Oito

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Estava quase saindo da cozinha, a dois passos da porta quando ouvi a voz de Savannah baixinha, sensual com uma mistura de inocência que ela com certeza não tinha.

— Any, me beija?

Paralisei.

Parei de respirar, e pisquei os olhos repetidas vezes raciocinando o que eu havia acabado de escutar.

Será que eu estava ficando louca?

Girei meus calcanhares em direção a Savannah que me olhava esperando alguma reação minha, mas eu ainda custava a acreditar no que eu havia escutado.

— O que você disse?

— Any, me beija? — Ela repetiu, mas agora eu sentia um certo medo em sua voz.

Se eu a beijasse agora, talvez o meu desejo por ela diminuiria e eu deixaria toda essa loucura de lado. Isso me traria tanta paz.

Porém, eu estaria traindo cruelmente meu pai e isso não é justo, eu não sou assim, nunca fui uma traidora.

Se eu não a beijasse, talvez minha loucura só aumentaria e ela me perturbaria cada vez mais, só que aí eu ainda seria uma filha não traidora. Ou será que pensamentos impróprios também contam como uma traição?

Mandei meus pensamentos para a puta que pariu quando Savannah mordeu seu lábio, me encarando. De proposito ou não, funcionou, porque eu quase voei em cima dela.

Nosso beijo não tinha absolutamente nada de calmo, o desejo que nele estava explicito era enorme, e parecia ser de ambas as partes. Suas mãos foram direto para meu cabelo, puxando-o com tanta força que parecia até que ela sentia raiva.

Mordi seu lábio e o puxei devagar, voltando a beija-la em seguida. A filha da puta beijava bem para caralho, e eu sabia que isso não terminaria bem, mas no momento eu realmente não estava nem aí.

Encostei-a no armário e subi sua blusa, percebendo que ela estava extremamente arrepiada com o meu toque, desci os beijos de sua boca até seu pescoço e ela suspirou.

Sua mão desceu até meu pau e ela apertou levemente, enquanto eu ainda beijava seu pescoço. Abri seu short e tirei-o rapidamente, jogando em algum canto da cozinha que eu não vinha ao caso agora.

Coloquei-a em cima da bancada e abri suas pernas, sem enrolar muito me abaixei um pouco para chupa-la, ela enroscou sua mão em meus cabelos quando eu comecei a passar a língua por toda sua intimidade e chupar seu clitóris lentamente. Ela mordia os lábios como se segurasse os gemidos.

Penetrei-a com dois dedos enquanto a chupava e fiz movimentos rápidos, ela gritou e seus gemidos começaram a ficar descontrolados, enquanto ela se contorcia e puxava meus cabelos. Céus, eu poderia gozar só de ouvi-la gemendo.

— Merda, Any — Ela disse entre gemidos enquanto eu a penetrava com mais um dedo.

Seus gemidos não eram nada contidos e ela se contorcia cada vez mais, rebolando em minha boca. Merda, por que ela tinha que ser tão gostosa assim?

Não foi preciso de muito para que ela se desmanchasse em minha boca, e seu gosto era tão maravilhoso quanto ela. Eu precisava de mais, eu queria mais.

Ela desceu da bancada e rapidamente suas mãos foram até meu short e o tirou, revelando meu amigo que estava extremamente animado, e agora mais ainda com seu toque.

Ela se abaixou e passou a língua por toda a extensão do meu pau, e depois o abocanhou, assim como ela, levei minha mão até seu cabelo e a enrosquei ali, puxando-o a cada movimento mais intenso. Deixei-a guiar os movimentos, suas unhas cravaram e minhas coxas enquanto ela ia cada vez mais fundo com a boca me fazendo gemer. Essa garota era ótima no que fazia.

A campainha tocou me fazendo dar um pulo e ela se afastou rapidamente, fazendo com que um bico surgisse em meus lábios. Droga, eu queria gozar.

— Merda — Murmurei.

O som da campainha ecoou pela casa mais uma ver e eu me vesti rapidamente, enquanto Savannah fazia o mesmo. Eu não disse nada e apenas sai em direção a porta para abri-la, com certeza era Sina.

— Oi, meu amor! — Sina disse sorridente.

— Oi, minha vaca! — Sorri e ela gargalhou, entrando.

— Eu sou toda carinhosa com você e aí você retribui me xingando. Eu também te amo.

— O que você estava fazendo?

— É — Pensei um pouco — Eu estava no banheiro — Menti.

Savannah saiu da cozinha séria e ao ver Sina sorriu.

— Olá, Sina! — Ela disse sorrindo.

— Hey, Savannah! — Sina também estava sorrindo — Como você está, hein?

— Eu estou bem, e você?

— Estou ótima.

— Bem, eu estou indo me deitar um pouco. Minha dor de cabeça deu uma atacada.

Apenas assentimos e ela subiu. Sina me olhou com os olhos semicerrados e assim que ouvimos a porta se fechar ela cruzou os braços.

— Agora me fala o que você realmente estava fazendo.

— Oi? — Perguntei, confusa.

— Você não estava no banheiro, Any.

— Como não, Sina? Agora você tem bola de cristal para observar os outros?

— Bola de cristal eu não tenho, mas você está com a boca extremamente vermelha e Savannah também, e bem, antes de chegar não tinha mais ninguém aqui além de vocês duas, sem contar que você está de pau duro né, então para você me explicar que porra acabou de acontecer aqui?

— Eu preciso explicar alguma coisa?

— Precisa sim. Any, não vai me dizer que vocês transaram? Pelo amor de Deus, me diz que ficou apenas no beijo, por favor.

— Não transamos — Eu disse e ela suspirou aliviada — Mas se você não tivesse chegado agora, teria acontecido sim — Ela arregalou os olhos e passou a mão por seu resto.

— Você só pode estar de brincadeira comigo, Any Gabrielly! — Ela gritou e eu lhe dei um tapa no braço.

— Ela não precisa escutar seu sermão, Sina!

— Ela precisa sim e você também. Que porra vocês estão fazendo, hein? Você está pensando no seu pai em algum momento? E como ela pode retribuir o beijo? Ela chegou há apenas 6 dias, como vocês já estão se agarrando? Vocês nem se conhecem direito. Como ela diz amar Simon se correspondeu ao seu beijo?

— Ela que pediu para que eu a beijasse. — Suspirei.

— Ela o que? — Ela arregalou os olhos novamente — Puta merda, Any. Que merda vocês estão fazendo, hein? Dá para você me explicar, por favor, porque eu definitivamente não estou entendendo.

— Eu não sei, Sina! — Gritei, completamente estressada, exausta e confusa — Eu realmente não sei, tá legal? Eu apenas sinto um desejo por ela que vai além do meu controle, e eu não sei o que se passa na cabeça dela, eu apenas sei que o desejo não parece ser apenas meu. Eu sei também que ela chegou há menos de uma semana, mas eu não sei o que está acontecendo! Eu estou tão confusa quanto você. Não precisa jogar na minha cara a filha da puta que eu estou sendo com meu pai, eu já estou tendo noção disso.

— Então eu espero que pelo menos essa putaria não volte a se repetir, Any. Você sempre odiou qualquer tipo de traição. Eu amo você, você é a minha melhor amiga e eu não vou permitir uma palhaçada dessas nem com você, nem com o tio Ale. Porque você sabe a merda que isso vai dar no fim.

— Eu sei, Sina — Suspirei, sentindo uma vontade incontrolável de chorar. Sina me abraçou forte e eu me permiti a isso.

Eu era uma filha da puta.

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Jurei q tentei postar ontem, mais acabei esquecendo... Amo vcs 💕

Minha Querida Madrasta | SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora