Olá, leitores!!!
Como foi o fim de semana de vocês?
Bom, vamos para mais um capítulo?
Espero que estejam gostando da história!
Boa leitura à todos!!!
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Meu Deus, não acredito nisso, é o menino "esquisito da lanchonete"... Vocês lembram dele?
Assim que percebo que é ele, me viro e tento não olhá-lo, mas, pude perceber que ele também estava cabisbaixo, abatido. "Será que ele também está doente? " Eu lembro do dia que o vi saindo da farmácia chorando, com uma bolsa de remédios.
E uma coisa que não posso deixar de comentar, como ele é lindo! Seus olhos azuis mesmo cheio de lágrimas, são lindos. "Aiinnn, que pena que tá dando em vê-lo assim... Como assim pena, Hannah? Ah, quer saber tô nem aí pra esquisitice dele, pra ele ser assim, deve ter um bom motivo. É Hannah, você tem razão.... Acho que vou falar com ele... Será que devo? Ou será que não? Aaah, que dúvida crueeeel!!! Ah, vou falar" Penso.
– Oi, tudo bem? – Viro em direção a ele e digo.
– Acho que se nós estamos aqui, é porque nada está bem... – Diz ele, com uma voz doce, mas, triste.
– Você tem razão! – Respondo, deixando cair uma lágrima em meu rosto.
– Por que você está chorando? – Ele me pergunta, deixando rolar uma lágrima em seu rosto também.
– Não esperava passar pelo o que estou passando... — Digo, curvando minha cabeça, pois comecei a sentir uma dorzinha incômoda.– Você é a menina que esbarrou em mim na lanchonete, não é? – Ele pergunta.
– Pois é, que coincidência! – Respondo.
– Quem está doente na sua família? – Ele pergunta.
– Você está falando com a próxima "defunta" da cidade! – Respondo, desacreditada da vida.
– Ei, não fala assim... Você com certeza é importante para sua família e eles te amam, e saiba que Deus também. – Diz.
"Só o que faltava, ele também é cristão..." Pensei, revirando os olhos e me virando na direção oposta da dele.
– O que você tem? – Ele me pergunta.
– Tumor cerebral, e pelo o que entendi, a parte esquerda do meu cérebro já está praticamente toda comprometida, então cuidado... Posso me alterar e querer te matar aqui a qualquer momento, pois não controlo mais as minhas ações. – Respondo dando uma leve risada, enquanto enxugo as lágrimas.– Ah não, você não vai querer me matar! – Ele fala, tentando sorrir em meio a tanta tristeza.
– E você, está morrendo também? – Digo, tentando me recompor.
– Ah, queria poder dar a minha vida por ela. – Ele fala e logo já se abate novamente.
"Shiiiii, ela? Deve ser namorada, noiva, ou algo assim... Que bustrica, hein Hannah!"
– Ela? Sua namorada? – Pergunto, um pouco curiosa.
– Não, não tenho namorada! Eu falo da minha irmã... – Diz.
– Ah sim... – Respondo um pouco sem graça. – Mas o que ela tem? – Pergunto.
– Câncer no pulmão, e já está em um estágio avançado. O médico disse que ela tem pouco tempo de vida, e eu não sei mais o que fazer... Eu busco em Deus, forças para continuar orando e lutando por ela, buscando por um milagre. Ela é tudo que eu tenho nessa vida, não sei o que seria de mim se eu a perdesse. – Ele conta, chorando absurdamente.
Eu fico com pena e seguro sua mão, que por sinal estava muito gelada e suando frio.
– Olha, eu não acredito muito em Deus, mas meus pais são cristãos. Eu respeito, só não acredito. Mas se eu acreditasse, eu diria a você para não desistir, e continuar buscando, pois se Ele te prometeu algo, Ele vai cumprir. – Digo, nem acreditando no que acabei de falar.
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O POSSÍVEL, IMPOSSÍVEL (CONCLUÍDO)
EspiritualEssa história relata a vida de uma jovem, que não fazia ideia do que o futuro havia lhe reservado. Muito estudiosa e inteligente, Hannah não imaginava que algo iria acontecer, fazendo com que ela deixasse a faculdade por um tempo e muito menos que e...