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Epígrafe

- Pelo poder investido a mim por Deus, eu vos declaro Rei e Rainha de Andorra, pode beijar a noiva. – Essas foram as palavras do Arcebispo de Andorra, então Poncho tomou meus lábios em um beijo apaixonante e cheio de desejo.

Bem, depois do ocorrido há alguns meses atrás, Alfonso passou por uma cirurgia de alto risco, ficou meses em repouso, nosso casamento precisou ser adiado e então nos casamos em julho, em pleno verão no hemisfério norte, mas tudo valeu a pena.

- O que minha Rainha tanto pensa? – Perguntou o meu marido para mim com sorriso que só ele tem. – Em nada, só nos últimos acontecimentos e em como nossa vida mudou para melhor. – Ele sorriu e tomou meus lábios com um beijo exigente e apaixonante.

- Hmmm entendi, será que minha esposa poderia me conceder a honra de uma dança?

- Claro, onde estariam meus modos em recusar uma dança do Rei não é mesmo? – Dei um sorriso zombeteiro, quando levantei pisei na barra do meu vestido e quase caí, foi como a troca de olhares no nosso primeiro encontro. Ele me segurou em seus braços e olhou bem no fundo dos meus olhos a mesma sensação que senti quando nos conhecemos estou sentindo agora.

- Eu acho que você gosta de cair em cima de mim. – Ele deu risada e o acompanhei.

- É talvez eu tenha uma queda por você sim. – Gargalhamos juntos, então ele me ajudou a me recompor.

Fomos ao centro da pista de dança, uma música lenta tocava e noite que ao meu lado estavam as minhas duas melhores amigas, Maite com um belo anel de noivado e Dulce, com um barrigão enorme, minhas suspeitas estavam certas, ela estava grávida mesmo e o bebê é para chegar por esses dias.

Dançamos com nossos pares a noite inteira, bem, não a noite inteira até o pequeno Pablo resolver chegar no fim da festa e deixarquase todo mundo desnorteados, principalmente Alfonso, Ucker e Levi.

Alguns anos depois...

- Por favor crianças venham cantar parabéns para a Princesa Larissa! – Pediu Mai, ela estava linda grávida de gêmeos era um casal, Levy como sempre muito apressado já havia escolhido o nome deles seriam Antônio e Antonella, homenagem ao avô de Mai e a bisavó de Levy e minha.

Larissa estava linda hoje estava completando dez anos, quem diria que a quatro eu estaria esperando a minha menininha, ela se chamaria Mel, quando contei para Poncho de início ele quase desmaiou, pois estávamos mesmo pensando em fechar a fábrica e a Mel veio para fechar com chave de ouro.

Começamos a cantar parabéns e logo os menores Pablo e Ferdinando, meu filho, gritaram atacar e logo estavam comendo s doces todos demos risadas, eles eram alguns meses de diferença, para ser mais exata sete meses.

A festinha ocorreu tudo bem e estava sentada no banco apreciando a brisa da noite, sem crianças, sem protocolos só eu e meu bom livro.

- O que a minha Rainha está pensativa? – Indagou-me o meu marido.

- Nada, só aproveitei que as crianças dormiram cedo e vim aproveitar a noite junto com a Mel. – Sorri para ele e acariciei minha barriga, por mais que esteja recente a minha gestação, estava com quatro meses, ela já estava aparecendo e com três meses e meio o médico real conseguiu ver o sexo do bebê, suspirei inalando aquele doce frescor da noite. – Sabe, eu acho que nossa história terminou com um final feliz. – Disse ao meu Rei.

- Na verdade, nossa história está apenas começando. – E assim ele me beijou de uma forma que jamais nos beijamos, era um misto de vários sentimentos bons e ele tinha razão nossa história estava apenas começando.

FIM.

O PRÍNCIPE DO LESTE - O CASAMENTO REALOnde histórias criam vida. Descubra agora