Quatro

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Pervertida. Era exatamente assim que eu estava me sentindo, uma pervertida. Eu sabia que eu com certeza era uma.

Eu não iria para o céu pensando dessa forma, na bíblia diz para não cobiçar a mulher dos outros, não é? O quão mais grave isso é, se o outro ser o meu pai. Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Por que eu estava me sentindo atraída por ela? Isso não é algo normal, ela é a mulher do meu pai. Nem quando Sina namorava Nour eu me sentia atraída por ela, e ela tinha nossa idade.

Talvez seja porque Nour não ficou nua em sua frente, Any.

Ninguém é de ferro, ainda mais eu que estou na adolescência e meus hormônios estão a flor da pele, mesmo assim não acho uma justificativa concreta para minha vontade de agarra-la naquele provador. Isso era loucura.

Agora, eu estava deitada em minha cama enquanto minha respiração estava falha, eram exatamente uma da manhã e eu havia acabado de me masturbar pensando nela. Que droga. Eu me sentia suja, mas ao mesmo tempo eu parecia querer mais e meu pau não estava querendo me ajudar, era como se não aliviasse.

Levantei-me e vesti minha cueca novamente, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e desci até o andar de baixo. Já estavam todos dormindo.

Peguei um copo d'agua e uma garrafa, pois eu sabia que apenas um copo não me ajudaria com o calor que eu estava sentindo. Parecia que a cada vez que eu fechava os olhos, ela aparecia completamente nua em minha frente, ou então com as maravilhosas lingeries que ela havia experimentando em minha frente. Que droga, Savannah.

Subi novamente decidida a dormir, mas claro levando o copo e a garrafa para poder me ajudar caso eu não conseguisse dormir e o calor não abaixasse.

Assim que passei pela porta do quarto do meu pai, ouvi gemidos e parei rapidamente, virei-me para a porta e fiquei estática ali.

— Oh, sim, Simon. — Savannah dizia ofegante e entre gemidos.

Porra, até seu gemido era gostoso.

Senti meu pai acordar novamente e eu queria matar Savannah por isso. Droga. Seus gemidos se intensificavam cada vez mais e entre eles ela dizia o nome do meu pai.

O meu ficaria muito melhor na boca dela. Cale-se, Any.

Balancei negativamente minha cabeça tentando parar com todos esses pensamentos impuros, praticamente corri até meu quarto e fechei a porta. Eu sabia que meu amiguinho não sossegaria.

É, Any, lá vamos nós bater mais uma.

                                 ***

Sábado. Eu adorava sábados, quer dizer, eu amava sábados. Simplesmente pelo fato de saber que no outro dia eu não precisaria levantar cedo para ir à escola. E, também, sábado era o famoso dia de maldade, o dia que eu iria beber e ficar com alguém, quem sabe até mais.

Pela primeira vez eu me sentia realmente necessitada de transar com alguém, eu já estava cansada da sensação de não estar satisfeita, porque a masturbação só havia piorado a minha vontade, ou seja, nada como um bom sexo para me relaxar e fazer com que eu parasse de pensar merdas sobre Savannah.

Desci as escadas animada e ao chegar na cozinha Savannah estava dançando animada enquanto preparava panquecas vestindo apenas uma camiseta do meu pai. Isso era realmente estranho.

— Bom dia, Savannah!

— Bom dia, morena! — Ela disse sorrindo, e eu me assustei pelo apelido novo, mas ela parecia muito feliz. A noite deve ter sido realmente boa, ao contrário da minha. — Obrigada pela ajuda ontem, seu pai amou a lingerie branca!

Minha Querida Madrasta | SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora