Trinta e três

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                      3 semanas depois...

Soraia não apareceu no dia seguinte, não telefonou, e muito menos avisou que não havia ficado na cidade. Entretanto, Sofya nos ligou e contou sua decisão de voltar pra sua cidade, ela disse também que pelo que conhecia sua mãe, Soraia não demoraria para ligar.

Savannah até ficou um pouco mal, mas depois ela se acalmou e disse que sabia que logo conversaria com sua mãe sobre, por mais chateada que ela estivesse, Soraia não conseguiria ficar sem falar com ela.

Hoje, nós estávamos no nosso novo apartamento, terminando de arrumar as coisas na prateleira do nosso quarto.

Meu pai voltaria em uma semana, e ele pediu que quando chegasse nós não estivéssemos lá.

— Ai meu Deus! Não acredito que terminamos! — Savannah disse sorridente.

— Finalmente! Eu não aguentava mais tanto pó e coisas para arrumar. Estou totalmente exausta, amor. — Fiz bico.

— Totalmente? Que pena, achei que iríamos estrear nossa nova cama e quarto hoje. — Ela mordeu os lábios.

— Você realmente não presta, não é, Clarke? — Semicerrei os olhos e sorri.

Savannah sentou em meu colo e me beijou ferozmente, não foi preciso de muito para meu amiguinho acordar. Ela rebolava lentamente em meu colo.

Apertei seu bumbum e em seguida, subi minhas mãos por suas costas até seu cabelo e o puxei. Ela mordeu meu lábio.

— Gostosa — Sussurei e ela sorriu.

Deitei na cama deixando-a por cima de mim. Dei um tapa em sua bunda e puxei sua cropped pra cima, ela me ajudou a tirá-la e eu pude ter a visão do seus seios.

— Não quero preliminares, quero que você me foda logo — Savannah disse fazendo bico.

— Você quem manda, meu amor. — Inverti as posições e tirei seu shorts e sua calcinha, quando ia tirar minha calça, Savannah me empurrou, invertendo novamente as posições. Ela tirou minha calça e minha cueca e então se posicionou em cima da mim para sentar em meu pau. Encostei minhas costas na cabeceira da cama.

Ela foi sentando devagar, e logo começou a rebolar em meu pau. Meu Deus, aquela visão era a melhor.

Savannah começou a quicar lentamente e depois aumentou a velocidade, agarrei seu bumbum com as duas mãos e a ajudei com os movimentos. Ela gemia alto e eu podia gozar só de ter a visão dela de olhos fechados gemendo.

— Any — Ela gemeu. Ela olhou em meus olhos enquanto gemia e eu também gemi, não tinha como aquilo ser mais excitante.

Ela alternava entre quicar e rebolar, e eu só sabia gemer. Levei uma mão em seu clitóris e com o dedão comecei a estimulado enquanto ela quicava, logo ela gozou e eu também. Ela me abraçou e deitou sua cabeça em meu ombro.

— Eu te amo tanto. — Ela disse.

— Eu também amo você, meu amor. — Sorri.

Savannah dormia tranquilamente, mas eu tive um sonho com minha mãe, acordei assustada e não consegui mais dormir.

Levantei da cama e fui até o banheiro, lavei meu rosto e me encarei no espelho. Meus olhos estavam inchados de tanto que já havia chorado, no sonho ela me dizia coisas lindas que apesar de tudo eu seria muito feliz, ela também disse coisas lindas sobre Savannah, confirmando que tudo o que eu fiz por ela valeu a pena — mas disso eu não tive dúvidas. Algumas pessoas não acreditam que você pode pode ter algumas confirmações por sonhos, mas eu acreditava fortemente que sim. Isso me confortava, me fazia sentir a presença da minha mãe e sendo verdade ou não, eu preferia acreditar que sim.

Ouvi batidas na porta e sequei meu rosto, abrindo a porta rapidamente e apagando a luz para que Savannah não percebesse que eu havia chorado. Assim, o quarto ficou com pouquíssima luz.

— Você está bem, meu amor? — Savannah perguntou.

— Estou, meu anjo. Apenas precisei ir ao banheiro — Dei-lhe um selinho e a puxei para deitar na cama. Quando deitamos Savannah falou:

— Você está mentindo.

— Não estou, Sav. Está tudo bem.

— Se eu ligasse a luz do quarto agora, tem certeza que eu não veria seus olhos inchados? Seu travesseiro está ensopado, Any.

— Eu só senti falta da minha mãe, amor.

— Apenas isso?

— Estou com saudades do meu pai também. Eu só tenho ele, não quero perder o que temos, sabe? Ele é tudo pra mim.

— Você não vai perdê-lo, meu amor — Ela me deu um selinho demorado e voltou a falar — Você acha realmente que seu pai que considera você a coisa mais importante da vida dele e que passou por cima da própria felicidade pra te ver feliz vai virar a cara? Ele não vive sem você, Any. Ele só está... chateado.

— Eu roubei a mulher dele, Savannah.

— Você falando assim parece cruel demais. — Pude vê-la fazendo careta — Meu pai me ligou noite passada.

— Por que não me contou? — Perguntei, confusa.

— Porque ele me contou algo que me deixou meio sem reação.

— O que?

— Meu pai já namorou sua mãe e digamos que seu pai a roubou do meu.

— Oh — ri — Dessa história eu já sabia.

— Então, hoje meu pai é extremamente grato ao seu pai por isso, caso contrário seu pai não teria você e consequentemente eu também não estaria aqui. Mesmo que antes meu pai fosse um babaca. Pode ter certeza que seu pai sabe que não é o fim de tudo, ele sabe que pode aparecer alguém ainda. Antes ele não estava aberto a isso, agora é totalmente diferente.

— Mas... — Ela me interrompeu.

— Se eu não tivesse conhecido seu pai, consequentemente não teria conhecido você. As coisas às vezes acontecem de um jeito louco é complicado, mas o propósito é bom. Foi isso o que aconteceu com a gente, Any.

Olhando por esse lado, era difícil dizer que Savannah não tinha razão. Eu nunca havia pensado assim, sempre estava me culpando por roubar a felicidade do meu pai, mas não é o fim para ele. Claro que eu preferia que as coisas tivessem sido diferentes, mas não foi assim.

— Você tem razão — Suspirei.

— Ah, sabe como é, eu sempre tenho — Ela riu e eu revirei os olhos.

— Convencida.

— Que te ama muito.

— Eu também te amo, amor — Beijei-a

Ah, eu amava muito mesmo.

Minha Querida Madrasta | SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora