Capítulo 39

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Luana Taylor

Escolhi uma roupa mais solta para a noite, optei por um vestido florido azul e um salto branco, prendi meu cabelo em um coque e depois que Arthur terminou de se arrumar nós saímos, acho que essa era a primeira vez que eu o via sem que usasse terno ou estivesse sem roupas, ele usava um short jeans branco e uma camisa polo.

Saímos do quarto no momento em que Ayla e Peter saíram do deles que ficava do nosso lado. Descemos juntos e começamos a andar pelas ruas de Paris.

- E então? Por onde iremos? - pergunto

- Faz um tempo que não venho a Paris mas acho que tem uma praça logo ali - Peter responde

- Com esse guia nós vamos nos perder aqui - Arthur diz e eu rio junto com Ayla.

Peter estava certo, encontramos uma praça grande, tinha uma fonte enorme e pessoas sentadas conversando nos bancos.

Começamos a andar juntos pela praça e de longe eu vi o paraíso, um carrinho de algodão doce!

Olhei para Ayla que me encarou já sabendo o que eu tinha visto, nós somos loucas por algodão doce.

- Vamos naquele carrinho! - Falamos juntas ao mesmo tempo e eles nos olham.

- Como vocês combinaram de falar isso ao mesmo tempo? - Arthur pergunta

- Segredo de melhores amigas - rio com o que Ayla diz.

E assim eles fazem, nos levam até o carrinho onde estava um moço fazendo algodões.

- deux cotons bonbon s'il vous plaît (dois algodões doces por favor) - Arthur fala em francês, talvez pedindo o que queremos, não entendi uma só palavra do que ele disse.

- Você fala francês?

- oui mon soleil (sim meu raio de sol) - é claro que fala, o que esse homem não sabe fazer?

O moço nos entrega o algodão doce e começamos a comer, satisfeitas.

- Eu quero um pouco baby - Arthur sussurra para mim quando começamos a andar pela praça novamente.

- Ah não - ele vem com mão para pegar e eu bato nela fazendo com que se afaste - não toque no meu algodão doce. Porque não comprou um pra você também?

- Só um pedacinho - ele se aproxima novamente com a mão e eu me afasto.

O encaro de longe com os olhos cerrados e ele anda até mim.
Me afasto pela terceira vez, e de novo e de novo.
Ele parece não desistir de roubar meu algodão doce e eu começo a correr.

- Não vão muito longe! - ouço Ayla de longe

Continuo a correr e olho para trás vendo Arthur quase me alcançando. Ele arregala os olhos e parece dizer alguma coisa que não consigo entender.

Volto a olhar para frente e então eu sinto um impacto forte que me faz cair deitada no chão, eu tinha batido em uma árvore.

Eu caí, e tudo começou a girar, fechei meus olhos por alguns segundos e então abri de novo vendo dois Arthur's.

- Você tá bem?

- Se estar vendo dois de você e minha cabeça doer é estar bem, então sim. - respondo com a voz falha.

- Sua testa tá sangrando, mas é só um arranhão. É melhor irmos no médico

- Eu tô em Paris, acha que eu vou perder meu tempo indo em médico? Isso foi culpa sua que quis meu algodão doce, aliás cadê ele?

Ele sai do meu campo de visão e volta me mostrando o algodão doce cheio de terra.

- Ah não - faço um bico triste, eu queria tanto comer aquilo.

- Vem levanta - ele me dá a mão, eu não pego esperando que ele me pegue nos braços.

- Preciso ir no colo, ainda estou tonta - digo dramática, eu não estava tonta.

- O que aconteceu aqui? - Ayla e Peter chegam.

- Eu e meu terrível acidente - Digo para ela, eu ainda estava deitada no chão encarando os três ao meu redor.

Ayla ri e diz:

- Vamos voltar para o hotel

- Ainda quero ir na torre - Digo

- Acho que fica no caminho para lá - Peter responde e Arthur se aproxima de mim para me levantar.

Quando me levantei fiquei tonta novamente e minha vista ficou escura.

- Eu acho que eu vou... - e então tudo escureceu por completo.

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Abro meus olhos lentamente vendo um teto branco, eles me trouxeram para o hospital.

- Você acordou...me deixou preocupado - Arthur levanta da cadeira em que estava sentado.

- O que aconteceu?

- Você desmaiou, o médico disse que está tudo bem. Foi tudo por causa do impacto.

- Quero ir para o hotel

- Vou chamar o médico para examinar melhor e dizer se você pode sair ou não.

Diz e saí, volta alguns minutos depois com o médico. Eu não entendi nada do que ele falou, era tudo em francês.

Arthur conversou com ele e então saímos do hospital, Ayla e Peter estavam esperando na recepção. Na volta para o hotel os meninos riram do tanto que sou desastrada a ponto de parar no hospital por causa de um algodão doce, Ayla me defendeu é claro, até porque ela entendia o quanto aquilo era sagrado para nós.

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Olá babys, como estão?🤍

Luana se superou dessa vez, mas eu entendo, também não deixaria ninguém tocar na minha comida kkkk
Vocês são como nós também?😣

Postei dois cap em uma semana, porque? O porque eu não sei, só deu vontade kakakakak🥰
Votem, comentem e compartilhem pls✨

Até a próxima, bjinhos❤️

Dangerous love | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora