Amor Vital ;; jjk + pjm

Jantar Às Estrelas

Boa leitura!

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Desde o último contacto entre Jungkook e Jimin, passou-se um mês e meio. Ambos continuaram a conviver um com o outro, aproximando-se cada vez mais. Além disso, tinham um ótimo combustível — Kim Taehyung. Jungkook estava a viver um sonho, poder almoçar, estudar e conviver com Jimin era típico de um sonho para o mais novo. Apaixonava-se um pouco mais a cada dia que passava com o loirinho.

Jeon começou a frequentar os ensaios do mais velho, sob a desculpa que também gostava de dança. Park acabou confrontando o mais novo sobre ele ir aos seus concertos e sobre Taehyung pedir os bilhetes para ele. Jeon inventou que sempre teve vergonha do mais velho e que, como era mais próximo de Taehyung, e o próprio era próximo de Jimin, era a única forma de poder assistir aos concertos. Inventou que tinha o visto na Internet e que desde então tornou-se um grande fã do seu talento.

Bem, ele não gostava de mentir a Jimin, mas ao menos as desculpas funcionaram.

Taehyung assistia a tudo de camarote e sorria sempre ao ver o brilho que Jungkook tinha nos olhos ao estar com Jimin. Era um amor incomparável, jamais visto. Park não ficava muito atrás e começava a se soltar mais no que diz respeito a amizades. Contudo, Jungkook tivera sido o pioneiro e, por isso, tinha uma base mais forte com ele.

Park estava tão enrolado nessa amizade que não se acharia mais a ponta da corda. Ele gostava tanto de Jungkook, o mais novo rejuvenescia-o, dava-lhe forças para ser quem era, se soltar e isso era uma sensação tão boa, sensação que Jimin adorava sentir. Podemos comparar essa sensação a um calor forte no peito de Jimin.

Calor. Curioso.

Com essa proximidade toda e com um incentivo de Kim, Jimin decidiu convidar Jungkook para um jantar no restaurante — o tal convite que Taehyung insistia em chamar de encontro e Jimin de apenas uma saída.

No momento, Park estava na porta do restaurante acompanhado da sua mãe. A mulher trajava uma saia justa bordeaux, com uma camisa branca com os botões na mesma cor da saia. Tinha uns sapatos pretos, não muito altos, mas que a faziam ficar uns centímetros maior do que o filho. No que dizia respeito a Jimin, o mesmo vestia um fato cinza, sem gravata.

— Ele está atrasado, não? — a mulher olhou no relógio de ouro fino que tinha no pulso.

— Ele está quase sempre, ele atrapalha-se um pouco — Jimin riu, abaixando a cabeça e olhando para os seus sapatos pretos. — Foram três os ensaios que ele chegou a tempo.

— Olha, lá está ele — a mulher cutucou o filho que olhou imediatamente em frente. Ao ver o moreno chegar às pressas, sentiu um alívio. Ele tinha sempre a preocupação em chegar a horas.

— Jungkook! — exclamou, aproximando-se do mais novo.

Jeon aproximou-se e parou, apoiando as mãos nos joelhos, mostrando o seu cansaço. Depois de recuperar o fôlego, ergueu-se e sorriu para Park. Jimin aproximou-se ainda mais do mais novo, ajeitando o cabelo do mesmo que estava desajeitado.

— Des… Desculpa o atraso — murmurou, nervoso pela proximidade do mais velho. — E-eu sei que chego sempr-

— Está tudo bem, Ggukie, eu não me importo de esperar — olhou para Jungkook, que o encarava com o universo todo nos seus olhos. Ao perceber o apelido que lhe dera, ressentiu-se e não perdeu tempo em se desculpar — Desculpa, eu…

— Eu amei o apelido — sussurrou, com um sorriso mínimo. Park assentiu, sem coragem de olhar nos olhos do maior, e desviou-se para que Jungkook fosse à frente. — A tua m-mãe…