Capítulo 17

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(arrasta pro lado que tem música 💃)

Arthur Venturi

Vê-la daquele jeito ontem a noite me partiu o coração, ela dormiu depois de um tempo nos meus braços e eu acabei dormindo aqui com ela.

Já é de manhã e ainda é cedo, Peter me ligou por causa das várias ligações no celular dele e de Ayla, eu expliquei mais ou menos o que aconteceu e disse que Ayla falasse com ela depois.

Luana se mexe em meus braços e eu percebo que ela acordou quando ela se senta.

- Me desculpa por isso - é a primeira coisa que ela fala

- Não foi nenhum problema, agora quer me explicar o que aconteceu? - pergunto

Ela me encara com o rosto meio triste

- Eu tenho tido o mesmo pesadelo desde que minha mãe morreu... Entrei em Pânico, liguei para Ayla e Peter só que eles não atenderam - explica

Eu não falo nada, pego na mão dela que estava sobre a cama e ela entrelaça nossos dedos.

- Vou estar sempre aqui, não se preocupe - digo e ela dá um sorriso de lado

- Luana Taylor me deu um sorriso? Me belisca que eu acho que tô sonhando! - digo e ela revira os olhos

- Você não perde uma não é? - diz e solta nossas mãos indo até o banheiro

Me deito na cama para esperar que ela volte e escuto o som do chuveiro.

Luana Taylor

Ainda bem que nesse banheiro tem água quente, depois da noite eu preciso disso para me relaxar.

Arthur foi o único que me atendeu, eu gosto de estar com ele mesmo não confessando isso para ninguém, o calor do seu corpo contra o meu...sua mão com os dedos entrelaçados ao meu...ele...

-Luana? Tô te chamando a meia hora, seu telefone tá tocando - ouço a voz de Arthur da porta

-Pode pegar a toalha pra mim? - digo e ouço o barulho da porta abrindo

O box do banheiro está borrado por conta da água quente fazendo assim com que ele não me veja.

Arrasto a porta do box para que sua mão entre com a toalha, encaro-o pela pequena brecha, ele parece querer entrar aqui comigo...sorrio maliciosa e ele me olha com o cenho franzido.

- Você...quer entrar aqui? - abro toda a porta do box

Ele olha pro lado negando com a cabeça sério.

- Não brinca comigo... - diz com o maxilar travado

- Nunca brincaria com você - sorrio de lado encarando-o

- Tem... - coloco o dedo em sua boca para que ele se cale

- Chi Chi, eu sei que você quer...

Puxo ele pela gola de sua camisa social branca para debaixo do chuveiro quente.

Nossas bocas e corpos rapidamente se colam, nossas línguas entram numa luta em busca um do outro, ele pega minhas pernas me levantando e me prensando contra a parede, abro sua camisa que ja está transparente por causa da água e a jogo no chão.

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Dangerous love | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora