, Igor e Cris se preparavam para a invasão todo um plano era feito.
— Bem Cris você fica responsável pelos alarmes e câmeras de segurança, Igor você pelos guardas e eu pelas armas. Bem o resto de vocês ficara aguardando que eu de o sinal para que entrem e peguem tudo que conseguirem assim poderemos sair dali e voltar pelo esgoto. Todos prontos? O plano esta em execução! — Disse Katia

Cris invade o sistema da central colocando imagens fakes nas telas das câmeras, Igor se dirige para a porta da frente avistando dois guardas o mesmo se aproxima.

— PARADO AGORA SENHOR! — Alertou um dos guardas
Igor não para e os mesmos se aproximam dele com as armas na suas cabeças, dois dos protestantes vem por detrás do guardas e levantando seus capacetes desprotegendo seus pescoços e os cortando com facas afiadas.

— Muito bem agora peguem as armas e me sigam, Katia ja pode agir! — avisou Igor a Kátia por um walkie talkie

Katia se dirige pro lugar entrando e encontrando dois guardas que logo a param mas diferente de Iuri eles já a golpearam com um empurrão no chão colocando a arma na cabeça dela, os dois protestantes que salvaram Igor chegam e atiram nos dois guardas ate eles pararem de se mexer. Kátia suspira e se levanta, pega uma das armas e chega ao cofre, digitando a senha a qual Cris havia passado a mesma abre, haviam armas de todos os tipos e Pra varias ocasiões. 

— Bem mandem todos entrar! — Gritou Katia
Vários protestantes entram pelas portas do cofre e começam a carregar as armas para fora. Der repente um alarme alto começa a tocar.

— KATIA ELES DESCUBRIRAM SAIA DAI AGORA! KÁTIA AGORA RÁPIDO! — Gritava Cris 

— AVISEM A TODOS PRA IREM EMBORA AGORA! — Gritou Katia
Alguns dos protestantes que haviam roubado um caminhão colocavam as armas dentro e iam embora, Igor comandava mas alguns em outro caminhão também indo embora, sobravam alguns e Kátia.

— Porque não foram embora? — Perguntou Kátia
— Ficaremos aqui, e se for pra morrer que morremos aqui.
Os guardas chegavam e começavam a atirar, começava uma luta entre os protestantes que ficaram e os guardas.
— Va KATIA AGORA VA! — Gritou um dos protestantes 
— NÃO posso deixar vocês! 
— NÃO HA OUTRA OPÇÃO, MORREREMOS PELA REVOLUÇÃO. 

Em meio a tiros fumaça e sangue Kátia chorava e corria em direção ao esgoto, ao olhar pra trás o mesmo protestante que a salvara havia levado uma bala na testa, a mesma contem o choro e continua correndo ate chegar no esgoto, abre a tampa e entra no mesmo.

— Noticia urgente de ultima hora a Central DA foi invadida por protestantes essa tarde, as armas que haviam no local que ate então eram pra uso militar e estavam prestes a serem mudadas de local foram totalmente roubadas, armas de todos os tipos. Guardas foram encontrados mortos no local junto com vários protestantes, a polícia achou um bilhete em cima do corpo de um protestante a qual estava escrito "Se não nos escutaram com palavras que nos escutem com balas" a situação esta alarmante o governo dispersou tropas que estão vasculhando a cidade inteira hoje e continuaram ate acharem; em relatos de guardas que sobreviveram a líder dos protestantes estava sim no local mas logo na chegada das forças armadas fugiu e no meio de tanta coisa desapareceu. Estamos a beira de uma guerra civil! Oque o governo fará? Oque os protestante faram? É isso que iremos ver nos próximos capítulos dessa história que parece não ter fim.

Devido a baixa que ocorreu no roubo das armas na Central DA vários protestantes que estavam em campos foram levados pra morte por fuzilamento, Câmara de gás e campo minado. Dava pra escutar de longe todos aqueles barulhos, as pessoas chorando o desespero na alma dava pra sentir, a respiração ofegante segundos antes do coração parar de bater em um estalar de dedos.
Pra quem andava pelo local dos campos a visão era, protestantes encostados em uma parede guardas altamente armados. Protestantes entrando dentro de uma sala sem esperança de sair, eram tantos e todos os dias chegam mais não sabia da onde vinham. Talvez o governo tivesse se juntando com países próximos e levando os protestantes de lá pra os campos da Rússia. Bem por último dava pra se ver o desespero no olhar sem saber aonde pisar sem saber pra onde correr ou andar, o sangue sendo expirrado pelos ares enquanto um fleche de luz e fumaça eram emitidos.

— Deus ama tanto seus filhos, porque esta deixando isso acontecer conosco? Por acaso somos diferentes dos demais? Não somos filhos de Deus? — Um protestante resmungava enquanto as lagrimas escorriam no rosto em direção a ultima remessa de câmara de gás daquele dia.

— Deus não ama o pecado em que vocês vivem aberrações, o destino de vocês é a morte e o fogo eterno do inferno. Deus não os ama. — Disse um policial logo fechando a Câmara

— Igor eu espero te ver antes da morte.. não sei aonde estás agora nem se Ta pensando em mim ou achando que eu já estou morto, bem de qualquer jeito você não esta errado.. estou morto por dentro já, eu não suporto mais viver nesse mundo a morte é uma velha amiga a qual eu logo verei, se não nos vermos aqui espero que se Deus nos aceitar no céu que a gente se veja lá. — Falava Iuri enquanto suspirava lentamente encostado na parede limpando as lagrimas com um pedaço da sua roupa que já estava rasgada

— Ah meu querido Alex aonde estas agora? Queria que você pudesse ler isso que estou a escrever eu te amo incondicionalmente mas não tive a chance de te dizer, Então depois que a gente se encontrar novamente eu te direi e vou te abraçar e dizer "Ai pelo menos a ideia de ser Hacker deu certo" e iremos sorrir juntos. — Recitava Cris enquanto escrevia as mesmas palavras num papel e guardava no bolso

Cris gostava de imaginar historias que provavelmente não aconteceriam em sua vida.

— Laura eu ainda estou aqui sabia? Eu ainda luto por nós, pelo nosso povo mas não sei se aguentarei por muito tempo é doloroso vê-los morrer e saber que eu não posso ajudar por enquanto eu pensei que tudo fosse se resolver e que independente de tudo não precisaríamos usar a violência pra sermos escutados pelo povo e pelo governo. Mas agora eu vejo que tudo não se passava de um cenário falso que eu criei na minha mente pra tentar relevar tudo oque anda acontecendo, desde a sua morte e nosso ultimo beijo as escondidas atrás daqueles arbustos quando Iuri e Igor nos encontraram e você morreu de vergonha… — Katia sorri enquanto as lágrimas desciam

— Mas sabe de uma coisa Laura? Eu farei isso valer a pena não vou abandonar o barco, da onde você estiver me vendo sei que está orgulhosa de mim e sei que você ainda deve me amar…

A Última Batida do Meu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora