Capítulo 31

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Luana Taylor

- Você é filha de John Taylor? - arqueio uma sobrancelha e o encaro, ele parecia ter mais ou menos a idade de Arthur.

- Porque a pergunta?

- Sou um amigo dele, e ele sempre me falou de sua filha - sorri para mim e eu sorrio de volta para ele depois que uma idéia surge em minha mente - Você tem os olhos dele

- Muito prazer, Luana Taylor - nos comprimentamos com um beijo no rosto

- Sou Luan Ross, o prazer é todo meu bela dama - sorrio novamente para ele e dou uma olhada ao meu redor vendo Arthur conversando com mais casais que estavam ali.

Havia uma pista de dança perto dele, onde algumas pessoas estavam dançando. Eu só precisaria de um convite para colocar minha idéia em prática.

- Gostaria de dançar? - Até parece que está lendo meus pensamentos Luan!

- Claro que sim - ele me oferece o braço e eu o acompanho até a pista de dança.

Suas mãos vão até a minha cintura e se apoiam em minhas costas nuas, levo as minhas ao seu pescoço e começamos a dançar ao som lento e bom da música que tocava.

- Conheci seu pai através de seu trabalho, ele é um ótimo arquiteto - só é bom em ser arquiteto mesmo, porque em ser pai...

- Realmente, o admiro pelo seu trabalho

- John, só tem você como filha não é? - me gira na dança e vejo Arthur já nos encarando.

Volto meu olhar para Luan e sussurro em seu ouvido encarando Arthur em um sorriso.

- A única.

Luan sorri e Arthur parece bufar de raiva o que me deixa mais louca para provocá-lo.

- Você namora? - pergunto quebrando o silêncio e sentindo o olhar daquele que mais me desejava queimando sobre mim.

- Ainda não...- Dessa vez Luan sussurra em meu ouvido e eu sorrio internamente pois sei que Arthur não para um segundo de olhar.

Olho novamente para onde ele estava e não o vejo mais, tento procurá-lo pelos arredores até onde consigo olhar e nada.

- Hrm hrm - ouço um limpar de garganta e Luan para de dançar encarando o que estava atrás de mim.

Em um sinal silencioso ele faz com que Luan saia dali rapidamente e me viro para encara-lo .

- Vamos dançar - aquilo saiu como uma ordem e sem deixar que eu respondesse ele me puxa pela cintura com força colando meu corpo ao seu.

- O que pensa que está fazendo? - pergunta

- Eu estava dançando - respondo e por dentro eu estava sorrindo por ter conseguido o que queria

- A maneira em que conversavam, a maneira em que ele estava de tocando, chama isso de dançar?

- Com ciúmes Arthurzinho? - sorrio mordendo o lábio e ele trava o maxilar

- Sim, eu estou com ciúmes- me aperta mais ao seu corpo ainda dançando - todos sempre vão olhar para você com segundas intenções e isso me deixa louco

- E olha que eu nem estava de calcinha - sussurro a última palavra - se ele tivesse descido um pouco mais a mão pelo meu quadril teria percebido - falo em um tom de provocação e ele trava fortemente o maxilar

- Não faça isso - me olha sério

- Porque? Porque você não gostaria de imaginar outro homem me tocando como você faz? - talvez eu quisesse que ele ficasse bravo e me "punisse" , depois que eu disse isso atingi o ponto mais fraco dele. O ego.

Dangerous love | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora