Capítulo 6

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Acordo e vejo Pietro que dormir tranquilamente ao meu lado na cama, observo sua respiração que fruir lentamente em suas narinas e sinto uma enorme vontade de acaricia seu rosto, contenho minhas mãos e apenas o observo enquanto dormir.

Quem diria que alguns meses atrás, nos detestávamos e agora ele está aqui, dormindo ao meu lado, na verdade, eu nunca o detestei, eu sempre o admirei em segredo e sempre o achei forte e inabalável.

Mas agora o vendo deitado aqui ao meu lado, percebo o quanto ele é frágil, e tudo que eu quero, é protege-lo, de tudo que possa feri-lo ou machuca-lo.

(....)

Bom dia, minha mãe fala enquanto descemos as escadas, venham vamos tomar café. — Bom dia papai, — bom dia Luca.

 _Você deve ser o Pietro, ele pergunta se colocando de pé. — Sim, senhor. Pietro diz apertando a sua mão.

vamos sente-se, meu pai fala apontando para o lugar vazio ao meu lado na mesa.— Bom, vocês vão ser voluntario na distribuição dos materiais e alimentos, que a escola vai realizar na terça,

_Sim! falo servindo um pouco de suco para Pietro, que me olhar sorrindo.

 _Os seus pais sabem que você passou a noite aqui, — meu pai está viajando a trabalho.

E a sua mãe, — querido! minha mãe diz olhando para ele com uma expressão séria.

Eu falei alguma coisa errada, meu pai pergunta confuso — minha mãe faleceu quando eu era pequeno, Pietro diz antes que minha mãe possa dizer alguma coisa.

Há eu sinto muito, — não se preocupe, está tudo bem, ele diz mostrando um sorriso simpatico para meu pai.

Senhora Bianchi, muito obrigado por me receber em sua casa, o café da manhã estava maravilhoso, ele falar enquanto deixamos a cozinha.

_Não precisa agradecer, você é sempre bem vindo aqui, — foi o prazer conhece-lo Pietro, meu pai diz apertando sua mão, — igualmente senhor.

_Eu vou acompanha-lo até aporta, falo guiando-o até a saída, — bom, me desculpa pelo meu pai.

_Não se preocupe com isso, ele diz parando no portão, — bem obrigado.

Pelo quer,— há por tudo, principalmente por esta ao meu lado ontem à noite. 

Quando você precisar, você sempre poderá conta comigo, digo abraçando-o, ele demora um pouco para aceitar o meu abraço, mas logo em seguida, colocar seus braços em volta de mim, e me abraça com força.

Sinto seu coração que bater forte sobre o meu peito e percebo sua respiração ofegante, enquanto as lagrima quentes que cai do seu rosto, molham meu pescoço.

Bom, até amanhã, ele diz me soltando e logo em seguida caminha até o taxi, que está estacionado em frente à minha casa.

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Na terça-feira, estamos no ônibus a caminho de Calábria, uma região pobre no sul da Itália, a onde vamos distribuir as doações arrecadadas na festa beneficente que meu pai organizou.

Observo Pietro, que está sentado no outro lado do ônibus, ele está distraído com paisagem que passar rapidamente como freches de luz diante dos seus olhos.

_Empolgado para chegar ao nosso destino, Sebastian, pergunta se sentando ao meu lado.

_Sim, e você — estou muito empolgado, cara pensar na quantidade de gente que vamos pode ajudar com essas doações.

_Então o fato de não termos que ir à escola hoje, não tem nada ver com essa sua empolgação.

_Como você pode pensar isso de me, ele falar fazendo drama, tá o fato de não termos que ir a aula hoje, é sim muito legal e realmente me deixar empolgado.

Mas também está aqui, ajudando essas pessoas é algo muito especial para mim, — eu sei que sim, digo lhe dando um sorrisinho.

Depois de distribuirmos as doações, fomos ajudar a restaurar uma escola da região.

O que você estar fazendo, pergunto quando Sebastian começa a pintar a parede de uma formar errada.

—Não é assim, seu bobo, você começa de cima para baixo, assim a pintura ficara, mas uniforme.

 _Ta bom senhor Picasso,— obrigado pelo elogio falo jogando um pouco de tintar nele.

Há você não fez isso, ele fala surpreso — você não faria isso, pergunto quando ele ameaça jogar tintar em me.

 _Meninos parem com isso, o coordenador falar nos repreendendo — salvo pelo gongo, ele diz abaixando o pincel.

_Eu vou pegar água, você quer um pouco — eu estou de boa, ele diz voltando a pintar.

_Você me dá uma água por favor, peço para Pietro, que está em uma barraca servindo os voluntários.

Claro! aqui, — obrigado, — vocês estão precisando de ajudar lá, ele pergunta apontando para escola — a não, já estamos terminando.

Moço, jogar a bola de volta, um grupo de crianças pedem, apontando para bola de futebol, que parar diante dos meus pés.

Ok! falo fazendo um gesto com a mão, pegou a bola e começo afazer algumas em baxadinhas. Os garotos correm até mim e me observam enquanto brinco com a bola,

_Você pode nos ensina — um dos garotos pergunta se aproximando.

_Claro digo jogando a bola para ele, que sorrir com minha resposta.

Depois de terminarmos nosso trabalho, nos despedimos dos moradores e voltamos para o ônibus.

 Eu posso me senta com você, o meu amigo fez o meu a sento de cama, pergunto apontando para Sebastian, que dormir como um bebê em nos nossos assentos.

Pietro responde - tirando sua mochila para que eu possa me acomodar. 

_Foi muito legal o que você fez pelas crianças, — há aquilo! Não foi nada, falo meio em vergonhado.

Existe alguma coisa que você não saiba fazer bem, — bom deixar eu pensar, não eu acho que não, —seu convencido, ele falar sorrindo.

Depois de algumas horas na estrada, todos já estão dormindo exausto do trabalho que fizemos, inclusive Pietro, que cochilar ao meu lado.

Sua cabeça balança para lado e para o outro, com chacoalhar do ônibus, encosto meu ombro no dele e deixo sua cabeça cair sobre ele.

Me atento a paisagem que passar rapidamente pelos os meus olhos, enquanto ele dormir profundamente sobre o meu ombro.           

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