Capítulo 10

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Uma coisa que eu preciso dizer antes de começar esse capítulo, é que eu o escrevi com toda a minha alma e todo meu coração, ele foi escrito 100% sob o som de "Calendário" de ANAVITÓRIA e eu estou apaixonada por ele.

Espero que vocês gostem tanto o quanto eu gostei de escrevê-lo

Não se esqueçam de VOTAR e COMENTAR e de SEGUIR @lhua_theauthor no insta e boa leitura.

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Li foi deitado na cama se tremendo de dor, o coitadinho estava todo encolhido na posição fetal se tremendo de medo, ele não fazia ideia do que estava acontecendo, seu corpo reagia de maneira estranha e ele podia sentir as mãos dos prostitutos tirando a sua roupa, lhe deixando completamente nu, sem com que ele conseguisse impedir, ele não tinha forças pra nada.

Foi quando ele começou a chorar copiosamente, ele soluçava e arquejava de dor e medo, ele sentia como se sua sanidade estivesse por um fio e ele fosse apagar a qualquer minuto, mas tinha algo que o impedia, era como se dentro de si, tivesse algo que o mantivesse acordado exatamente para sentir toda aquela dor.

− Cha... chama o me... meu pai... por... por favor! - Pediu soluçando. - Ou o... mamã.

− Seu pai não pode nem chegar perto de você nesse estado, garoto. - Um ômega respondeu se sentindo incomodado pelo cheiro alheio. - Não é porque ele é seu pai que o torna imune aos seus feromônios.

Uma beta se aproximou da cama e despejou uma caixa com diversos brinquedos eróticos em cima da cama chamando a atenção do puritano que não fazia ideia do que eram aqueles objetos, ele decidiu ignorá-los e se encolheu ainda mais, derramando algumas lágrimas de dor, ele só queria que aquilo acabasse e ele pudesse voltar para casa.

Os prostitutos se retiraram e desceram para o salão onde encontraram Tao passando tão mal quanto o garoto lá em cima, a parte de cima de suas roupas estavam abertas e ele respirava pesadamente, seus cabelos estavam presos e o alfa era abanado pela cafetina que tentava manter a tranquilidade do garoto.

− Ele está pedindo para chamar os pais, ele está acabado tadinho. - Daiyu olhou para o Lan.

− Vamos chamá-lo. - O jovem só faltou sentir o coração sair pela boca.

− De jeito nenhum! - Declarou de vez. - A senhora sabe o que meu tio, o líder Lan, o Lóngwáng-Jun, vai fazer comigo depois de descobrir que eu trouxe a preciosidade dele para a vila sem sua permissão e o levei pra um puteiro durante o cio?! A morte vai ser pouco perto do que ele vai fazer comigo!

− Então, porque não sobe e resolve esse problema de vez?! - Indagou dando uma sequência de tapas no garoto. - Tome vergonha na sua cara, rapaz! Ele é o seu ômega, não é!? Vai deixar o coitadinho sofrendo lá em cima sem saber o que está acontecendo só por que está com medinho do papaizinho dele?! Você é um alfa! O meu melhor cliente durante os últimos cinco anos!

− Porque meu pai morreu!

− Não interessa, você foi! − Falou decida provocar o garoto. - Talvez o pai dele esteja certo em não gostar do relacionamento de vocês...

Aquilo chamou a atenção do garoto.

− Afinal se você tem a capacidade de passar o cio com um desconhecido, mas não consegue subir naquele quarto e ajudar quem ama... só prova o quanto o líder Lan estava certo em não querer que você se envolvesse com o filho dele, talvez você não seja o cara certo para casar, nasceu apenas para ser um libertino, mas não esqueça que até o seu pai que é o maior dos libertinos, não deixou Zizhen na mão quando precisou e é até por isso que você está aqui.

Amor Eterno II - Mo Dao Zu ShiOnde histórias criam vida. Descubra agora