Capítulo 4: Colin.

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ᴄᴏʟɪɴ: ᴘᴀssᴏ ᴘʀᴀ ᴛᴇ ʙᴜsᴄᴀʀ ᴀᴏ ᴍᴇɪᴏ-ᴅɪᴀ.
ᴍᴇʟᴀɴɪᴇ: ᴏᴋ.
Mᴇʟᴀɴɪᴇ: ᴛᴇᴍ ᴀʟɢᴜᴍᴀ ᴄᴏɪꜱᴀ ꜱᴏʙʀᴇ ᴠᴏᴄê ϙᴜᴇ ᴇᴜ ᴅᴇᴠᴀ ꜱᴀʙᴇʀ, ᴄᴀꜱᴏ ꜱᴜᴀ ғᴀᴍɪʟɪᴀ ᴘᴇʀɢᴜɴᴛᴇ?
Cᴏʟɪɴ: ᴛᴇɴʜᴏ ᴀʟᴇʀɢɪᴀ ᴀ ғʟᴏʀᴇꜱ.
Mᴇʟᴀɴɪᴇ: O ϙᴜᴇ?! ʜᴀʜᴀʜᴀᴀʜᴀ ϙᴜᴇ ᴇꜱᴛʀᴀɴʜᴏ.
Cᴏʟɪɴ: ᴇᴜ ꜱᴇɪ. Aʟɢᴜᴍ ғᴀᴛᴏ ᴇꜱᴛʀᴀɴʜᴏ ꜱᴏʙʀᴇ ᴠᴏᴄê?
Mᴇʟᴀɴɪᴇ: ᴛᴇɴʜᴏ ᴀʟᴇʀɢɪᴀ ᴀ ᴄᴀᴍᴀʀãᴏ.
Cᴏʟɪɴ: Oᴋ, ɴᴀᴅᴀ ᴅᴇ ғʀᴜᴛᴏꜱ ᴍᴀʀɪɴʜᴏꜱ ᴘᴀʀᴀ ᴠᴏᴄê ᴇɴᴛãᴏ.

Troco mensagens com Melanie depois do café da manhã. Espero quebrar essa barreira entre nós e criar uma intimidade maior com ela.

Visto minha calça jeans,  camisa preta e meus tênis. Pego minha jaqueta e vou para a garagem.

Entro no carro e começo a dirigir. Não preciso de GPS, pois já sei o local que ela mora, é bem perto da empresa que trabalhamos.

Chego lá e pergunto ao porteiro qual é o número do apartamento dela, ele me diz e eu subo. Aperto a campainha e espero escorado na parede.

- Já estou indo!

Ela abre a porta e eu dou de cara com a melhor imagem que eu já vi na vida.

Nunca tinha visto Melanie com outra roupa sem ser as que veste pro trabalho. Ela está usando um vestido florido até as canelas, com um decote na perna esquerda. A parte superior da roupa deixa seu pescoço totalmente exposto. Seu cabelo está tão enrolado como sempre, e ela está usando brincos de pérolas.

Meu Deus, como ela está divina.

Seu semblante se franze, e eu percebo que estou há muito tempo encarando ela.

- Já está pronta?

- Ainda não, só falta colocar os sapatos. Pode esperar aqui dentro enquanto eu termino. - ela diz, abrindo espaço para eu entrar.

O apartamento é pequeno, mas é tão... ela. Tem algumas plantas e livros, sua decoração minimalista, mas os detalhes me lembram da pequena brecha de personalidade que ela me deixa ver. Me sentei no sofá enquanto esperava ela terminar de se arrumar.

Alguns minutos depois ela sai de seu quarto e para em minha frente.

- Terminei. vamos? - ela diz, carregando sua jaqueta jeans em uma das mãos.

- Vamos. - pego a jaqueta de suas mãos e abro a porta pra ela sair.

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Quando chegamos no condomínio, estacionei em frente a casa de minha mãe.

Depois de descer do carro, coloquei a mão em suas costas para levá-la para dentro. Ela se retraiu um pouco, mas logo se recompôs.

- Não precisa se sentir desconfortável quando eu a toco, não vou fazer nada que você não queira.

E era a verdade. Não importa o quanto eu deseje ela, não vou obrigá-la a nada.

- Eu sei. E se você tentasse alguma coisa, eu arrancaria sua pele. - ela fala calmamente, como se não tivesse acabado de me ameaçar de morte.

Aos seus pésOnde histórias criam vida. Descubra agora