Capítulo 9

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Olá, leitores!!!

Como foi o fim de semana de vocês?

Bom, vamos para mais um capítulo?

Espero que estejam gostando da história!

Boa leitura à todos!!!

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     Meu Deus, não acredito nisso, é o menino "esquisito da lanchonete"... Vocês lembram dele?

      Assim que percebo que é ele, me viro e tento não olhá-lo, mas, pude perceber que ele também estava cabisbaixo, abatido. "Será que ele também está doente? " Eu lembro do dia que o vi saindo da farmácia chorando, com uma bolsa de remédios.

      E uma coisa que não posso deixar de comentar, como ele é lindo! Seus olhos azuis mesmo cheio de lágrimas, são lindos. "Aiinnn, que pena que tá dando em vê-lo assim... Como assim pena, Hannah? Ah, quer saber tô nem aí pra esquisitice dele, pra ele ser assim, deve ter um bom motivo. É Hannah, você tem razão.... Acho que vou falar com ele... Será que devo? Ou será que não? Aaah, que dúvida crueeeel!!! Ah, vou falar" Penso.

– Oi, tudo bem? – Viro em direção a ele e digo.

– Acho que se nós estamos aqui, é porque nada está bem... – Diz ele, com uma voz doce, mas, triste.

– Você tem razão! – Respondo, deixando cair uma lágrima em meu rosto.

– Por que você está chorando? – Ele me pergunta, deixando rolar uma lágrima em seu rosto também.

– Não esperava passar pelo o que estou passando... — Digo, curvando minha cabeça, pois comecei a sentir uma dorzinha incômoda.

– Você é a menina que esbarrou em mim na lanchonete, não é? – Ele pergunta.

– Pois é, que coincidência! – Respondo.

– Quem está doente na sua família? – Ele pergunta.

– Você está falando com a próxima "defunta" da cidade! – Respondo, desacreditada da vida.

– Ei, não fala assim... Você com certeza é importante para sua família e eles te amam, e saiba que Deus também. – Diz.

      "Só o que faltava, ele também é cristão..." Pensei, revirando os olhos e me virando na direção oposta da dele.

– O que você tem? – Ele me pergunta.

– Tumor cerebral, e pelo o que entendi, a parte esquerda do meu cérebro já está praticamente toda comprometida, então cuidado... Posso me alterar e querer te matar aqui a qualquer momento, pois não controlo mais as minhas ações. – Respondo dando uma leve risada, enquanto enxugo as lágrimas.

– Ah não, você não vai querer me matar! – Ele fala, tentando sorrir em meio a tanta tristeza.

– E você, está morrendo também? – Digo, tentando me recompor.

– Ah, queria poder dar a minha vida por ela. – Ele fala e logo já se abate novamente.

      "Shiiiii, ela? Deve ser namorada, noiva, ou algo assim... Que bustrica, hein Hannah!"

– Ela? Sua namorada? – Pergunto, um pouco curiosa.

– Não, não tenho namorada! Eu falo da minha irmã... – Diz.

– Ah sim... – Respondo um pouco sem graça. – Mas o que ela tem? – Pergunto.

– Câncer no pulmão, e já está em um estágio avançado. O médico disse que ela tem pouco tempo de vida, e eu não sei mais o que fazer... Eu busco em Deus, forças para continuar orando e lutando por ela, buscando por um milagre. Ela é tudo que eu tenho nessa vida, não sei o que seria de mim se eu a perdesse. – Ele conta, chorando absurdamente.


      Eu fico com pena e seguro sua mão, que por sinal estava muito gelada e suando frio.

– Olha, eu não acredito muito em Deus, mas meus pais são cristãos. Eu respeito, só não acredito. Mas se eu acreditasse, eu diria a você para não desistir, e continuar buscando, pois se Ele te prometeu algo, Ele vai cumprir. – Digo, nem acreditando no que acabei de falar.

O POSSÍVEL, IMPOSSÍVEL (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora