Personagem: Lee Know.
Eu estou digitando essa história com uma só mão, então me perdoe se tiver erros gramaticais.
Eu morava no segundo andar de um antigo prédio de apartamentos e não fazia muito tempo que todos no primeiro andar se mudaram. Tudo começou com uma família que se mudou depois que seu bebê não parava de chorar, o casal sentiu algo de errado enquanto estavam fazendo sexo; no fim de tudo, a polícia prendeu o marido por ele ter atirado com arma de fogo para o chão devido ao que ele chamou de "mãos do diabo". As autoridades ficaram sem entender nada, mas acabou que eu soube bem pouco dessa história.
A um problema onde moro, muitas pessoas já quiseram muito ficar com os antigos apartamentos dos meus vizinhos do primeiro andar, no entanto, costuma durar cerca de seis meses antes delas desistirem da ideia; o tempo mais longo que vi alguém ficar no primeiro andar foi cerca de um ano, mas naquele ponto eles já estavam loucos da cabeça.
Um dia, quando eu estava voltando do trabalho, vi o proprietário Junseo olhando pra mim de lá do terraço; sou amigo do proprietário e sei que ele não iria se jogar de lá, então peguei duas cervejas na minha geladeira, fui até o terraço e ofereci uma a ele; claro que ele disse sim para uma garrafa de cerveja linda daquelas. E nós dois olhamos para a cidade ao nosso redor, era cheio de crimes, drogas, todos os piores tipos de drogas, a única coisa que não era visível ali era a polícia; olhei para Junseo e completamente ao acaso perguntei:
- Ei, por que as pessoas do primeiro andar sempre se mudam depois de tão pouco tempo?
Junseo começou a soar e disse:
- Eles não estão morrendo.
- O que? - perguntei assustado com a resposta.
- É isso mesmo, não à gente suficiente morrendo, e agora eles estão vindo atrás de nós. - Junseo respondeu.
- O que você quer dizer com isso? - pergunto.
Junseo apontou para o prédio de apartamentos do outro lado da rua.
- Olhe para aquele ali, sabe quantas pessoas morreram lá? Quantas vezes você foi acordado com o som de tiros todas as noites por causa do que acontece do outro lado da rua?
Eu olhei para ele e então de volta para o prédio.
- É verdade Junseo, muitas vezes, para ser sincero.
Junseo balançou a cabeça e se ajoelhou.
- Nós últimos meses eles têm recebido cada vez menos ligações da polícia, cada vez menos assassinatos, eles tem sua própria equipe de segurança, as pessoas têm morrido menos lá.
Me afastei-me um pouco de Junseo.
- Ah tá, mas isso não é bom? - ele me interrompeu.
- Olhe para o prédio, eles tiveram problemas de prostituição e drogas lá por décadas, mas agora, eles realizam sessões de reabilitação gratuitas todos os sábados e estão praticamente cercados por polícias disfarçados tentando desmantelar a prostituição!
E novamente, eu reafirmo minha pergunta.
- E então, por que tudo isso é uma coisa ruim?
Junseo se levantou, deu um gole no resto de sua cerveja, olhou para mim e disse:
- Você vai descobrir. - ele jogou a garrafa na lata de lixo no chão e foi embora, me deixando sozinho.
Nos meses seguintes nossa amizade meio que azedou, ele claramente gostava dos problemas que atormentavam os outros edifícios e eu sempre achei isso idiota na parte dele, mas ele estava certo, eu ainda teria minha outra mão se os outros edifícios não tivessem melhorado.
Um ano se passou e as pessoas começaram a sair depois de morar nos apartamentos do primeiro andar por apenas alguns meses ou dias, as pessoas nos andares superiores, assim como eu, estavam ficando tão preocupadas quanto eu; umas das pessoas do primeiro andar, uma menina estrangeira que fazia vídeos para internet chamada Chloe estava planejando se mudar depois de morar no primeiro andar depois de um mês, aparentemente, suas reclamações sobre sempre que ela acordava uma nova roupa sua estava rasgada, ficaram sem respostas.
Algumas semanas depois eu a vi indo em direção ao apartamento de Junseo para entregar a chave, quando estava prestes a bater na porta eu a interrompi, eu disse:
- Ei, posso pegar a chave emprestado de você antes de entregar para Junseo?
- Como assim emprestada moço? ah mas enfim, que se dane, pegue não é mais minha. - então ela largou a chave em minhas mãos e foi embora.
Pensei em dar à Junseo, mas ele tem parecido estar muito distante da realidade, a chave em mãos, decidi fazer algumas investigações.
Naquela noite, desci as escadas para o antigo apartamento de Chloe e destranquei a porta. O apartamento inteiro estava cheio de nada além de Pilares de concreto, era difícil andar ao redor deles, eram muito próximos em um espaço tão apertado; eu não poderia imaginar morar aqui nem por uma semana muito menos um mês ou três ou nem só um ano.
Eu toquei em um dos pilares, e ao tocar aquilo me deu um tipo de sensação estranha, saí depois de 2 minutos; eu estava planejando ir até Junseo e devolver a chave, dizendo que o inquilino anterior a deixou cair, mas antes que percebesse eu estava deitado na minha cama prestes adormecer, muito cansado naquele dia.Quase morri aquela noite.
Tive a mesma sensação, a mesma sensação perturbadora que tive ao tocar em um daqueles malditos pilares, exceto que a sensação estava em meu tornozelo, mas não entrei em pânico, embora eu tenha sentido novamente em torno do meu pulso, eu só entrei em pânico quando senti em volta do meu pescoço; abri meus olhos em pânico quando percebi que não estava respirando, não apaguei as luzes quando adormeci e percebi que o que estava me fazendo ter aquelas sensações eram mãos, mãos feitas de concreto, vi mais duas delas emergirem em torno de mim tentando agarrar minha outra mão e perna livres, olhei para minha cômoda e alcancei com a mão livre, a mão de concreto se aproximando e minha respiração sumindo; abri a gaveta mas de onde estava deitado, não conseguia ver o que havia dentro, fiquei em pânico e senti o aperto da mão no meu pescoço, estava prestes a desmaiar.
Assim que minha visão ficou preta, minha mão agiu por conta própria e eu consegui pegar a arma que estava dentro da minha gaveta e atirei na mão de concreto que segurava meu pescoço, ela recuou imediatamente e eu atirei na outra mão que segurava meu tornozelo, alguns estilhaços de concreto atingiram meu pé, mas eu estava em pânico demais para me importar, a outra mão foi capaz de agarrar o sapato do meu outro pé e eu imediatamente a chutei para longe meu sapato indo com ela. Imediatamente me levantei mas percebi que havia mais uma mão segurando meu pulso e várias outras se levantando lentamente, mesmo com aquela mão feita de concreto segurando meu pulso fui capaz de levantar com força e velocidade suficientes para tentar correr para fora da minha janela; eu estava em pânico, sem pensar direito ou entender o que estava acontecendo uma onda de emoções, sonhos e coisas que eu queria fazer passaram pela minha cabeça, comecei a chorar e não tinha mais bala na arma, a outra mão ainda segurava firmemente meu pulso, nesse momento de desespero enfiei minha mão no bolso e puxei um canivete cortando minha mão para escapar, comecei a gritar logo depois.
Já se passaram duas semanas desde aquela noite, tenho escrito tudo isso com uma das mãos, por mais doloroso e tedioso que seja, tenho vivido com um amigo enquanto procura outro lugar para morar, algumas horas atrás o noticiário local noticiou que o antigo prédio aparentemente havia sido interditada; todos os inquilinos morreram sufocados, eles foram encontrados dentro das paredes de concreto do prédio.
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𝐏𝐄𝐓𝐈𝐓𝐄𝐒 𝐇𝐈𝐒𝐓𖣠𝐈𝐑𝐄𝐒 𝐃'𝐇𝐄𝐔𝐑𝐄 𝐃𝐔 𝐂𖣠𝐔𝐂𝐇𝐄𝐑
Horror⩩ᅠ𝗌𝗂.𝗻𖦹𝗽𝗌𝖾ᅠ珞ᅠ૮ ๑ˊᯅˋ๑ ა ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀★ 잘 ﹏ 왔 ♥︎ 어 ⌗ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀✦⁎°₊•ᡕᠵ᠊ᡃ່࡚ࠢ࠘⸝່ࠡࠣ᠊߯᠆ࠣ࠘ᡁࠣ࠘᠊᠊ࠢ࠘𐡏 * + .♡ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 🧊 ૪ ࣪˖ histórias que contam acontecimentos sobre oito garotos adolescentes, que passam por dias indesejados ou até mesmo o mais traumá...