Doze

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Deitei-a na cama lentamente enquanto a beijava intensamente. Suas mãos percorriam meus cabelos, costas inquietamente, eu podia sentir o gosto do vinho de seus lábios. Ela estava tão quente.

Puxei seu vestido e com a ajuda dela o tirei lentamente, ao mesmo tempo que eu queria acabar logo com isso, eu também queria aproveitar cada momento como se fosse o último. Até porque, de fato seria.

— Me fode logo, Any — Ela pediu, manhosa e eu quase perdi minhas forças.

— Para que tanta pressa, amor? — Perguntei.

— Não aguento mais tanta vontade de você. — Ela disse ainda mais manhosa.

— Mas não precisamos ter pressa. — Sorri maliciosa e ela riu.

Apertei seus seios, e abocanhei-os, chupando um e apalpando o outro e vice-versa. Savannah apenas mordia os lábios enquanto puxava meus cabelos levemente.

Desci até sua intimidade trilhando beijos até chegar nela. Tirei sua calcinha e abri suas pernas beijando sua virilha e coxas.

Ela estava tão molhada...

Enquanto dava beijos em sua intimidade, penetrei-a com dois dedos e ela gemeu alto.

— Any! — Ela gritou — Any, Any?

Abri os olhos assustada e a encarei. Savannah me olhava com uma expressão confusa no rosto.

Eu estava imaginando tudo aquilo? Oh, não. Merda.

— Vem, Any, você precisa deitar.

— Você realmente vai me deixar na vontade, Any? — Ela perguntou, frustrada.

— Savannah, você bebeu. Nem sabe o que está falando.

— Sei sim, eu quero que você me fode, Any. — Ela disse, irritada.

— Então por que não fala isso quando está sóbria? Eu não vou transar com você pra que amanhã você nem saiba o que aconteceu. Se você está carente, se masturbe, mas não me coloque no meio disso. — Agora quem estava irritada era eu.

Sentei-a na cama e sai do quarto, batendo a porta e fui para o meu, trancando-o em seguida. Eu esperava que Savannah não viesse até aqui. Eu estava exausta.

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Acordei com várias batidas na porta, e eu queria matar quem estava me acordando aquela hora.

Levantei irritada e fui me arrastando até a porta, mas assim que abri, toda minha raiva evaporou e a única coisa que eu soube fazer foi pular em seu colo.

— Papai! — Eu disse animada.

— Moranguinho! — Ele me apertou e eu sorri — Quantas saudades de você.

— Eu estava morrendo de saudades também.

— Desculpe ter te acordado, mas eu não me aguentava mais de saudades.

— Tudo bem, papa. Você é a única pessoa que eu não me importo que me acorde.

— Certo — Sorriu — Amo você.

— Eu também amo você. — Sorri.

Ele me abraçou de lado e me puxou para descer com ele, eu sabia que ele queria tomar café com todos juntos, era típico do senhor Simon, principalmente quando ele chegava de surpresa, como hoje.

Savannah já estava sentada a mesa e quando me viu sorriu. De duas, uma: Ela não se lembrava de nada, ou estava fingindo.

— Bom dia, Any. — Ela disse sorridente.

— Bom dia, Sav. — Sorri e me sentei ao lado do meu pai.

Savannah estava também estava ao lado dele.

O café da manhã inteiro foi com ele falando como havia sido a viagem e como ele estava feliz de estar de volta, do tanto de saudades que ele sentiu e de uma novidade que ele esperou todos nós terminarmos de comer para contar.

— Minhas meninas — Ele disse assim que terminamos e se levantou da cadeira — Vocês sabem o quanto vocês são importantes pra mim, vocês são a minha família e eu fico muito feliz pela amizade que está crescendo entre vocês! — Ele sorria todo bobo e nós continuamos olhando para ele sem entender — E eu pensei muito nesses dias, e tomei uma decisão muito importante. Eu tenho certeza que tenho o apoio de minha filha, mesmo sem ela saber. savannah, meu amor — Ele pegou a mão de Savannah puxando-a para que ela se levantasse.

Ai. Meu. Deus.

— Savannah, eu sei que posso estar sendo um pouco precipitado demais, mas há um ano atrás eu conheci uma garota maravilhosa que me encantou tanto, eu amo você. E eu queria saber se você aceita se casar comigo?

Savannah me encarou assustada e depois olhos para meu pai que continuava com aquele sorriso bobo nos lábios. Ela sorriu e então o beijou.

— Mil vezes sim! — Ela disse animada — Eu amo você, meu amor.

Eu estava estática, sem reação alguma. Eu realmente fui pega de surpresa, não esperava que ele fosse tomar uma decisão dessas logo agora. Casar apenas com um ano de namoro, não era muito cedo não?

Assim que o momento love acabou, eu me levantei e abracei os dois, tentando parecer o mais animada e feliz possível.

— Parabéns! Eu estou muito feliz por vocês! — Sorri.

— Obrigado, filha. — Seus olhos brilhavam.

— Obrigada. — Lauren sorriu.

— Eu amo vocês! — Ele disse sorrindo e nos abraçou.

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— O que você quer, Gabrielly? — Sina atendeu o telefone meio ofegante.

— Não acredito que você está transando a essa hora, Sina Maria! — Perguntei, indignada.

— E tem hora para transar, meu amor? — Ela perguntou, maliciosa.

— Sinto muito por ter interrompido o seu momento de prazer, mas eu realmente preciso conversar com você. E como você sabe eu sou exclu... — Ela me interrompeu.

— Dá pra você falar logo, Soares? — Ela gritou impaciente, me fazendo rir.

— Meu pai pediu Savannah em casamento.

— Mas ele não está viajando? — Ela estava confusa

— Ele voltou hoje de surpresa e após o café da manhã ele a pediu em casamento.

— E isso não é bom?

— Deveria, mas ontem a noite depois que a Sabina foi embora ela estava comendo na cozinha e veio com uns papos estranhos, aí eu percebi que ela estava bêbada. Então eu a levei para o quarto dela, pra ela dormir e ela pediu pra que eu fizesse sexo com ela.

— Como assim? — Ela perguntou, assustada — E o que você fez?

— Eu disse que não ia transar com ela, até porque no outro dia ela não lembraria de nada. Eu não sou louca, Sina.

— Oh meu Deus! Eu nem sei o que dizer. Você precisa conversar com ela, Any.

— Pra que? Pra ela dizer que não lembra de nada mesmo se lembrar?

— Então deixe como está, e lide com isso. As vezes foi apenas a bebida que fez ela falar merda.

— Dizem que a bebida entra e a verdade sai.

— Nem sempre, Any.

— Tudo bem, tudo bem. Volte para sua transa, depois nós falamos. Te amo.

Desliguei o celular e me joguei na cama.

Eu precisava ver Sabina.

Minha Querida Madrasta | SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora