Além do Sangue

Capítulo 17

Como é mesmo que ele fez, pergunto para meu pai que está imitando a reação do meu tio de ontem à noite, — se você vai deixa esse garoto ofende a memória do nosso pai assim, eu não vou compactuar com isso, ele falar nos fazendo rir.

_ Ele sempre foi dramático desse jeito, — sim, ainda mais quando éramos jovens.

_Como era a sua relação com o vovô, pergunto enquanto passo um pouco de geleia no pão.

 Bom, era boa, o meu pai nunca foi de demostra muito os seus sentimentos, eu acho que por conta da sua posição como chefe da máfia, então ele meio que tinha que manter a sua pose de durão, mas em casa ele era exatamente o contrário disso, ele nos tratava com carinho e nos dava muita atenção, então nós tínhamos uma ótima relação.

Então o que nós vamos fazer nesse domingo de natal, eu pensei em pedimos uma pizza e assistirmos filmes na tv, O que vocês acham, minha pergunta nos olhando.

 _Eu acho uma boa ideia, — eu também falo levantando a mão, — ok! Então pizza e filmes.

Quem será, meu pai pergunta quando o interfone tocar, — eu vou ver, — deixar eu faço isso ele diz fazendo um gesto para que minha mãe permaneça sentada.

 Bom dia senhor Bianchi, eu sou o policial Estevam e vim intima-lo a comparece na delegacia para presta depoimento sobre a tentativa de assassinato contra senhor Giovanni Mancini, ontem à noite.

 Querido o que tá? Acontecendo, —não é nada querida, deve ser um engano, por favor pegue o meu casaco e minha carteira, eu preciso acompanha o polícia até a delegacia.

_Pai o que ouve, — o pai do Pietro foi vítima de uma tentativa de assassinato ontem à noite, — o quê, e eles estão pensando que você é o responsável por isso.

 _Querido eles só estão fazendo o seu trabalho, tudo vai se resolver, não se preocupe.

Subo as escadas de pressa e vou para o meu quarto, pego o meu celular que está carregando e ligo imediatamente para Pietro, atende por favor, falo quando ele demora atender, mas sou direcionador para caixa de mensagens, tento, mas uma vez e ouço sua voz no outro lado da linha que soar carregada de tristeza.

_Pietro eu sinto muito! eu acabei de saber, em que hospital você está,

_No hospital central de Pisa, — ok eu já estou caminho, — eu estou com medo, — eu sei, mas vai ficar tudo bem, eu já estou indo, falo encerrando a ligação e logo em seguida tiro o meu pijama. 

Você está indo ver o Pietro, — sim, falo pegando meu casaco no armário, — amor você achar uma boa ideia, imagina como está o clima por lá, eu tenho medo que eles te tratem mal.

_ Eu preciso ver ele e dizer que o papai não tem culpa pelo que aconteceu, eu não posso deixa-lo sozinho agora.

_Eu entendo querido, mas toma cuidado — quando a senhora tiver alguma notícia do papai por favor me avise, —eu te aviso sim, dá um abraço no Pietro por me, — ok! Digo fechando a porta.

Por favor, eu gostaria de saber sobre um Paciente, você é o que do paciente, bem eu sou...— Luca, ouço a voz do Pietro me chamando.

Eu sinto muito, digo o abraçando, como ele está, — eu não sei muito bem, mas parece que ele está fazendo uma cirurgia nesse exato momento, mas os médicos disseram que o caso dele é muito difícil e eles estão fazendo tudo que podem para salva sua vida.

E como isso aconteceu, — segundo os policias e algumas testemunhas, eles estavam tentando fugindo de outro carro que os perseguia, mas por conta da velocidade que eles estavam, o carro acabou capotando, o motorista morreu na mesma hora, mas o meu pai chegou aqui muito mal. Essa já é a segunda cirurgia que ele está sendo submetido, eu não quero perde o meu pai também, eu não quero ficar sozinho, — ei! você não está sozinho, eu sempre vou estar ao seu lado.

 O que você está fazendo aqui, uma mulher pergunta mim olhando com uma expressão de raiva, — tia porque você está falando assim com o Luca, Pietro pergunta confuso.

_ Você não lhe contou, ela diz cruzando os braços, — contar o quer, Pietro pergunta me olhando sério.

_Eu conto então, você sabia que o pai dele é o principal suspeito da tentativa de assassinato contra o Geovani.

 _O quer, — Pietro o meu pai nunca iria fazer isso, é tudo um engano, ele já está na delegacia esclarecendo tudo.

_Há meu deus, ele diz colocando as mãos na cabeça, — Pietro... — Não toque em mim, ele grita quando tento chegar perto.

_Por favor acredite em me, o meu pai nunca iria fazer isso, — vai embora Luca, por favor.

_Mas Pietro! — Vai embora... Ele grita virando as costas para me.

Faz dois dias que eu não vejo o Pietro, ele não atende minhas ligações e nem responde as minhas mensagens, isso de alguma forma tem me deixado louco, após investigarem a polícia concluiu que o meu não tinha nada a ver com tentativa de assassinato contra o senhor Mancini, mas mesmo assim, a família do Pietro acredita que o meu pai mandou assassina, eu não sei o que fazer para ele acreditar me. Se pelo menos ele atendesse as minhas ligações, eu poderia dizer algo que pudesse fazer ele acredita em mim,

_Ouço meu celular tocar e rapidamente o pego, Pietro falo tão rápido que não percebo quem está me ligando.

 _Há oi Sebastian, — oi! Eu preciso te conta uma coisa, — o que foi, pergunto percebendo o seu tom de voz sério.

_O pai do Pietro faleceu ontem à noite, ele diz de uma só vez.

Como você soube, — bem, o Luigi me contou, ele queria falar para você, mas eu achei melhor que eu desse essa notícia.

Como você está, — eu não sei Sebastian, tudo que consigo pensar agora é como o Pietro está se sentindo nesse momento e eu só queria estar ao lado dele, mas eu não posso poque ele pensa que o meu pai é o culpado por tudo isso, então eu não sei como estou me sentindo agora.

_Você pode me dar uma carona hoje à tarde, — claro, mas para onde você que ir, — eu te conto no caminho, digo encerrando a ligação.

_Como você sabia que o funeral iria acontece aqui, — eu já vim aqui com o Pietro, a mãe dele está enterrada nesse cemitério.

_ Você quer mesmo fazer isso, — sim, eu preciso olhar nos olhos dele e dizer que minha família não tem nada a ver com o que aconteceu.

_Então como vai ser, -—bem, a cerimônia está quase acabando, então quando ele estiver saindo, eu vou conversa com ele — ok! vamos espera.

 _Luca, ele está saindo, Sebastian fala abaixando o vidro do carro, — eu vou lá digo abrindo a porta do carro.

_Pietro podemos conversa, — não tenho nada para conversa com você Luca, — temos sim, e você vai me ouvi.

_Você quer sair daqui, não basta o mal que o seu pai causou a nossa família, você ainda vem nos tortura com sua presença indesejável, a sua tia fala, se colocando na sua frente.

_Tia por favor me espera no carro, eu já vou.

O que você quer Luca, — você pode olhar nos meus olhos e acredita quando eu digo que o meu pai não teve nada a ver com isso, você pode para de ouvi o que as outras pessoas estão dizendo e acreditar no nosso amor, porque eu te amo, por favor não desista de nós.

Não existe, mas nós (Luca), acabou, depois da formatura eu irei me muda para Veneza com minha tia e tudo que eu quero é ficar bem longe de você e dessa sua família maldita que tirou o que eu tinha de mais precioso, que era o meu pai. Então por favor, fique bem longe de me, ele diz enxugando as lagrimas do seu rosto, e logo em seguida, anda em direção ao carro.

Pietro, Pietro.... grito chamando o seu nome, mas ele apenas me ignora e entra no carro.

Sinto a chuva sobre mim enquanto estou ajoelhado no chão, e tudo que me vem à mente, são as palavras, que transpassam meu coração como frechas.

Luca vem, vamos para casa, Sebastian diz me ajudando a se levantar do chão, enquanto ele dirigir de volta para casa, encosto minha cabeça no vidro do carro e sinto as lagrimas que insisti em cair dos meus olhos.